Tese Michele Fagundes.pdf - Caunesp
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Resumo<br />
O transporte de peixes vivos está entre um dos manejos mais comuns dentro de<br />
um sistema de criação de peixes. Trata-se, porém, de um procedimento bastante<br />
traumático, responsável por inúmeras reações fisiológicas e metabólicas, devido a uma<br />
sucessão de estímulos adversos, podendo levar a perdas consideráveis. O objetivo deste<br />
experimento foi avaliar respostas fisiológicas e bioquímicas do estresse de juvenis de<br />
pintado (Pseudoplatystoma corruscans) transportado por 12 horas em sistema fechado.<br />
Foram utilizados 60 peixes (66,6 ± 18,3 g; 24,2 ± 2,2 cm). As coletas foram realizadas<br />
na chegada (0 hora), 24, 48, 72 e 96 horas após o transporte Os níveis de cortisol não<br />
apresentaram diferença estatística, mas foi observado um claro perfil de aumento nos<br />
valores do cortisol após o transporte acompanhado por uma queda progressiva, vindo a<br />
alcançar valores inferiores ao controle com 48, 72 e 96 horas após a operação. A glicose<br />
apresentou valores elevados após transporte retornando aos valores basais em 72 horas.<br />
Os níveis de lipídeo muscular apresentaram aumento após o transporte retornando a<br />
valores próximos aos normais em 72 horas. Triglicerídeos séricos não apresentaram<br />
muitas alterações, já colesterol e a proteína tiveram aumento. Entre os indicadores<br />
osmoregulatórios o cloreto teve redução após transporte, bem como o hematócrito,<br />
número de células vermelhas e hemoglobima.<br />
Palavra Chave: Transporte, pintado, cortisol, glicose, proteína, lipídeos.<br />
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