Plano de Manejo - Instituto Ambiental do Paraná
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<strong>Plano</strong> <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> – RPPN Luz <strong>do</strong> Sol Socieda<strong>de</strong> Chauá, 2012<br />
Sabiá-coleira Turdus albicollis<br />
Descrição: Apresenta forte contraste da região ventral<br />
branca com a cabeça cinza-escuro e garganta muito rajada.<br />
História natural: É uma espécie florestal e habita o interior<br />
da floresta. Ocorre em to<strong>do</strong> o Brasil. Alimenta-se<br />
principalmente <strong>de</strong> frutos.<br />
Registro na área <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>: Comum na área <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>.<br />
Ameaça: Fragmentação <strong>do</strong>s ambientes florestais e perda<br />
<strong>de</strong> habitat.<br />
Fig. 3.58 Cabecinha-castanha (Foto:<br />
R.E.F.Santos).<br />
Cabecinha-castanha Pyrrhocoma ruficeps<br />
Descrição: Possui 14 cm <strong>de</strong> comprimento. O macho é<br />
cinza com cabeça castanho-avermelhada, contrastan<strong>do</strong><br />
fortemente com uma pequena máscara negra. A fêmea e<br />
os jovens são ver<strong>de</strong>-oliváceos com cabeça amarelada.<br />
História natural: Habita principalmente o sub-bosque das<br />
florestas com taquaras, sen<strong>do</strong> frequentemente visto a<br />
poucos centímetros <strong>do</strong> solo. É restrita à região lestemeridional<br />
<strong>do</strong> Brasil. Ocorre <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro ao Rio<br />
Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul.<br />
Registro na área <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>: Comum, sen<strong>do</strong> uma das espécies mais abundantes. Frequente no subbosque,<br />
principalmente no noroeste da proprieda<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> o sub-bosque está mais <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>.<br />
Ameaça: Fragmentação <strong>do</strong>s ambientes florestais e perda <strong>de</strong> habitat.<br />
Saci Tapera naevia<br />
Descrição: Cerca <strong>de</strong> 28 cm <strong>de</strong> comprimento. Cauda longa e<br />
plumagem pre<strong>do</strong>minantemente marrom, com estrias negras<br />
no <strong>do</strong>rso. Frequentemente eriça a crista, que é marromalaranjada<br />
e ainda exibe a asa vestigial, <strong>de</strong> coloração negra,<br />
localizada próxima à inserção das rêmiges primárias mais<br />
externas. A pele nua em torno <strong>do</strong>s olhos é azulada e o bico<br />
é adunco. Em voo po<strong>de</strong> lembrar um bacurau.<br />
História natural: Conheci<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a várias crendices. Voz<br />
onomatopeica “sa-ci” facilmente i<strong>de</strong>ntificável. Alimenta-se <strong>de</strong><br />
diversos itens, principalmente insetos e larvas. Habita locais<br />
com vegetação rala. Ocorre em to<strong>do</strong> o Brasil.<br />
Registro na área <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>: Observada na borda da RPPN.<br />
Ameaça: supressão total <strong>de</strong> vegetação nativa.<br />
Gavião-<strong>de</strong>-rabo-branco Geranoaetus albicaudatus<br />
Fig. 3.60: Gavião-<strong>de</strong>-rabo-branco Geranoaetus<br />
albicaudatus (Foto: R.E.F.Santos).<br />
Fig. 3.57: Sabiá-coleira Turdus albicollis<br />
(Foto: R.E.F.Santos).<br />
Fig. 3.59: Saci Tapera naevia (Foto:<br />
R.E.F. Santos).<br />
Descrição: Cerca <strong>de</strong> 55 cm, cuja característica mais<br />
marcante é a coloração branca da cauda superior. Asas<br />
compridas e largas, enquanto a cauda é curta. A<br />
plumagem mais típica pre<strong>do</strong>minantemente é branca, no<br />
entanto existe a fase melânica em que a ave é<br />
encontrada com plumagem totalmente negra (com a<br />
cauda branca). Imaturos são barra<strong>do</strong>s e po<strong>de</strong> ocorrer<br />
gran<strong>de</strong> variação <strong>de</strong> plumagem em fases transitórias.<br />
História Natural: Habita paisagens campestres.<br />
Alimenta-se <strong>de</strong> insetos, anfíbios, répteis, aves e<br />
mamíferos, entre outros. Ocorre da América Central à<br />
Argentina, expandin<strong>do</strong> sua distribuição em <strong>de</strong>corrência<br />
<strong>do</strong> <strong>de</strong>smatamento.<br />
Registro na área <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>: Vários indivíduos foram vistos sobrevoan<strong>do</strong> as lavouras da proprieda<strong>de</strong>,<br />
utilizan<strong>do</strong> as bordas <strong>do</strong> fragmento florestal da RPPN Luz <strong>do</strong> Sol como poleiro <strong>de</strong> espera.<br />
Ameaças: Contaminação <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à substâncias tóxicas e abate pela população rural.<br />
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