Plano de Manejo - Instituto Ambiental do Paraná
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<strong>Plano</strong> <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> – RPPN Luz <strong>do</strong> Sol Socieda<strong>de</strong> Chauá, 2012<br />
Os públicos propícios a esse tipo <strong>de</strong> visitação são compostos por estudantes, em se<br />
tratan<strong>do</strong> <strong>de</strong> programas contínuos e permanentes <strong>de</strong> educação ambiental, e grupos<br />
organiza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> aprecia<strong>do</strong>res da natureza, <strong>de</strong> maneira geral, em ativida<strong>de</strong>s planejadas <strong>de</strong><br />
ecoturismo.<br />
3.4.8.5 Atrativos Encontra<strong>do</strong>s<br />
Além da própria existência <strong>do</strong> fragmento <strong>de</strong> Floresta Estacional Semi<strong>de</strong>cidual, não existem<br />
outros atrativos naturais relevantes na RPPN.<br />
O município <strong>de</strong> Rolândia, porém, dispõe <strong>de</strong> outras atrações, tanto naturais como culturais, e<br />
tem procura<strong>do</strong> incentivar a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> turismo rural e ecoturismo, em cujos roteiros a área<br />
protegida po<strong>de</strong> ser inserida. Essa ligação po<strong>de</strong>rá trazer ganhos significativos ao próprio<br />
programa <strong>de</strong> turismo <strong>do</strong> município, uma vez que possibilitará aos visitantes ter uma visão<br />
mais aprofundada <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> da colonização, com a percepção <strong>de</strong> questões relacionadas à<br />
<strong>de</strong>gradação ambiental e à conservação da biodiversida<strong>de</strong> local.<br />
3.4.8.6 Perfil <strong>do</strong>s potenciais visitantes<br />
Os perfis <strong>de</strong> visitantes que mais se adéquam às características e aos atrativos existentes na<br />
RPPN Luz <strong>do</strong> Sol constituem-se em:<br />
a) grupos <strong>de</strong> estudantes das escolas <strong>de</strong> São Martinho, Rolândia e outras localida<strong>de</strong>s;<br />
b) grupos <strong>de</strong> estudantes <strong>de</strong> graduação e pós-graduação <strong>de</strong> universida<strong>de</strong>s da região<br />
relaciona<strong>do</strong>s a ciências naturais (ciências biológicas, engenharia ambiental,<br />
engenharia florestal, etc.) para realização <strong>de</strong> pesquisas e aulas <strong>de</strong> campo;<br />
c) grupos <strong>de</strong> pessoas interessadas em adquirir conhecimentos específicos sobre a<br />
história e a natureza da região, bem como sobre outros assuntos relaciona<strong>do</strong>s ao<br />
meio ambiente.<br />
Visitação individual, assim como recreação relacionada a banhos <strong>de</strong> rios, churrascos, etc.,<br />
não são aplicáveis à RPPN Luz <strong>do</strong> Sol.<br />
Salienta-se ainda que, para a consolidação <strong>de</strong> qualquer programa <strong>de</strong> visitação, será<br />
necessária a implementação <strong>de</strong> estratégias específicas capazes <strong>de</strong> divulgar a RPPN junto<br />
aos públicos <strong>de</strong> interesse. Para tanto, o estabelecimento <strong>de</strong> parcerias com órgãos públicos,<br />
secretarias <strong>de</strong> educação e universida<strong>de</strong>s, entre outras instituições, é fundamental.<br />
3.4.9 Pesquisa e Monitoramento<br />
Até o momento nenhuma pesquisa científica foi conduzida na RPPN. No entanto, por se<br />
configurar em uma das últimas amostras <strong>de</strong> Floresta Estacional Semi<strong>de</strong>cidual da região, a<br />
RPPN Luz <strong>do</strong> Sol apresenta gran<strong>de</strong> potencial para projetos <strong>de</strong> pesquisa nos âmbitos da<br />
ecologia, botânica e zoologia. Por fim, a relativa proximida<strong>de</strong> com polos <strong>de</strong> ensino e<br />
pesquisa como as cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Londrina e Maringá, assim como as boas condições <strong>de</strong><br />
acesso tornam a RPPN propícia para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> diversas pesquisas científicas.<br />
Linhas <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s aconselháveis para área protegida po<strong>de</strong>m envolver temas como<br />
restauração florestal, dinâmica sucessional da floresta, fitossociologia, efeitos da<br />
fragmentação, inventários florístico e faunístico <strong>de</strong> longo prazo, ecologia <strong>de</strong> espécies<br />
ameaçadas <strong>de</strong> extinção, monitoramento da fauna e outros.<br />
3.4.10 Ocorrência <strong>de</strong> Fogo<br />
Há décadas não existem ocorrências <strong>de</strong> incêndios na região. A pre<strong>do</strong>minância <strong>de</strong> cultivos<br />
<strong>de</strong> grãos no entorno favorece este fato por não carecer <strong>de</strong> queimadas para preparo <strong>do</strong> solo.<br />
Porém, existe o risco <strong>de</strong> incêndios, principalmente no inverno, com a estiagem.<br />
3.4.11 Ativida<strong>de</strong>s Desenvolvidas na Área Protegida<br />
Atualmente, além <strong>de</strong> rondas esporádicas por parte <strong>do</strong> funcionário e <strong>de</strong> visitas eventuais da<br />
proprietária, nenhuma ativida<strong>de</strong> é conduzida na RPPN Luz <strong>do</strong> Sol.<br />
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