ENTREVISTA EXCLUSIVA após um ano na TVI - Lux - Iol
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“A nossa dinâmica é muito pacífi ca, muito harmoniosa.<br />
Parece que vivemos juntos há 20 <strong>ano</strong>s„ Roberta Medi<strong>na</strong><br />
que começou a perceber que ele era mais<br />
do que <strong>um</strong> amigo?<br />
R.M. – Sim, porque foi no momento<br />
das visitas que começámos a conversar<br />
mais. Não adiantava falar de trabalho, porque<br />
eu não podia trabalhar. Então, começámos<br />
a falar mais sobre a família, e outras<br />
coisas.<br />
<strong>Lux</strong> – Mas quem é que começou a aproximar-se<br />
do outro?<br />
[Trocam <strong>um</strong> olhar cúmplice e sorriem].<br />
R.M. – Eu acho que houve o fogo do olhar.<br />
Na minha memória tenho <strong>um</strong> si<strong>na</strong>l claro de:<br />
‘Ui! O que foi aquele olhar?’ Houve <strong>um</strong> dia<br />
Ricardo Acto cost<strong>um</strong>ava andar de moto. Mas como Roberta Medi<strong>na</strong> não gosta,<br />
acabou por lhe fazer a vontade e deixou de a usar com tanta frequência<br />
em que eu olhei e algo estava diferente.<br />
Depois de três <strong>ano</strong>s… Foi estranho. Mas<br />
a verdade é que não houve <strong>um</strong> crescendo.<br />
Houve <strong>um</strong> olhar que mudou tudo.<br />
E depois pensa-se: ‘Espera aí. Agora fujo<br />
para onde?’ E eu fugi <strong>um</strong> pouco, depois<br />
dessa informação do olhar. E ele: ‘Ui, não.<br />
Vem aqui’ [risos].<br />
<strong>Lux</strong> – Então, ele tomou a iniciativa. Como é<br />
que começou a aproximar-se? Com gestos<br />
românticos?<br />
R.A. – Sim, comecei por mandar-lhe muitas<br />
fl ores e músicas. Nessa fase inicial é normal,<br />
acho eu.<br />
<strong>Lux</strong> – O que é que mais o atraiu <strong>na</strong><br />
Roberta?<br />
R.A. – Acima de tudo, foi a alegria, o lado<br />
positivo.<br />
<strong>Lux</strong> – E do seu lado, Roberta?<br />
R.M. – É muito difícil dizer. Nós sempre tivemos<br />
<strong>um</strong>a admiração profi ssio<strong>na</strong>l muito grande,<br />
e aí já começamos a conhecer o carácter e os<br />
valores da outra pessoa. O Ricardo é muito<br />
frontal, muito prático. É <strong>um</strong>a pessoa que não<br />
tem problemas, só trabalha com soluções<br />
e isso no dia-a-dia é absolutamente<br />
fundamental. E o ser frontal ajudou a que<br />
a coisa sempre fluísse muito bem. Ele