01.05.2013 Views

Plano de Manejo - Instituto Ambiental do Paraná

Plano de Manejo - Instituto Ambiental do Paraná

Plano de Manejo - Instituto Ambiental do Paraná

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Plano</strong> <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> – RPPN Luz <strong>do</strong> Sol Socieda<strong>de</strong> Chauá, 2012<br />

O <strong>de</strong>slocamento da área multiuso até a área da RPPN propriamente dita <strong>de</strong>ve<br />

ser realiza<strong>do</strong> preferencialmente a pé, <strong>de</strong> maneira a controlar a agitação e<br />

também possibilitar o gasto <strong>de</strong> energia das crianças. Caso sejam muito<br />

pequenas ou o sol esteja <strong>de</strong>masia<strong>do</strong> forte, porém, o trajeto po<strong>de</strong> ser realiza<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> ônibus.<br />

Antes <strong>de</strong> iniciar a caminhada, <strong>de</strong>ve ser realizada uma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

alongamento, com o objetivo <strong>de</strong> aquecer o corpo e contribuir também para<br />

concentrar a atenção das crianças. Uma massagem coletiva também po<strong>de</strong><br />

ser feita (em fila as crianças fazem massagem no pescoço e ombros <strong>do</strong><br />

colega da frente).<br />

Ressalta-se que os monitores que acompanharão os alunos na trilha não<br />

<strong>de</strong>verão ensinar e <strong>de</strong>screver o que é a natureza, mas compartilhar com os<br />

estudantes a experiência <strong>de</strong> estar em contato com ela. O encantamento <strong>do</strong>s<br />

participantes advém <strong>de</strong>ssa experiência compartilhada, que motiva o interesse<br />

e a percepção pelos fenômenos observa<strong>do</strong>s. Isso não significa que o<br />

conhecimento <strong>de</strong>va ser <strong>de</strong>ixa<strong>do</strong> <strong>de</strong> la<strong>do</strong>, mas que as vivências<br />

compartilhadas a partir <strong>de</strong> situações encontradas durante o roteiro <strong>de</strong>vem ser<br />

enfatizadas.<br />

A interpretação realizada previamente <strong>de</strong>ve ser levada em consi<strong>de</strong>ração,<br />

sem, no entanto, <strong>de</strong>sprezar-se situações novas e inusitadas que possam<br />

aparecer, como o avistamento <strong>de</strong> animais ou seus vestígios, canto <strong>de</strong><br />

pássaros, flores e frutos <strong>de</strong> plantas, etc. Os pontos <strong>de</strong> parada estabeleci<strong>do</strong>s<br />

na interpretação são referências a serem usadas. Ressalta-se, no entanto,<br />

que a exploração <strong>do</strong> interesse e curiosida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s participantes é tão<br />

importante quanto os pontos <strong>de</strong> parada pré-<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s.<br />

A trilha também é uma oportunida<strong>de</strong> única para realização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />

perceptivas, que coloquem os participantes diretamente em contato com a<br />

natureza. Algumas, como “Trilha Cega” e “Mapa <strong>do</strong>s Sons” estão <strong>de</strong>scritas no<br />

Anexo VI e <strong>de</strong>vem ser utilizadas.<br />

Ressalta-se, ainda, a necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong> cumprimento <strong>de</strong> regras essenciais para<br />

que a caminhada pela trilha seja realizada com segurança, propician<strong>do</strong><br />

melhor aproveitamento por parte <strong>do</strong>s participantes:<br />

a) A caminhada <strong>de</strong>ve ser feita em fila indiana, <strong>de</strong> maneira a impedir que a<br />

trilha se alargue e possibilitar que to<strong>do</strong>s os participantes tenham ampla<br />

visão <strong>do</strong>s elementos que compõem o ambiente;<br />

b) Deve haver sempre <strong>do</strong>is monitores: um no início da fila, no coman<strong>do</strong> das<br />

ações e repasse das informações; e outro no final da fila, <strong>de</strong> maneira a<br />

impedir que pessoas fiquem para trás ou se percam <strong>do</strong> grupo;<br />

c) Ninguém <strong>de</strong>ve sair da trilha <strong>de</strong>marcada e nem ficar atrás <strong>do</strong> último monitor,<br />

que obrigatoriamente será sempre o último da fila;<br />

d) A cada parada programada, o monitor <strong>do</strong> início da fila <strong>de</strong>verá esperar<br />

to<strong>do</strong>s chegarem próximos ao ponto, <strong>de</strong> maneira a facilitar a visualização e<br />

permitir que to<strong>do</strong>s ouçam com clareza as explicações.<br />

12h00 Avaliação e encerramento da visita<br />

Ao final <strong>do</strong> roteiro estabeleci<strong>do</strong>, na área multiuso, o monitor <strong>de</strong>verá solicitar<br />

aos participantes que formem um círculo para que possam compartilhar a<br />

experiência.<br />

As pessoas po<strong>de</strong>rão, então, apresentar suas impressões e falar um pouco<br />

sobre o que mais gostaram e o que sentiram durante a visita.<br />

Em seguida, os participantes serão convida<strong>do</strong>s a preencher uma ficha <strong>de</strong><br />

avaliação na qual tanto aspectos quantitativos como qualitativos se farão<br />

91

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!