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Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade: um estudo da ...

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COMO IDENTIFICAR E TRABALHAR CRIANÇA COM TDAH NA ESCOLA<br />

Para fins <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> <strong>um</strong>a criança hiperativa na escola é necessário cautela.<br />

Segundo afirma Roh<strong>de</strong> (2003, p.18), “Deve-se fazer <strong>um</strong>a avaliação para indicar se <strong>um</strong><br />

<strong>de</strong>terminado comportamento <strong>da</strong> criança po<strong>de</strong> ser comparado com o <strong>de</strong> <strong>um</strong> grupo <strong>de</strong> crianças<br />

<strong>da</strong> mesma faixa etária e sexo. É o chamado enfoque normativo.” Nesse aspecto, a<br />

psicope<strong>da</strong>goga Sanseverino (2005), alerta que diante <strong>da</strong> suspeita <strong>de</strong> <strong>um</strong> aluno com<br />

hiperativi<strong>da</strong><strong>de</strong> o professor po<strong>de</strong> ser convi<strong>da</strong>do a respon<strong>de</strong>r <strong>um</strong> questionário, com as seguintes<br />

questões: a) compara<strong>da</strong> aos colegas <strong>de</strong> sala é agita<strong>da</strong>? b) acompanha o ritmo <strong>da</strong> classe? c)<br />

expressa-se claramente? d) se distrai com qualquer coisa? e) per<strong>de</strong> ou esquece objetos? f)<br />

presta <strong>atenção</strong> por muito tempo n<strong>um</strong>a explicação? g) não termina a tarefa que começa? h) age<br />

sem prudência? i) irrita os colegas?<br />

Se a criança fosse <strong>de</strong> fato hiperativa, acrescenta Sanseverino (2005), as prováveis<br />

respostas seriam: a)sim. b) não consegue acompanhar. c) não. d) sim, com muita facili<strong>da</strong><strong>de</strong>. e)<br />

sim. f) não, interrompe ou se distrai. g) sim, com freqüência. h) sim. i) sim.<br />

É muito importante se ter em mente que <strong>um</strong> certo grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>atenção</strong> e hiperativi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

ocorre normalmente nas pessoas. Devi<strong>da</strong>mente diagnostica<strong>da</strong> e encaminha<strong>da</strong> para <strong>um</strong><br />

tratamento, o professor <strong>de</strong>ve dispor <strong>de</strong> <strong>um</strong> atendimento especial e diferenciado ao aluno<br />

hiperativo, bem como avaliar seus pontos forte e as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s para que se faça <strong>um</strong><br />

atendimento diferenciado aos seus <strong>déficit</strong>s. Conforme esclarece (Brioso e Sarrià 1995, p.164),<br />

O conhecimento, por parte do professor [...] é condição necessária para que<br />

proporcione a resposta a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> criança [...] <strong>de</strong>vemos ter em<br />

mente suas dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> concentração durante tempo prolongado, bem como para<br />

selecionar a informação relevante em ca<strong>da</strong> problema, <strong>de</strong> forma a estruturar e realizar<br />

<strong>um</strong>a tarefa.<br />

Ain<strong>da</strong> nas palavras <strong>de</strong> Brioso e Sarrià (1995), <strong>de</strong>vido à baixa tolerância <strong>da</strong> criança<br />

hiperativa com relação à frustração, <strong>de</strong>ve-se dispor <strong>de</strong> <strong>um</strong> seqüenciação no grau <strong>de</strong><br />

dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, evitando saltar <strong>de</strong> problemas fáceis a muito difíceis, a introdução<br />

<strong>de</strong> auxílios externos evitarão experiências <strong>de</strong> fracasso.<br />

A criança hiperativa em fase <strong>de</strong> alfabetização precisa <strong>de</strong> método próprio, o colégio<br />

<strong>de</strong>ve elaborar técnicas auxiliando o hiperativo a apren<strong>de</strong>r do seu jeito. Segundo esclarece<br />

Karam (2006, p.08), para Antoniuk “A escola durante a alfabetização po<strong>de</strong> gerar ansie<strong>da</strong><strong>de</strong> no<br />

hiperativo. Por isso, é importante ensinar primeiramente as letras e os sons <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> <strong>um</strong>a, ao<br />

invés do método global utilizado atualmente”. A professora <strong>de</strong>ve saber i<strong>de</strong>ntificar o problema<br />

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