Plano de Manejo - Instituto Ambiental do Paraná
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Plano de Manejo – RPPN Luz do Sol Sociedade Chauá, 2012 Atividades e Normas: I. Regras gerais: As regras a serem seguidas para efetivação de qualquer atividade são: a) conformidade com a legislação ambiental; b) comprometimento com a causa conservacionista; c) conformidade com o plano de manejo; e d) aprovação pela proprietária. II. Manual de Procedimentos da RPPN: Com base no zoneamento, diretrizes e programas que constituem o plano de manejo, recomenda-se a elaboração um breve manual de procedimentos, de caráter didático e prático, o qual será diariamente utilizado nas atividades de manejo da área protegida. III. Infraestrutura e logística: Tendo-se em vista as atividades de proteção, fiscalização, pesquisa e visitação a serem desenvolvidas na RPPN, são previstas as seguintes demandas: a) Obras e adequações logísticas a.1) Adequação de base administrativa Para que a administração do manejo da RPPN possa fluir de forma organizada e planejada, é necessária a existência de uma base administrativa, que pode ser obtida através da simples adaptação de uma edificação pequena ou cômodo já existente na sede da Fazenda Luz do Sol. Neste recinto deve haver uma escrivaninha/mesa, cadeiras e um armário para guardar documentos, fichas de monitoramento, volume do plano de manejo, bibliografias úteis, etc... Também são recomendáveis um quadro de anotações/ recados e mapas da RPPN e da Fazenda Luz do Sol afixados nas paredes. Anexo à esta base administrativa deve existir um almoxarifado/ depósito para armazenamento de ferramentas e insumos utilizados no manejo da RPPN. a.2) Adequação de centro de visitantes: Adequação de Centro de Visitantes – A RPPN não possui qualquer estrutura para recebimento dos visitantes e a implantação de qualquer tipo de edificação dentro de seus limites não é recomendada. Porém, para a implementação do programa de uso público, é imprescindível dispor de uma estrutura planejada e preparada para o recebimento dos visitantes, a qual deverá ser instalada / adequada na Fazenda Luz do Sol. Sugere-se que a infraestrutura para recebimento de visitantes seja construída/ adequada no local denominado como “Colônia”, na porção sul da fazenda, próximo à sede, onde existem edificações e também ruínas, que podem vir a ser reformadas e aproveitadas para essa finalidade. Ressalta-se que o ideal é que a área de recepção de visitantes seja totalmente desvinculada da área de residência da proprietária. Isso é necessário tanto em função da manutenção da privacidade, como para que os visitantes tenham à sua disposição uma estrutura planejada e adequada especificamente para este fim. Uma boa estrutura para visitantes, onde as pessoas se sintam confortáveis, seguras e bem recebidas, tem um grande poder de atração. É fundamental que estes possam associar o tempo de permanência no local a um período agradável e divertido. Descreve-se, a seguir, as construções e espaços considerados necessários para implementação do programa de uso público. Uma área coberta com cerca de 80m 2 , equipada com mesas e bancos, que deverá funcionar como Centro de Visitantes e espaço multiuso, onde poderão ser realizadas pequenas exposições, palestras, reuniões e onde os visitantes poderão realizar piqueniques ou refeições simples. Esta área poderá ser implantada na edificação existente na Colônia (Fig. 4.5), com uma reforma adequada. 52
Plano de Manejo – RPPN Luz do Sol Sociedade Chauá, 2012 Uma área plana, ao ar livre, que pode ser gramada ou com piso de cimento, com aproximadamente 250m 2 para realização de atividades educativas e jogos. Essa área também já existe (Fig. 4.6) no local próximo à construção que deverá ser utilizada como Centro de Visitantes, mas deve ser liberada com a retirada de entulhos e ruínas ali existentes. Quatro sanitários simples (dois femininos e dois masculinos), a serem construídos no centro de visitantes ou próximo a ele. Para o esgoto dos sanitários recomenda-se a implantação de uma estação de tratamento por zona de raízes. Fig. 4.5: Edificação que poderá abrigar o centro de visitantes. - Recomendações para obras e adequações logísticas: Fig. 4.6: Área externa que pode ser usada para realização de atividades e jogos. as obras e adequações devem ser implantadas com materiais alternativos e sustentáveis, utilizando técnicas específicas que possibilitem o menor impacto possível ao ambiente. Algumas dessas técnicas podem ser encontradas no livro Manual do Arquiteto Descalço 1 . a madeira e demais subprodutos utilizados na construção ou adequações deverão ser provenientes de empresas com certificação ambiental, visando à conservação dos recursos naturais; deve-se primar pela otimização dos recursos naturais, tais como o melhor aproveitamento da luz natural, energia