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II FINANÇAS PESSOAIS | Diário Económico Sexta-feira 8 Janeiro 2010 TEMA DE CAPA : COMO BAIXAR A PRESTAÇÃO DO SEU CRÉDITO À HABITAÇÃO ‘SPREAD’ O valor do ‘spread’ resulta principalmente de três variáveis: rácio financiamento/ garantia, ou seja, o montante pedido face ao valor de avaliação do imóvel. Quanto mais baixo for este rácio mais baixo será o seu ‘spread’. Os bancos têm vindo a baixar este rácio e actualmente a maioria não aceita rácios superiores a 80%; da taxa de esforço, istoé,opesodetodosos seus empréstimos no rendimento do agregado familiar; e, finalmente, depende na maioria dos casos da subscrição de produtos adicionais, como cartões de crédito ou seguros. Saiba quais são os bancos com o melhor ‘spread’ As taxas Euribor subiram, pela primeira vez em mais de um ano, em Dezembro. Com a subida das taxas, o ‘spread’ vai começar apesar cada vez mais no orçamento em 2010. Conheça as instituições que praticam os custos mais vantajosos. MARTA MARQUES SILVA marta.marquessilva@economico.pt “Taxas Euribor voltam a descer em todos os prazos”. Durante mais de 120 dias consecutivos a notícia repetiu-se. Apesar disso, a euforia dos portugueses não parecia diminuir. Em jeito de confissão, nenhum outro assunto foi capaz de mobilizar tantos ‘clicks’ no site do “Diário Económico” em 2009 como este. Afinal, qualquer descida diária era tida como augúrio de mais uns euros na carteira à data da próxima revisão. Razão válida e suficiente. Um cenário que pertence já ao passado. Pela primeira vez desde Setembro de 2008 a média mensal das taxas Euribor subiu, em Dezembro, em relação ao mês anterior. Embora esta subida não tenha efeitos imediatos para quem revê a prestação em Janeiro, ou mesmo em Fevereiro, ela marca o início de uma nova tendência já esperada pelomercado–odeaumentodosindexantesmaisutilizados no crédito à habitação em Portugal. Um assunto que toca a muitos. Em Portugal existem cerca de 2,1 milhões de famílias com crédito à habitação, das quais mais de 90% estão sujeitas às variações da taxa de juro. Se em relação ao aumento dos juros pouco ou nada haverá a fazer, o mesmo não se aplica ao factor ‘spread’. Os juros pagos no empréstimo para a casa resultam do indexante acrescido do ‘spread’, ou seja, em termos simplistas, a margem de lucro do banco. E, se do lado dos indexantes, 2009 ficou marcado pelos mínimos históricos, os ‘spreads’ conheceram uma realidade inversa. Desde finais de 2008 os ‘spreads’ máximos sofreram um aumento considerável – cerca de 1% – e, embora os bancos justifiquem este aumento com as dificuldades de acesso ao crédito, a verdade é que este coincidiu com a descida das taxas Euribor. Ou seja, a queda histórica do indexante mais do que compensou o aumento dos ‘spreads’ praticados nos novos contratos. Senão repare: imagine um crédito contratado em Novembro de 2008, indexado à Euribor a seis meses e com um ‘spread’ de 1%. A taxa em vigor na altura seria de 6,18% (média da Euribor em Outubro acrescida de 1% de ‘spread’). Agora imagine um crédito contratado em Novembro de 2009, com o mesmo indexante mas com 2% de ‘spread’. A taxa de juro seria de 3,02%. Ou seja, embora o ‘spread’ fosse o dobro, o valor total da taxa era menos de metade face à negociada há um ano. Traduzindo em euros, no primeiro caso a prestação mensal – para um crédito de 150 mil euros a 30 anos – era de 917 euros, enquanto no segundo seria de 634 euros. E assim, bancos e clientes viveriam felizes, não fosse 2009 ter sido um ano de excepção. Com a subida das ta- Quanto mais baixo o rácio de financiamento – valor do empréstimo/ valor do imóvel – mais baixo o ‘spread’ praticado pela banca. Assim, num crédito de 100 mil euros para a compra de uma casa avaliada em 200 mil euros, os ‘spreads’ mais baixos, de acordo com o simulador da Deco Proteste, são oferecidos pela Caixa Galicia (0,75%) e pelo Santander (0,9%). Já os mais elevados pertencem ao Finibanco (3,4%) e Montepio (2,3%). Quando o rácio de financiamento é mais elevado os bancos fazem-se pagar por isso já que aumenta também o risco de financiamento. Assim, num empréstimo de 150 mil euros para um imóvel no valor de 200 mil euros, os ‘spreads’ mais baixos do mercado sobem para 0,95% e 1,05% do Santander e Caixa Galicia, respectivamente. Enquanto os mais altos fixam-se agora em 3,4% e 2,8% do Finibanco e Crédito Agrícola. xas de juro, os ‘spreads’ prometem começar a pesar no orçamento. No caso de as taxas Euribor voltarem a atingir um valor idêntico ao registado em finais de 2008 – na ordem dos 5% – o crédito contratado em Novembro deste ano, com um ‘spread’ de 2%, resultaria numa prestação de 1.016 euros. Ou seja, mais 100 euros mensais face ao crédito com ‘spread’ de 1%. Razões mais do que suficientes para uma leitura atenta dos ‘spreads’ actualmente comercializados pelas instituições bancárias. O valor mínimo dos ‘spreads’ varia entre os 0,6% na Caixa Galicia e os 1,5% no Finibanco, podendo atingir – com bonificação através da subscrição de produtos – os 0,35%, possíveis no Santander, Barclays, BBVA e Caixa Galicia (ver tabela). Importante salientar que, em caso de subscrição de produtos adicionais, os bancos estão agora obrigados a apresentar-lhe a TAER (Taxa Anual Efectiva Revista), que deverá reflectir todos os custos associados ao seu empréstimo, incluindo a contratação destes produtos (ver página seguinte). Já os ‘spreads’ máximos praticados pelos bancos atingem os 3,7% no Crédito Agrícola, com o valor mais baixo a pertencer à Caixa Galicia, com 1,35%. Portanto, compare o seu ‘spread’ com a oferta do mercado e, se achar que consegue melhor, comece por pedir a revisão junto do seu banco – uma opção sem custos para o cliente. Se não ficar satisfeito, repita o processo junto da concorrência. ■ OS ‘SPREADS’ PRATICADOS PELO MERCADO ‘Spreads’ máximos e mínimos. E ainda ‘spreads’ mínimos após bonificação máxima. Máx. Mín. Mín. c/ bonificação CAIXA GALICIA 1,35 0,6 0,35 BBVA 1,8 0,95 0,35 BARCLAYS 2 0,85 0,35 BANCO POPULAR 2,2 1,1 0,5 BANIF 2,2 0,85 N/D DEUTSCHE BANK 2,2 0,9 0,45 BPI 2,25 1,35 0,8 SANTANDER 2,3 0,7 0,35 MONTEPIO 2,5 0,9 0,7 BCP E ACTIVOBANK7 2,8 1,3 1,1 CGD 3,25 0,85 N/D BANCO BEST 3,3 0,8 N/D BES 3,3 1,2 0,8 FINIBANCO 3,4 1,5 N/D CRÉDITO AGRÍCOLA 3,7 1,3 0,95 Fonte: Deco Proteste NÍVEL BAIXO DE FINANCIMENTO EXEMPLO INTERMÉDIO MAIOR NÍVEL DE FINANCIAMENTO Nem todos os bancos concedem crédito quando o rácio de financiamento é superior a 80%. Neste caso o rácio atinge os 90% – crédito de 180 mil euros para compra de um imóvel avaliado em 200 mil. Os ‘spreads’ mais baixos são, neste exemplo, praticados pelo Santander (1,5%) e pelo Banco Popular (1,8%). No extremo oposto do mercado estão o Crédito Agrícola e o Finibanco, com ‘spreads’ de 3,4%. 50% 90% 75%

