Plano de Manejo - Instituto Ambiental do Paraná
Plano de Manejo - Instituto Ambiental do Paraná
Plano de Manejo - Instituto Ambiental do Paraná
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>Plano</strong> <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> – RPPN Luz <strong>do</strong> Sol Socieda<strong>de</strong> Chauá, 2012<br />
Fig. 3.67: Canário-<strong>do</strong>-mato (Basileuterus flaveolus).<br />
Foto: R.E.F. Santos.<br />
Fig. 3.69: Birro (Melanerpes candidus). Foto: R.E.F.<br />
Santos.<br />
Fig. 3.68: Alma-<strong>de</strong>-gato (Piaya cayana). Foto:<br />
R.E.F. Santos.<br />
Fig. 3.70: Tiê-preto (Tachyphonus coronatus). Foto:<br />
R.E.F. Santos.<br />
Em relação à sazonalida<strong>de</strong> das espécies <strong>de</strong> aves, a maioria é resi<strong>de</strong>nte (n=165) e utiliza a<br />
área <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> durante to<strong>do</strong> o ano, reproduzin<strong>do</strong>-se nela. Algumas são consi<strong>de</strong>radas<br />
resi<strong>de</strong>nte-migratórias ou resi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> verão (n=36), e realizam <strong>de</strong>slocamentos sazonais,<br />
após encerrarem as ativida<strong>de</strong>s reprodutivas, in<strong>do</strong> para áreas mais quentes no Brasil Central<br />
ou no norte da América <strong>do</strong> Sul, retornan<strong>do</strong> no início da primavera. Apenas uma ave<br />
migratória, vinda <strong>do</strong> hemisfério norte, foi <strong>de</strong>tectada durante a fase <strong>de</strong> campo. Para outra<br />
espécie citada, os <strong>de</strong>slocamentos sazonais são in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s e por isso não se<br />
enquadram seguramente em outra categoria.<br />
Das espécies efetivamente registradas na área <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> durante a fase <strong>de</strong> campo,<br />
nenhuma é citada nas listas <strong>de</strong> animais ameaça<strong>do</strong>s <strong>de</strong> extinção (STRAUBE et al., 2004;<br />
MMA, 2003; IUCN, 2011).<br />
No Brasil ocorrem, atualmente, 238 espécies <strong>de</strong> aves endêmicas, ou seja, encontradas<br />
somente em território nacional (CBRO, 2011). Das espécies registradas em campo durante<br />
o levantamento in situ, nenhuma possui ocorrência restrita ao Brasil. Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os<br />
en<strong>de</strong>mismos <strong>do</strong> bioma Mata Atlântica, po<strong>de</strong>-se afirmar que nove espécies são endêmicas.<br />
Na tabela 3.4 po<strong>de</strong>m ser consultadas as espécies endêmicas da Mata Atlântica sensu lato<br />
(consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> apenas aquelas que foram registradas em campo).<br />
Inúmeras espécies <strong>de</strong> aves são capturadas ilegalmente para abastecer o tráfico <strong>de</strong> animais<br />
silvestres. Dentre as aves mais perseguidas para esta finalida<strong>de</strong> estão alguns pássaros<br />
canoros das famílias Emberizidae (Sicalis spp. e Sporophila spp.) e Thraupidae (Saltator<br />
similis, Tangara spp.). Membros das famílias Tinamidae (Crypturellus spp., Nothura<br />
maculosa e Rhynchotus rufescens), Cracidae (Penelope spp.) e Columbidae (Patagioenas<br />
spp., Leptotila spp., Columbina spp. e Zenaida auriculata) são espécies cinegéticas, ou seja,<br />
abatidas com frequência por mora<strong>do</strong>res locais ou caça<strong>do</strong>res <strong>de</strong> outras regiões.<br />
32