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R - Económico

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AVIAÇÃO<br />

Esayjet cancela voos de Portugal<br />

para o Reino Unido devido ao mau tempo<br />

Quatro voos da easyJet com partida de Faro e um a partir de Lisboa e<br />

destino ao Reino Unido foram ontem cancelados, na sequência das más<br />

condições climatéricas que continuam a afectar o território britânico. Os<br />

valores reportam-se a meio da tarde de ontem, sem que a empresa tenha<br />

divulgado o número de passageiros afectados. Estes cancelamentos<br />

acontecen depois da companhia de baixo custo ter deixado em Lisboa<br />

cerca de 150 passageiros que previam passar o fim de ano na Madeira.<br />

VÃO BENEFICIAR COM O MUNDIAL E AS OLIMPÍADAS<br />

Brisa<br />

A Brisa, liderada por Vasco de<br />

Mello (na foto), tem uma forte<br />

presença no Brasil nas autoestradas,<br />

infra-estruturas<br />

considerada prioritárias que<br />

vão captar grande parte do<br />

investimento previsto.<br />

Somague<br />

A Sacyr, dona da Somague,<br />

presidida por Machado do Vale<br />

(na foto), vai concorrer à<br />

construção de um estádio em<br />

Natal. Vão ser construídos cinco<br />

novos estádios e outros serão<br />

modernizados.<br />

AssusconcorrecomaJPSáCouto,HP<br />

eToshibaparaonovoMagalhães.<br />

Dylan Martinez / Reuters<br />

Portugal Telecom<br />

A Portugal Telecom, lidrerada<br />

por Zeinal Bava (na foto), tal<br />

como a EDP, vai beneficiar<br />

indirectamente com os grandes<br />

eventos desportivos com<br />

o aumento do consumo de<br />

comunicações e energia.<br />

TECNOLOGIA<br />

Sexta-feira 8 Janeiro 2010 Diário <strong>Económico</strong> 29<br />

Asus na corrida para o concurso do novo<br />

computador Magalhães<br />

A Asus anunciou ontem, tal como o DIário <strong>Económico</strong> avançou, que vai<br />

participar no concurso público que o Governo lançou para encontrar o<br />

substituto do Magalhães. O concurso é lançado ao abrigo do programa<br />

e-Escolinhas e tem como objectivo fornecer 250 mil computadores aos<br />

alunos e professores do primeiro ciclo do ensino básico em Portugal.<br />

“Estamos confiantes, pois fomos os criadores do conceito de netbook”,<br />

referiu Helder Bastos, Business Development Manager da Asus Portugal.<br />

Empresários<br />

acreditam<br />

no mercado<br />

As oportunidades de investimento<br />

no Brasil não estão<br />

dependentes destes eventos.<br />

Cátia Simões<br />

catia.simoes@economico.pt<br />

Apesar da importância de eventosdegrandedimensãoparaa<br />

criação de oportunidades de negócio,<br />

o mercado brasileiro está<br />

longe de depender destes acontecimentos<br />

para crescer.<br />

As empresas portuguesas têm<br />

investido, tradicionalmente, no<br />

Brasil, já que a proximidade cultural,<br />

história e de língua facilita<br />

a entrada neste mercado. Por outro<br />

lado, o Brasil, a estabilidade<br />

macroeconómica e política, a dimensão<br />

do mercado, a abertura a<br />

outros mercados e, sobretudo, os<br />

vastos recursos naturais tornam<br />

o país ainda mais atractivo.<br />

“O Brasil tem recursos imensos<br />

que estão longe de estar esgotados”,<br />

diz António Costa e<br />

Silva, presidente da Partex. “Os<br />

investimentos devem ser feitos<br />

em parcerias entre empresas do<br />

país e estrangeiras, o que é útil<br />

para trazer novas ideias e tecnologia”,<br />

frisa, dando o exemplo da<br />

sua petrolífera.<br />

Também António Cunha Vaz,<br />

da Cunha Vaz & Associados, defende<br />

o estabelecimento de parcerias<br />

no Brasil, “por uma questão<br />

de escala. Assim é possível<br />

cobrir uma área maior do território<br />

e prestar um melhor serviço”.<br />

Já Luís Filipe Pereira, presidente<br />

da Efacec, acredita em parcerias<br />

neste mercado mas para os<br />

grandes projectos. “Temos capacidade<br />

local para irmos sozinhos<br />

a concursos públicos, com a Efacec<br />

Brasil”, garante. O responsávelreferequeograndepotencial<br />

deste mercado ficou provado<br />

comafactodoBrasilterganhoa<br />

organização da Copa do Mundo<br />

2014 e dos Jogos Olímpicos 2016.<br />

As empresas de construção<br />

como a Mota-Engil ou a Soares<br />

da Costa, ou concessionárias<br />

como a Brisa também têm no<br />

Brasil um dos seus principais<br />

mercados.Enãoéporacasoque<br />

aGalpeaEDPestabeleceram<br />

uma série de parcerias com empresas<br />

locais para a exploração<br />

dos recursos naturais daquele<br />

país.EoestudodoEspíritoSanto<br />

refere que o petróleo é a sexta<br />

matéria-prima mais exportada<br />

no Brasil e que este país é o maior<br />

produtor mundial de etanol.<br />

Apesar deste potencial de<br />

crescimento, António Costa e Silva<br />

alerta para a necessidade de<br />

modernização de infra-estruturas,<br />

sobretudo no que toca à rede<br />

energética. “A rede energética<br />

brasileira tem de ser modernizada<br />

e sustentada. A única hipótese é<br />

apostar nas redes inteligentes e<br />

em tecnologia.” O presidente da<br />

Partex dá o exemplo do ‘blackout’<br />

de 15 de Novembro, que deixou<br />

mais de 50 milhões de brasileiros<br />

às escuras. “Foi uma chamada de<br />

atenção mas este não é um problemasódoBrasil”,aponta.<br />

O responsável refere ainda<br />

que, devido ao grande consumo<br />

energético previsto durante a<br />

Copa e os Jogos Olímpicos a actualização<br />

da rede tem de ser feita<br />

“antes dos eventos”. ■<br />

António Costa<br />

e Silva, presidente<br />

da Partex, diz<br />

que apesar<br />

do potencial<br />

do país é preciso<br />

modernizar as<br />

infra-estruturas<br />

de forma<br />

sustentada.

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