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efeitos da inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona e do ...

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estratifica<strong>do</strong>s em três grupos de risco (baixo, intermediário e alto). Sob baixo risco 81%<br />

<strong>do</strong>s infecta<strong>do</strong>s estarão vivos em cinco anos e no alto apenas 15% (RASSI JR. et al., 2006)<br />

Várias teorias são utiliza<strong>da</strong>s na tentativa de explicar-se a patogênese <strong>da</strong> dCh e a<br />

grande discrepância entre a quase inexistência de parasitos e a extensa lesão orgânica<br />

encontra<strong>da</strong> na fase crônica, na qual pre<strong>do</strong>mina exuberante inflamação e fibrose. Teorias<br />

como: lesão direta causa<strong>da</strong> pelo microrganismo; auto-imuni<strong>da</strong>de induzi<strong>da</strong> por antígenos <strong>do</strong><br />

protozoário com conseqüente destruição de miócitos, de terminações nervosas simpática e<br />

parassimpática e produção de anticorpos imunoglobulina G (IgG) capazes de estimular<br />

receptores inflamatórios de superfície celular e solúveis; além <strong>do</strong>s adrenérgicos α e β e<br />

muscarínicos resultam em inadequa<strong>da</strong> função autonômica (KIERSZENBAUM, 1985;<br />

2005; MACHADO et al., 2000). Também estariam implica<strong>da</strong>s na sua patogênese as lesões<br />

inflamatórias determina<strong>da</strong>s por eosinófilos, macrófagos e monócitos media<strong>da</strong>s por óxi<strong>do</strong><br />

nítrico, fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e outras citocinas e quimiocinas (ARAUJO-<br />

JORGE, 2000; HIGUCHI et al., 2003).<br />

A lesão <strong>do</strong> miocárdio poderia ser explica<strong>da</strong> pela invasão <strong>do</strong> tripanosoma em<br />

vários tipos celulares ou pela ação de toxinas por eles produzi<strong>da</strong>s e libera<strong>da</strong>s. Essa hipótese<br />

faz mais senti<strong>do</strong> na fase agu<strong>da</strong> <strong>da</strong> <strong>do</strong>ença, quan<strong>do</strong> há grande parasitismo. No entanto, na<br />

fase crônica, o que se encontra evidencia<strong>do</strong> em cortes de miocárdio é uma carga parasitária<br />

baixa, parasitemia escassa e encontro pouco freqüente de pseu<strong>do</strong>cistos parasitários. Nunca<br />

se conseguiu qualquer evidência <strong>da</strong> ação de toxinas produzi<strong>da</strong>s e libera<strong>da</strong>s pelo<br />

tripanosoma. To<strong>do</strong>s os relatos são feitos apenas por inferências teóricas. Essas observações<br />

tornam menos importantes a possibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> destruição tecidual pelo microrganismo ou<br />

por toxinas (HIGUCHI et al., 2003).<br />

A cardiomiopatia chagásica crônica poderia ser exemplo de cardiopatia<br />

neurogênica provoca<strong>da</strong> pela destruição de células <strong>do</strong> gânglio parassimpático <strong>do</strong> coração.<br />

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