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Tese Michele Fagundes.pdf - Caunesp

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Resumo<br />

Poucos são os estudos avaliando o efeito da luminosidade ou do fotoperíodo em<br />

respostas de estresse em peixes nativos. Em geral, esses estudos abordam outros<br />

aspectos da criação. O objetivo deste estudo foi avaliar as respostas fisiológicas do<br />

pintado (Pseudoplatystoma corruscans) quando submetido à luz continua (24L:0E) e a<br />

escuridão total (0L:24L) por um período de 24 horas. Foram utilizados 66 juvenis de<br />

pintado com peso e comprimento médio de 70,15 ± 18,2 g e 25,28 ± 2,18 cm,<br />

distribuídos em 33 caixas (n=6). As coletas do material biológico foram realizadas ao<br />

término das 24 horas de exposição (0 hora), 24, 48, 72 horas e 1 semana após. Os níveis<br />

séricos de cortisol não foram diferente estatísticamente, embora os valores dos animais<br />

submetidos à luz contínua fossem numericamente mais elevados em relação aos que<br />

permaneceram em total escuridão e ambos reduzidos em relação ao controle. A<br />

glicemia, não apresentou diferença estatística embora tenha sido reduzida nos animais<br />

mantidos em ambiente escuro. Não foi observado alteração osmorregulatória e o<br />

hematócrito, número de células vermelhas e concentração de hemoglobina mostraram o<br />

mesmo perfil, tendendo ser maiores nos peixes expostos ao ambiente com luz constante.<br />

Os resultados sugerem que o pintado, espécie que apresenta hábitos noturnos, apresenta<br />

resposta fisiológica moderada às mudanças do fotoperíodo.<br />

Palavras Chave: Pintado, cortisol, fotoperíodo, glicemia, luz, escuro.<br />

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