elétrica, captação de água da chuva e reutilização de água, entre outros; e se porventura houver a demanda de novas edificações destinadas ao manejo de conservação da RPPN Luz do Sol, estas devem ser instaladas fora dos limites da RPPN. b) Instalação e Manejo de Trilhas: b.1) Implantar e adequar as trilhas definidas no Mapa de Uso Público (Anexo IX); b.2) Realizar ações de conservação e manutenção em todas as trilhas; - Recomendações para instalação e manejo de trilhas: a implantação de trilhas deve ser supervisionada por técnico da área ambiental, preferencialmente com experiência em conhecimentos sobre fragilidade ambiental e implantação de trilhas; a instalação e o manejo de trilhas deverá seguir as determinações do item “Manejo de Trilhas” no capítulo “Projetos Específicos”, mais adiante. 1 O livro “Manual do Arquiteto Descalço”, de Johan Van Lengen, foi lançado no Brasil em 2004 pela Livraria do Arquiteto. 53
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<strong>Plano</strong> <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> – RPPN Luz <strong>do</strong> Sol Socieda<strong>de</strong> Chauá, 2012<br />
Uma área plana, ao ar livre, que po<strong>de</strong> ser gramada ou com piso <strong>de</strong> cimento, com<br />
aproximadamente 250m 2 para realização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s educativas e jogos. Essa área<br />
também já existe (Fig. 4.6) no local próximo à construção que <strong>de</strong>verá ser utilizada<br />
como Centro <strong>de</strong> Visitantes, mas <strong>de</strong>ve ser liberada com a retirada <strong>de</strong> entulhos e ruínas<br />
ali existentes.<br />
Quatro sanitários simples (<strong>do</strong>is femininos e <strong>do</strong>is masculinos), a serem construí<strong>do</strong>s no<br />
centro <strong>de</strong> visitantes ou próximo a ele. Para o esgoto <strong>do</strong>s sanitários recomenda-se a<br />
implantação <strong>de</strong> uma estação <strong>de</strong> tratamento por zona <strong>de</strong> raízes.<br />
Fig. 4.5: Edificação que po<strong>de</strong>rá abrigar o centro <strong>de</strong><br />
visitantes.<br />
- Recomendações para obras e a<strong>de</strong>quações logísticas:<br />
Fig. 4.6: Área externa que po<strong>de</strong> ser usada para<br />
realização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s e jogos.<br />
as obras e a<strong>de</strong>quações <strong>de</strong>vem ser implantadas com materiais alternativos e<br />
sustentáveis, utilizan<strong>do</strong> técnicas específicas que possibilitem o menor impacto<br />
possível ao ambiente. Algumas <strong>de</strong>ssas técnicas po<strong>de</strong>m ser encontradas no livro<br />
Manual <strong>do</strong> Arquiteto Descalço 1 .<br />
a ma<strong>de</strong>ira e <strong>de</strong>mais subprodutos utiliza<strong>do</strong>s na construção ou a<strong>de</strong>quações <strong>de</strong>verão<br />
ser provenientes <strong>de</strong> empresas com certificação ambiental, visan<strong>do</strong> à conservação<br />
<strong>do</strong>s recursos naturais;<br />
<strong>de</strong>ve-se primar pela otimização <strong>do</strong>s recursos naturais, tais como o melhor<br />
aproveitamento da luz natural, energia elétrica, captação <strong>de</strong> água da chuva e<br />
reutilização <strong>de</strong> água, entre outros; e<br />
se porventura houver a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> novas edificações <strong>de</strong>stinadas ao manejo <strong>de</strong><br />
conservação da RPPN Luz <strong>do</strong> Sol, estas <strong>de</strong>vem ser instaladas fora <strong>do</strong>s limites da<br />
RPPN.<br />
b) Instalação e <strong>Manejo</strong> <strong>de</strong> Trilhas:<br />
b.1) Implantar e a<strong>de</strong>quar as trilhas <strong>de</strong>finidas no Mapa <strong>de</strong> Uso Público (Anexo IX);<br />
b.2) Realizar ações <strong>de</strong> conservação e manutenção em todas as trilhas;<br />
- Recomendações para instalação e manejo <strong>de</strong> trilhas:<br />
a implantação <strong>de</strong> trilhas <strong>de</strong>ve ser supervisionada por técnico da área ambiental,<br />
preferencialmente com experiência em conhecimentos sobre fragilida<strong>de</strong> ambiental e<br />
implantação <strong>de</strong> trilhas;<br />
a instalação e o manejo <strong>de</strong> trilhas <strong>de</strong>verá seguir as <strong>de</strong>terminações <strong>do</strong> item “<strong>Manejo</strong><br />
<strong>de</strong> Trilhas” no capítulo “Projetos Específicos”, mais adiante.<br />
1 O livro “Manual <strong>do</strong> Arquiteto Descalço”, <strong>de</strong> Johan Van Lengen, foi lança<strong>do</strong> no Brasil em 2004 pela<br />
Livraria <strong>do</strong> Arquiteto.<br />
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