efeitos da inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona e do ...
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necrose e fibrose <strong>do</strong> grupo trata<strong>do</strong> foi significativamente menor e houve aumento na<br />
sobrevi<strong>da</strong> (LEON; WANG; ENGMAN, 2003).<br />
117<br />
Marino et al. (2004) avaliaram o uso de inibi<strong>do</strong>res de receptores <strong>do</strong> RANTES<br />
(Met-Rantes) em ratos infecta<strong>do</strong>s pelo T cruzi, encontran<strong>do</strong> redução <strong>da</strong> miocardite com<br />
melhora <strong>da</strong> sobrevi<strong>da</strong> sem significante alteração <strong>da</strong> carga parasitaria. Ramires et al. (2006)<br />
investigaram o uso <strong>da</strong> espironolactona em hamsters infecta<strong>do</strong>s pelo T. cruzi e detectaram<br />
diminuição <strong>da</strong> inflamação e remodelamento miocárdico, além de aumento <strong>da</strong> sobrevi<strong>da</strong><br />
Consideran<strong>do</strong>-se que a indução <strong>do</strong> RANTES tem si<strong>do</strong> demonstra<strong>da</strong> media<strong>da</strong> pela<br />
<strong>angiotensina</strong> II, especula-se que a iSRAA pode exercer efeito benéfico no tratamento <strong>da</strong><br />
CCC, prevenin<strong>do</strong> indução <strong>da</strong> quimiocina. O aumento <strong>do</strong>s níveis <strong>do</strong> RANTES, embora<br />
tenha si<strong>do</strong> expressivo após o uso <strong>do</strong> carvedilol, não foi significativamente maior <strong>do</strong> que o<br />
observa<strong>do</strong> no grupo placebo.<br />
O bloqueio <strong>do</strong>s receptores betadrenérgicos pode aumentar o RANTES<br />
(HALLSWORTH et al., 2001), mas também reduzir a expressão <strong>do</strong> fator de necrose<br />
tumoral e <strong>da</strong> interleucina -1β (OHTSUKA et al., 2001), <strong>do</strong>is potentes indutores à produção<br />
<strong>da</strong> quimiocina. Desta forma, o β-bloqueio poderia ter efeito neutro nos níveis circulantes<br />
<strong>do</strong> RANTES.<br />
A intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> resposta inflamatória parece estar relaciona<strong>da</strong> com a gravi<strong>da</strong>de<br />
<strong>da</strong> IC. Vários estu<strong>do</strong>s vêm destacan<strong>do</strong> a correlação entre os níveis séricos <strong>do</strong> MCP1 e a<br />
intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> disfunção ventricular esquer<strong>da</strong>. Aukrust et al. (1998) reportaram pela<br />
primeira vez a relação <strong>da</strong>s quimiocinas IC. Observaram que as quimiocinas CC (MCP1,<br />
MIP1α e RANTES) apresentavam significante elevação na IC com níveis mais eleva<strong>do</strong>s<br />
nas classes funcionais (NYHA) mais graves. Segun<strong>do</strong> esses autores, houve correlação<br />
inversa entre o MCP1 e o MIP1α e a FEVE.