Tumbleweed Tiny House Company »Qual será o ‘spread’praticado pelos bancos para comprar a casa mais pequena do mundo? Custa 40 mil dólares, já vem totalmente equipada e tem como característica curiosa o facto de ser acasamaispequenadomundo.ConcebidapeloarquitectoJayShaffer,estacasatema particularidade de ser mais pequena do que a maioria das casas de banho, mas tem todas as comodidades básicas de um lar. Mais de 500 pessoas já decidiram comprar uma casa com estas características. Sexta-feira 8 Janeiro 2010 Diário Económico | FINANÇAS PESSOAIS III Quatro dicas a ter em conta para conseguir baixar os seus custos Algumas informações úteis sobre como pode negociar com os bancos ALEXANDRA BRITO alexandra.brito@economico.pt 1 FAÇAOTRABALHODECASAENEGOCEIE Apesar da época de ‘spreads’ muito baixos (perto de 0%) fazer parte do passado, nada impede que os consumidores não tentem negociar com o seu banco o ‘spread’ mais baixo possível. Para conseguir convencer as instituições bancárias os consumidores podem usar vários argumentos. O primeiro passo a dar é fazer uma prospecção pelos vários bancos e ver qual é a instituição que oferece o valor mais baixo. Se já tiver um crédito à habitação poderá usar o argumento de que existem no mercado outras instituições com ‘spreads’ mais vantajosos para pressionar o seu banco a baixarlhe o ‘spread’. 2 CONTRATAÇÃO DE OUTROS PRODUTOS FINANCEIROS NEM SEMPRE COMPENSA Outra forma de conseguir um ‘spread’ mais atractivo poderá passar pela contratação de outros produtos ou serviços no seu banco– como um seguro de saúde ou um PPR. No entanto, esta solução poderá não ser muito vantajosa e acabar por lhe custar mais euros. Para facilitar estes cálculos, foi criada no ano passado a Taxa Efectiva Revista (TAER). Esta taxa é apresentada a todos os clientes sempre que é proposta a subscrição de produtos adicionais. Esta taxa incorpora os custos dos produtos que o consumidor tem de subscrever para obter a redução do ‘spread’. Desta forma, o consumidor saberá se a subscrição desses produtos financeiros representa ou não uma vantagem. Ao utilizar a nova taxa TAER poderá verificar se a contratação de outros produtos financeiros para conseguir baixar o valor do spread é, realmente, vantajosa. 3 MUDANÇA SEM CUSTOS PARA O CLIENTE Até há pouco tempo, alguns bancos cobravam uma determinada comissão pela renegociação do ‘spread’. Mas desde 2008, a lei proíbe os bancos de cobrarem comissões na renegociação dos créditos. As instituições que exijam aos seus clientes uma comissão por este serviço passaram a estar sujeitas a multas que variam entre os 750 euros e 750 mil euros. A mesma legislação também veio impedir que os bancos exigissem a subscrição de outros produtos nos pedidos de renegociação dos ‘spreads’. 4 BANCOS MAIS LIMITADOS NA ALTERAÇÃO UNILATERAL DOS ‘SPREADS’ A legislação mais recente veio reforçar os direitos dos consumidores no campo da negociação dos ‘spreads’. Para evitar situações em que os consumidores eram confrontados com propostas dos bancos para aumentar os ‘spreads’, baseadas no argumento de incumprimento de condições por parte dos clientes acordadas há largos anos, a nova lei proíbe os bancos de poderem aumentar o ‘spread’, depois de decorrido um ano após o incumprimento, por parte do cliente. ■

