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efeitos da inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona e do ...

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118<br />

Talvani et al. (2004b) descreveram que o TNFα, principalmente, e o MCP1<br />

correlacionaram-se inversamente com o grau de falência <strong>do</strong> ventrículo esquer<strong>do</strong>. Ambos<br />

exibem adequa<strong>da</strong> sensibili<strong>da</strong>de e especifici<strong>da</strong>de para o diagnóstico <strong>da</strong> disfunção<br />

ventricular, embora o TNFα tenha apresenta<strong>do</strong> melhores resulta<strong>do</strong>s. Aqui neste estu<strong>do</strong> a<br />

correlação inversa entre MCP1 e FEVE corrobora resulta<strong>do</strong>s já relata<strong>do</strong>s e a relação<br />

deletéria entre a resposta inflamatória e disfunção ventricular na CCC.<br />

6.7 Avaliação <strong>do</strong> comportamento <strong>do</strong>s anticorpos anti-receptores β1 e muscarínicos<br />

M2<br />

Desde a publicação inicial de Sterin Bor<strong>da</strong> et al. (1976), muitos estu<strong>do</strong>s vêm<br />

confirman<strong>do</strong> que anticorpos contra a segun<strong>da</strong> alça extracelular <strong>do</strong>s receptores adrenérgicos<br />

β1 e muscarínicos M2 estão presentes em várias miocardiopatias e numa porcentagem<br />

menor de pessoas saudáveis (0-16%) - (GOIN et al., 1994; 1997; JAHNS et al., 2004;<br />

STERIN-BORDA et al., 1988; WALLUKAT; WOLLEMBERGER, 1987).<br />

Wallukat et al. (2000) relataram prevalência de antiβ1-ARAb e antiM2RAb na<br />

CCC e cardiopatia dilata<strong>da</strong> idiopática de 29 e 80%; e 77 e 36 a 50%, respectivamente. Fu<br />

(1996) salientou ativi<strong>da</strong>de na cardiopatia dilata<strong>da</strong> idiopática de antiβ1-ARAb e antiM2RAb<br />

em 31 e 39%, respectivamente. Essa grande variação pode ser explica<strong>da</strong> pela utilização de<br />

diferentes méto<strong>do</strong>s de medi<strong>da</strong> e pela falta de um ponto de corte <strong>da</strong> “normali<strong>da</strong>de”<br />

estabeleci<strong>do</strong>, visto ser também detectável em pessoas saudáveis (JAHNS et al., 2004). O<br />

presente estu<strong>do</strong> apontou alta prevalência e coexistência de ambos os anticorpos.<br />

Vários autores têm referencia<strong>do</strong> que esses anticorpos podem estimular<br />

especificamente seus receptores in vitro. Fu (1996) mostrou que anticorpos antiM2RAb

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