01.05.2013 Views

Plano de Manejo - Instituto Ambiental do Paraná

Plano de Manejo - Instituto Ambiental do Paraná

Plano de Manejo - Instituto Ambiental do Paraná

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Plano</strong> <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> – RPPN Luz <strong>do</strong> Sol Socieda<strong>de</strong> Chauá, 2012<br />

e) Estradas:<br />

As estradas internas da Fazenda Luz <strong>do</strong> Sol que permitem acesso à RPPN necessitam <strong>de</strong><br />

ações <strong>de</strong> conservação como controle <strong>de</strong> focos erosivos, implementação <strong>de</strong> valetas <strong>de</strong><br />

drenagem, e consolidação <strong>do</strong> piso através da <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> cascalho. Caso seja<br />

implementa<strong>do</strong> o programa <strong>de</strong> uso público, a estradas <strong>de</strong>vem ser a<strong>de</strong>quadas <strong>de</strong> forma a<br />

suportar o trânsito frequente <strong>de</strong> automóveis, micro-ônibus e vans.<br />

Recomendações para as estradas:<br />

durante e logo após eventos <strong>de</strong> chuva intensa <strong>de</strong>ve-se evitar o trânsito pelas<br />

estradas internas, para evitar erosão e imprevistos;<br />

a manutenção <strong>de</strong>ve ser feita aplican<strong>do</strong>-se técnicas <strong>de</strong> baixo impacto;<br />

os focos erosivos <strong>de</strong>vem ser controla<strong>do</strong>s, recupera<strong>do</strong>s e monitora<strong>do</strong>s; e<br />

<strong>de</strong>verão ser mantidas e/ou construídas valas <strong>de</strong> drenagem.<br />

f) Coleta e Destinação <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s:<br />

O lixo a ser produzi<strong>do</strong> na Fazenda Luz <strong>do</strong> Sol, seja oriun<strong>do</strong> das ativida<strong>de</strong>s rotineiras, seja<br />

resultante <strong>do</strong>s programas <strong>de</strong> manejo da RPPN, <strong>de</strong>ve ficar armazena<strong>do</strong> em recipientes<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s como tambores plásticos ou <strong>de</strong> fibra, que possam ser fecha<strong>do</strong>s. O lixo <strong>de</strong>ve ser<br />

separa<strong>do</strong> em reciclável, não reciclável e orgânico (este último <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> na própria se<strong>de</strong> em<br />

uma composteira). Os resíduos recicláveis e não recicláveis <strong>de</strong>verão ser retira<strong>do</strong>s<br />

semanalmente da Fazenda Luz <strong>do</strong> Sol, e conduzi<strong>do</strong>s a locais apropria<strong>do</strong>s. O lixo reciclável<br />

<strong>de</strong>verá chegar a usinas <strong>de</strong> reciclagem e o lixo não reciclável <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> a aterro<br />

sanitário. O lixo <strong>de</strong> embalagens <strong>de</strong> agrotóxicos e produtos agrícolas usa<strong>do</strong>s na fazenda<br />

<strong>de</strong>verá ser armazena<strong>do</strong> em barracão fecha<strong>do</strong> e <strong>de</strong>pois leva<strong>do</strong> para <strong>de</strong>stino apropria<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com regulamentação da legislação.<br />

Caso seja implanta<strong>do</strong> o programa <strong>de</strong> uso-público, <strong>de</strong>vem ser instaladas lixeiras no centro <strong>de</strong><br />

visitantes e nas trilhas <strong>de</strong> visitação, as quais <strong>de</strong>vem ter o os resíduos periodicamente<br />

retira<strong>do</strong>s e a<strong>de</strong>quadamente <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as diretrizes anteriormente <strong>de</strong>scritas.<br />

g) Tratamento <strong>de</strong> efluentes:<br />

Recomenda-se que o futuro centro <strong>de</strong> visitantes tenha seus sanitários interliga<strong>do</strong>s com<br />

estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> efluentes (ETE) através <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> zona <strong>de</strong> raízes. O mesmo<br />

sistema também po<strong>de</strong> ser implementa<strong>do</strong> para o tratamento <strong>de</strong> efluentes das <strong>de</strong>mais<br />

edificações da se<strong>de</strong> da Fazenda Luz <strong>do</strong> Sol.<br />

O processo <strong>de</strong> tratamento por zona <strong>de</strong> raízes além <strong>de</strong> possuir um aspecto <strong>de</strong> canteiro, tem<br />

ausência <strong>de</strong> cheiro e po<strong>de</strong> tornar-se um atrativo educativo aos visitantes, por ser<br />

reconhecidamente um tratamento ambientalmente correto.<br />

O sistema <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto por meio <strong>de</strong> zona <strong>de</strong> raízes utiliza um processo <strong>de</strong><br />

filtragem física em brita e areia, e um biofiltro constituí<strong>do</strong> pela zona <strong>de</strong> raízes (Fig. 4.11).<br />

Para sua implantação é necessária a escavação <strong>do</strong> solo (cava) com uma área préestabelecida<br />

para a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pessoas que utilizarão os banheiros e com 1 metro <strong>de</strong><br />

profundida<strong>de</strong>.<br />

De acor<strong>do</strong> com Sipinski e Van Kaick (2000), a área para o tratamento <strong>de</strong> esgoto <strong>de</strong> uma<br />

estação experimental em Antonina (PR) foi <strong>de</strong> 1m 2 para cada habitante, com profundida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> 1 m. Desta forma, imaginan<strong>do</strong> uma utilização inicial média <strong>de</strong> 15 pessoas usufruin<strong>do</strong> os<br />

sanitários da área <strong>de</strong> visitação da Fazenda Luz <strong>do</strong> Sol, <strong>de</strong>verá ser escavada uma cava <strong>de</strong><br />

15 m², com profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1 m. A cava <strong>de</strong>ve ser impermeabilizada através <strong>de</strong><br />

revestimento com uma lona plástica <strong>de</strong> 200 micras <strong>de</strong> espessura ou <strong>de</strong> concreto arma<strong>do</strong>.<br />

Sobre este revestimento <strong>de</strong>ve ser colocada uma camada <strong>de</strong> areia com 40 cm <strong>de</strong> espessura,<br />

e uma camada <strong>de</strong> brita (brita n. 2) também com 40 cm <strong>de</strong> espessura.<br />

Os efluentes <strong>de</strong>verão ser lança<strong>do</strong>s por meio <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> tubulações perfuradas,<br />

instaladas na superfície da estação, logo acima da camada <strong>de</strong> brita. Sobre este sistema<br />

56

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!