II FINANÇAS PESSOAIS | Diário <strong>Económico</strong> Sexta-feira 8 Janeiro 2010<br />

TEMA DE CAPA : COMO BAIXAR A PRESTAÇÃO DO SEU CRÉDITO À HABITAÇÃO<br />

‘SPREAD’<br />

O valor do ‘spread’ resulta<br />

principalmente de três<br />

variáveis: rácio<br />

financiamento/ garantia, ou<br />

seja, o montante pedido<br />

face ao valor de avaliação<br />

do imóvel. Quanto mais<br />

baixo for este rácio mais<br />

baixo será o seu ‘spread’.<br />

Os bancos têm vindo a<br />

baixar este rácio e<br />

actualmente a maioria não<br />

aceita rácios superiores a<br />

80%; da taxa de esforço,<br />

istoé,opesodetodosos<br />

seus empréstimos no<br />

rendimento do agregado<br />

familiar; e, finalmente,<br />

depende na maioria dos<br />

casos da subscrição de<br />

produtos adicionais, como<br />

cartões de crédito ou<br />

seguros.<br />

Saiba quais são os bancos<br />

com o melhor ‘spread’<br />

As taxas Euribor subiram, pela primeira vez em mais de um ano, em Dezembro.<br />

Com a subida das taxas, o ‘spread’ vai começar apesar cada vez mais no orçamento<br />

em 2010. Conheça as instituições que praticam os custos mais vantajosos.<br />

MARTA MARQUES SILVA<br />

marta.marquessilva@economico.pt<br />

“Taxas Euribor voltam a descer em todos os prazos”. Durante<br />

mais de 120 dias consecutivos a notícia repetiu-se.<br />

Apesar disso, a euforia dos portugueses não parecia diminuir.<br />

Em jeito de confissão, nenhum outro assunto foi<br />

capaz de mobilizar tantos ‘clicks’ no site do “Diário <strong>Económico</strong>”<br />

