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Doença micronodular difusa

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Figura 2. Lóbulo pulmonar, com destaque para arteríola e bronquíolo centrolobular, e<br />

linfáticos e vênulas perilobulares.<br />

Os nódulos de distribuição centrolobular, refletem na maioria das vezes doenças<br />

bronquiolares. Estes nódulos situam-se a pequena distância da pleura, mas o contorno<br />

pleural, habitualmente liso na TCAR, não é afetado. Em geral os nódulos centro-<br />

lobulares são de contorno mal-definido, por expressarem processos inflamatórios<br />

bronquiolares. Nas doenças por inalação de poeiras inorgânicas, os nódulos<br />

centrolobulares podem ser bem definidos, como na silicose. Quando os nódulos<br />

centrolobulares são ramificados, o padrão é denominado de árvore em brotamento<br />

(“tree-in-bud”), que expressa em geral bronquiolites infecciosas ou inflamatórias não<br />

infecciosas.<br />

O padrão perilinfático se caracteriza por distribuição dos nódulos ao longo do feixe<br />

broncovascular, nos septos interlobulares e nas regiões subpleurais, onde se situam os<br />

linfáticos. Na TCAR, nódulos situados nas cissuras, refletem o envolvimento dos<br />

linfáticos subpleurais.<br />

O padrão de distribuição randômica, ou ao acaso, expressa o comprometimento de<br />

diversos compartimentos pulmonares, envolvidos aleatóriamente, de modo que se pode<br />

observar nódulos centrolobulares e subpleurais, mas a característica é a distribuição<br />

simétrica e <strong>difusa</strong> de nódulos bem definidos, sem predomínio de envolvimento. Este<br />

padrão reflete em geral doenças de disseminação hematogênica.<br />

Exemplos de distribuição são mostrados abaixo.

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