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efeitos da inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona e do ...

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2.3.3 Sistema <strong>renina</strong>-<strong>angiotensina</strong>-al<strong>do</strong>sterona (SRAA)<br />

O <strong>sistema</strong> <strong>renina</strong>-<strong>angiotensina</strong>-al<strong>do</strong>sterona é estimula<strong>do</strong> pela necessi<strong>da</strong>de de<br />

manutenção <strong>da</strong> circulação arterial, que é determina<strong>da</strong> pelo débito cardíaco e pela<br />

resistência vascular periférica. A <strong>renina</strong> produzi<strong>da</strong> e secreta<strong>da</strong> pelo aparelho<br />

justaglomerular atua sobre o angiotensinogênio produzi<strong>do</strong> no fíga<strong>do</strong>, coração, rins, SNC e<br />

parede vascular, converten<strong>do</strong>-o em <strong>angiotensina</strong> I. Esta será transforma<strong>da</strong> em <strong>angiotensina</strong><br />

II a partir <strong>da</strong> ação <strong>da</strong> enzima conversora <strong>da</strong> <strong>angiotensina</strong> (ECA) tissular e pulmonar.<br />

Participa também <strong>da</strong> conversão de <strong>angiotensina</strong> I em II outro <strong>sistema</strong><br />

independente <strong>da</strong> ECA, representa<strong>do</strong> por cinases e cateptases (BRAUNWALD, 2001;<br />

COHN, 1989). Como media<strong>do</strong>r final, a <strong>angiotensina</strong> II exerce sua ação através <strong>do</strong>s<br />

receptores AT1 e AT2. Os AT1 têm preferência no acoplamento à <strong>angiotensina</strong> e são os<br />

responsáveis pelos <strong>efeitos</strong> de vasoconstrição, estímulo a fatores de crescimento,<br />

hipertrofia, aumento <strong>do</strong> consumo de oxigênio pelo miocárdio, redução <strong>do</strong> fluxo renal,<br />

retenção de sódio e água, necrose de miócitos, estímulo ao apoptose, migração de<br />

fibroblastos, fibrose e remodelamento ventricular. Por outro la<strong>do</strong>, os receptores AT2, ao<br />

serem estimula<strong>do</strong>s, exercem <strong>efeitos</strong> contrários aos descritos anteriormente para os<br />

receptores AT1 (BRAUNWALD, 2001; SCHRIER; ABRAHAM, 1999).<br />

Além <strong>da</strong> produção de <strong>angiotensina</strong>, também haverá síntese e liberação de<br />

al<strong>do</strong>sterona, por estimulação <strong>da</strong> <strong>angiotensina</strong> II no córtex adrenal. Também é reconheci<strong>da</strong> a<br />

produção tecidual (coração e vasos) <strong>da</strong> al<strong>do</strong>sterona. Esta via não é dependente de<br />

<strong>angiotensina</strong> II, fato confirma<strong>do</strong> por estu<strong>do</strong>s recentes que relatam que os inibi<strong>do</strong>res <strong>da</strong><br />

enzima conversora <strong>da</strong> <strong>angiotensina</strong> (iECAs) só temporariamente impedem a secreção <strong>da</strong><br />

al<strong>do</strong>sterona (WEBER, 2001). A al<strong>do</strong>sterona, por sua ação mineralocorticóide, promove<br />

retenção de sódio e água para manutenção <strong>do</strong> volume vascular efetivo em circulação e<br />

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