Plano de Manejo - Instituto Ambiental do Paraná
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po<strong>de</strong>rosas mandíbulas e com oito olhos, etc. Como crianças, em geral, gostam<br />
especialmente <strong>de</strong> objetos pequenos, sua absorção no mun<strong>do</strong> da minifloresta será intensa.<br />
O monitor <strong>de</strong>ve começar solicitan<strong>do</strong> que as crianças estendam os barbantes, em uma linha<br />
ou em forma <strong>de</strong> círculo, sobre a parte mais interessante <strong>do</strong> solo que pu<strong>de</strong>rem encontrar. Em<br />
seguida, <strong>de</strong>ve ser distribuída a cada criança (ou a grupos <strong>de</strong> crianças) uma pequena lupa,<br />
para que possam observar os pequenos elementos ao longo <strong>do</strong> barbante ou no interior <strong>do</strong><br />
círculo feito com o barbante.<br />
Os olhos das crianças não <strong>de</strong>vem ficar a mais <strong>de</strong> 30 cm <strong>do</strong> solo, e o monitor <strong>de</strong>ve estimular<br />
a imaginação <strong>do</strong>s participantes, fazen<strong>do</strong> perguntas como: “que elemento você gostaria <strong>de</strong><br />
ser nesse mini-mun<strong>do</strong>?”, “quais seriam seus melhores amigos?”, “qual o seu trabalho?”, “E<br />
<strong>do</strong>s seus amigos?”, etc.<br />
d) Batidas <strong>do</strong> coração da árvore<br />
Aplicação: Para concentrar a atenção, aguçar a percepção sonora e proporcionar uma<br />
experiência que cause empatia com outros seres da natureza.<br />
A árvore é um ser vivo, e como to<strong>do</strong>s os seres vivos, se alimenta, <strong>de</strong>scansa e seu “sangue”<br />
(ou seiva) circula pelo seu corpo, tanto quanto o sangue <strong>do</strong>s seres humanos. E, da mesma<br />
forma, o som das batidas <strong>do</strong> “coração” <strong>de</strong> uma árvore po<strong>de</strong> ser ouvi<strong>do</strong> se escuta<strong>do</strong> com<br />
atenção.<br />
Deve ser escolhida uma árvore com tronco <strong>de</strong> quinze centímetros <strong>de</strong> diâmetro no mínimo,<br />
cuja casca seja fina. Em geral, as folhosas são melhores para serem ouvidas <strong>do</strong> que as<br />
coníferas, e, mesmo pertencen<strong>do</strong> à mesma espécie, algumas po<strong>de</strong>m ter uma batida mais<br />
forte <strong>do</strong> que outras.<br />
O monitor <strong>de</strong>ve, então, ajudar as crianças a ouvir o “coração” da árvore com a ajuda <strong>de</strong> um<br />
estetoscópio. Este <strong>de</strong>ve ser pressiona<strong>do</strong> firmemente contra a árvore, e não <strong>de</strong>ve ser<br />
movimenta<strong>do</strong> para que não provoque ruí<strong>do</strong>s <strong>de</strong> interferência.<br />
Ocasionalmente po<strong>de</strong> ser necessário experimentar vários pontos diferentes no tronco da<br />
árvore até encontrar o lugar i<strong>de</strong>al.<br />
4. Ativida<strong>de</strong>s para serem realizadas em Trilhas<br />
a) Desafios<br />
Aplicação: No início da trilha<br />
Com o objetivo <strong>de</strong> pren<strong>de</strong>r a atenção <strong>do</strong>s participantes durante a caminhada, e ainda<br />
oferecer-lhes um <strong>de</strong>safio, distribui-se um cartãozinho a cada participante conten<strong>do</strong> uma<br />
relação <strong>de</strong> elementos que <strong>de</strong>vem ser encontra<strong>do</strong>s na trilha.<br />
Deve ser ressalta<strong>do</strong> aos participantes que essa “caça ao tesouro” é individual e que,<br />
portanto, ninguém <strong>de</strong>ve ficar apontan<strong>do</strong> os elementos encontra<strong>do</strong>s, e que estes também<br />
não <strong>de</strong>vem ser retira<strong>do</strong>s <strong>do</strong> lugar, a não ser que no bilhete haja uma instrução específica<br />
para isso.<br />
Ao final da trilha, no momento <strong>de</strong> grupalização da experiência, o monitor <strong>de</strong>ve perguntar aos<br />
participantes quais foram os elementos encontra<strong>do</strong>s e on<strong>de</strong> estavam, contextualizan<strong>do</strong><br />
sobre a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elementos existentes na natureza.<br />
b) Trilha <strong>de</strong> surpresas<br />
Aplicação: No início da trilha, para concentrar a atenção e aguçar a percepção visual<br />
O objetivo <strong>de</strong>sta ativida<strong>de</strong> é ampliar a percepção visual <strong>do</strong>s participantes, sensibilizan<strong>do</strong>-os<br />
para a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elementos <strong>de</strong> um ecossistema e preparan<strong>do</strong>-os para a caminhada na<br />
trilha. Quanto mais acurada a percepção visual, mais <strong>de</strong>talhes serão percebi<strong>do</strong>s na trilha,<br />
maior o interesse e maior o nível <strong>de</strong> apreensão das informações repassadas.<br />
O monitor <strong>de</strong>ve preparar previamente o início da trilha, espalhan<strong>do</strong> objetos nos seus 20<br />
metros iniciais, <strong>de</strong> maneira mais ou menos camuflada. Os objetos a serem espalha<strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong>vem variar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> elementos que nada tem a ver com o ambiente a ser visita<strong>do</strong> (tampas