em 2009 como este. Afinal, qualquer descida<br />

diária era tida como augúrio de mais uns euros na carteira<br />

à data da próxima revisão. Razão válida e suficiente.<br />

Um cenário que pertence já ao passado. Pela primeira vez<br />

desde Setembro de 2008 a média mensal das taxas Euribor<br />

subiu, em Dezembro, em relação ao mês anterior.<br />

Embora esta subida não tenha efeitos imediatos para<br />

quem revê a prestação em Janeiro, ou mesmo em Fevereiro,<br />

ela marca o início de uma nova tendência já esperada<br />

pelomercado–odeaumentodosindexantesmaisutilizados<br />

no crédito à habitação em Portugal. Um assunto<br />

que toca a muitos. Em Portugal existem cerca de 2,1 milhões<br />

de famílias com crédito à habitação, das quais mais<br />

de 90% estão sujeitas às variações da taxa de juro.<br />

Se em relação ao aumento dos juros pouco ou nada haverá<br />

a fazer, o mesmo não se aplica ao factor ‘spread’. Os juros<br />

pagos no empréstimo para a casa resultam do indexante<br />

acrescido do ‘spread’, ou seja, em termos simplistas, a<br />

margem de lucro do banco. E, se do lado dos indexantes,<br />

2009 ficou marcado pelos mínimos históricos, os<br />

‘spreads’ conheceram uma realidade inversa. Desde finais<br />

de 2008 os ‘spreads’ máximos sofreram um aumento considerável<br />

– cerca de 1% – e, embora os bancos justifiquem<br />

este aumento com as dificuldades de acesso ao crédito, a<br />

verdade é que este coincidiu com a descida das taxas Euribor.<br />

Ou seja, a queda histórica do indexante mais do que<br />

compensou o aumento dos ‘spreads’ praticados nos novos<br />

contratos. Senão repare: imagine um crédito contratado<br />

em Novembro de 2008, indexado à Euribor a seis meses e<br />

com um ‘spread’ de 1%. A taxa em vigor na altura seria de<br />

6,18% (média da Euribor em Outubro acrescida de 1% de<br />

‘spread’). Agora imagine um crédito contratado em Novembro<br />

de 2009, com o mesmo indexante mas com 2% de<br />

‘spread’. A taxa de juro seria de 3,02%. Ou seja, embora o<br />

‘spread’ fosse o dobro, o valor total da taxa era menos de<br />

metade face à negociada há um ano. Traduzindo em euros,<br />

no primeiro caso a prestação mensal – para um crédito<br />

de 150 mil euros a 30 anos – era de 917 euros, enquanto<br />

no segundo seria de 634 euros.<br />

E assim, bancos e clientes viveriam felizes, não fosse<br />

2009 ter sido um ano de excepção. Com a subida das ta-<br />

Quanto mais baixo o rácio de financiamento<br />

– valor do empréstimo/ valor<br />

do imóvel – mais baixo o ‘spread’ praticado<br />

pela banca. Assim, num crédito<br />

de 100 mil euros para a compra de<br />

uma casa avaliada em 200 mil euros,<br />

os ‘spreads’ mais baixos, de acordo<br />

com o simulador da Deco Proteste,<br />

são oferecidos pela Caixa Galicia<br />

(0,75%) e pelo Santander (0,9%). Já<br />

os mais elevados pertencem ao Finibanco<br />

(3,4%) e Montepio (2,3%).<br />

Quando o rácio de financiamento é<br />

mais elevado os bancos fazem-se<br />

pagar por isso já que aumenta<br />

também o risco de financiamento.<br />

Assim, num empréstimo de 150 mil<br />

euros para um imóvel no valor de 200<br />

mil euros, os ‘spreads’ mais baixos do<br />

mercado sobem para 0,95% e 1,05%<br />

do Santander e Caixa Galicia,<br />

respectivamente. Enquanto os mais<br />

altos fixam-se agora em 3,4% e 2,8%<br />

do Finibanco e Crédito Agrícola.<br />

xas de juro, os ‘spreads’ prometem começar a pesar no<br />

orçamento. No caso de as taxas Euribor voltarem a atingir<br />

um valor idêntico ao registado em finais de 2008 – na ordem<br />

dos 5% – o crédito contratado em Novembro deste<br />

ano, com um ‘spread’ de 2%, resultaria numa prestação<br />

de 1.016 euros. Ou seja, mais 100 euros mensais face ao<br />

crédito com ‘spread’ de 1%.<br />

Razões mais do que suficientes para uma leitura atenta dos<br />

‘spreads’ actualmente comercializados pelas instituições<br />

bancárias. O valor mínimo dos ‘spreads’ varia entre os<br />

0,6% na Caixa Galicia e os 1,5% no Finibanco, podendo<br />

atingir – com bonificação através da subscrição de produtos<br />

– os 0,35%, possíveis no Santander, Barclays, BBVA e Caixa<br />

Galicia (ver tabela). Importante salientar que, em caso de<br />

subscrição de produtos adicionais, os bancos estão agora<br />

obrigados a apresentar-lhe a TAER (Taxa Anual Efectiva<br />

Revista), que deverá reflectir todos os custos associados ao<br />

seu empréstimo, incluindo a contratação destes produtos<br />

(ver página seguinte). Já os ‘spreads’ máximos praticados<br />

pelos bancos atingem os 3,7% no Crédito Agrícola, com o<br />

valor mais baixo a pertencer à Caixa Galicia, com 1,35%.<br />

Portanto, compare o seu ‘spread’ com a oferta do mercado<br />

e, se achar que consegue melhor, comece por pedir<br />

a revisão junto do seu banco – uma opção sem custos<br />

para o cliente. Se não ficar satisfeito, repita o processo<br />

junto da concorrência. ■<br />

OS ‘SPREADS’ PRATICADOS PELO MERCADO<br />

‘Spreads’ máximos e mínimos. E ainda ‘spreads’ mínimos após bonificação máxima.<br />

Máx. Mín. Mín. c/ bonificação<br />

CAIXA GALICIA 1,35 0,6 0,35<br />

BBVA 1,8 0,95 0,35<br />

BARCLAYS 2 0,85 0,35<br />

BANCO POPULAR 2,2 1,1 0,5<br />

BANIF 2,2 0,85 N/D<br />

DEUTSCHE BANK 2,2 0,9 0,45<br />

BPI 2,25 1,35 0,8<br />

SANTANDER 2,3 0,7 0,35<br />

MONTEPIO 2,5 0,9 0,7<br />

BCP E ACTIVOBANK7 2,8 1,3 1,1<br />

CGD 3,25 0,85 N/D<br />

BANCO BEST 3,3 0,8 N/D<br />

BES 3,3 1,2 0,8<br />

FINIBANCO 3,4 1,5 N/D<br />

CRÉDITO AGRÍCOLA 3,7 1,3 0,95<br />

Fonte: Deco Proteste<br />

NÍVEL BAIXO DE FINANCIMENTO EXEMPLO INTERMÉDIO<br />

MAIOR NÍVEL DE FINANCIAMENTO<br />

Nem todos os bancos concedem<br />

crédito quando o rácio de<br />

financiamento é superior a 80%.<br />

Neste caso o rácio atinge os 90% –<br />

crédito de 180 mil euros para compra<br />

de um imóvel avaliado em 200 mil. Os<br />

‘spreads’ mais baixos são, neste<br />

exemplo, praticados pelo Santander<br />

(1,5%) e pelo Banco Popular (1,8%).<br />

No extremo oposto do mercado estão<br />

o Crédito Agrícola e o Finibanco, com<br />

‘spreads’ de 3,4%.<br />

50% 90%<br />

75%

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