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Tese Michele Fagundes.pdf - Caunesp

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Resumo geral<br />

O número de espécies cultivadas no Brasil vem aumentando, surgindo a<br />

necessidade de um melhor conhecimento da fisiologia e das técnicas de produção,<br />

incluindo o pintado (Pseudoplatystoma corruscans). O objetivo deste estudo foi avaliar<br />

o perfil circadianas do cortisol e da glicose do pintado sem a presença de agente<br />

estressor e respostas fisiológicas de estresse (níveis sanguíneos de cortisol e glicose,<br />

glicogênio hepático e muscular, níveis plasmáticos de cloreto e osmolaridade e<br />

hematócrito, número e volume das células vermelhas sanguíneas e hemoglobina) em<br />

indivíduos juvenis quando submetidos a diferentes tipos de agentes estressores comuns<br />

no manejo da criação (transporte de 12 horas, exposição à luz e escuro por 24 horas e<br />

exposição a três anestésicos, benzocaína, fenoxietanol e óleo de cravo). Não foram<br />

observadas diferenças estatísticas no perfil circadiano dos indicadores analisados, mas<br />

os valores de cortisol tinham variação de perfil no período diurno e noturno, com picos<br />

na instalação em condição de escuro e de claridade. A glicemia não mostrou correlação<br />

com o perfil do cortisol, mantendo valores mais constantes no período noturno. No<br />

experimento de transporte, os níveis de cortisol mostraram aumento após o transporte<br />

acompanhado por uma queda progressiva, vindo a alcançar valores inferiores ao do<br />

controle 48, 72 e 96 horas após a operação. A glicose se elevou após transporte<br />

retornando aos valores basais em 72 horas. Os níveis de lipídeo muscular aumentaram<br />

após o transporte retornando a valores próximos aos normais em 72 horas. O colesterol<br />

e a proteína aumentaram. O cloreto teve redução após transporte, bem como o<br />

hematócrito, número de células vermelhas e hemoglobina. Os dados metabólicos<br />

sugerem o uso de outra fonte que não a glicose para sustentar a demanda energética do<br />

estresse. No experimento em que os peixes foram submetidos a períodos de 24 horas de<br />

luz e escuridão, os níveis séricos de cortisol não diferiram estatísticamente, embora os<br />

valores dos animais submetidos à luz contínua fossem numericamente mais elevados em<br />

relação aos que permaneceram em total escuridão e ambos reduzidos em relação ao<br />

controle. A glicemia foi numericamente reduzida nos animais mantidos em ambiente<br />

escuro. Não houve alteração osmorregulatória e o hematócrito, número de células<br />

vermelhas e hemoglobina mostraram o mesmo perfil, tendendo ser maiores nos peixes<br />

expostos a luz constante. Por fim, os juvenis foram expostos a banhos de anestésicos<br />

(25, 50 e 75 mg/L de benzocaína, 0,2; 0,4; 0,8 mL/L de fenoxietanol e eugenol). Os<br />

níveis séricos de cortisol reduziram com o aumento da concentração de eugenol, sendo<br />

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