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Sensores - UFSM

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ESP1033<br />

Prof.:<br />

Geomar<br />

utomação<br />

Industrial<br />

2008<br />

Sumário<br />

INTRODUÇÃO<br />

1) SENSORES DE POSIÇÃO<br />

2) SENSORES DE VELOCIDADE<br />

3) SENSORES DE PRESENÇA<br />

4) SENSORES DE CARGA<br />

5) SENSORES DE PRESSÃO<br />

6) SENSORES DE TEMPERATURA<br />

7) SENSORES DE VAZÃO<br />

8) SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO


ESP1033<br />

Prof.:<br />

Geomar<br />

utomação<br />

Industrial<br />

2008<br />

Introdução


ESP1033<br />

Prof.:<br />

Geomar<br />

utomação<br />

Industrial<br />

2008<br />

Dispositivos de Entrada<br />

• Realizam o interfaceamento entre o sistema<br />

físico e o sistema de controle eletrônico,<br />

levando informações do processo para o<br />

controlador.<br />

• Podem ser classificados em:<br />

-<strong>Sensores</strong><br />

- Transdutores: * Direto<br />

* Indireto


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Industrial<br />

2008<br />

Dispositivos de Entrada<br />

• <strong>Sensores</strong>: dispositivos projetados para detectarem<br />

algum evento no processo e emitirem um sinal de<br />

resposta a este evento.<br />

Ex.: sensor de proximidade – ativa um sinal em<br />

resposta à presença de um objeto em seu campo de<br />

visualização.<br />

• Transdutores: dispositivos que convertem uma<br />

grandeza física em outra.<br />

Foco: transdutores elétricos: convertem grandeza<br />

física (temperatura, pressão, etc.) em sinal elétrico<br />

(normalmente em tensão).


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2008<br />

Dispositivos de Entrada<br />

• Transdutores:<br />

* tipo direto – convertem a grandeza fisica em sinal<br />

elétrico diretamente. Ex.: termopares (convertem<br />

temperatura em tensão)<br />

* tipo indireto – modificam algum parâmetro<br />

interno (p. ex., resistência) de forma proporcional à<br />

grandeza física.<br />

Ex.: termoresistências. Deve-se inserí-las em num<br />

divisor resistivo e medir a tensão sobre a<br />

termoresistência.<br />

• Limitações dos sensores e transdutores: alcance<br />

limitado a poucas dezenas de metros.


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Dispositivos de Entrada<br />

• Transmissor:<br />

dispositivo que recebe o sinal de um transdutor ou<br />

sensor e envia a distâncias maiores, modulando este<br />

sinal sobre outro de referência (4-20 mA, 0-5V,<br />

etc.) de forma proporcional ao sinal do sensor ou<br />

transdutor<br />

Transdutor<br />

Referência (4-20 mA)<br />

Bloco Transmissor<br />

Sinal Modulado


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2008<br />

Parâmetros Fundamentais dos <strong>Sensores</strong><br />

• Distância Sensora (Sn): distância perpendicular da<br />

face sensora até o ponto onde o sensor atua.<br />

• Histerese: diferença entre a distância onde o sensor<br />

é ativado quando o objeto se aproxima dele e a<br />

distância na qual o sensor é desativado quando o<br />

objeto se afasta dele. Normalmente dado na forma<br />

percentual.<br />

Sensor<br />

Ativado Desativado<br />

Distância Sensora Histerese<br />

Objeto a ser<br />

Detectado


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2008<br />

Parâmetros Fundamentais dos <strong>Sensores</strong><br />

• Zona Cega: região dentro da distância sensora, que por<br />

questões tecnológicas ou de montagem, o sensor não<br />

consegue detectar o objeto.<br />

• Zona de sensibilidade: região da zona detectável, onde o<br />

dispositivo é efetivamente sensibilizado.<br />

Sensor<br />

Zona Cega<br />

Zona de Sensibilidade<br />

• Repetibilidade (em %): pequena variação na distância<br />

sensora quando se procede duas ou mais tentativas de<br />

detecção. Não confundir com histerese.<br />

Objeto a ser<br />

Detectado<br />

• Frequência de operação (Hz): n. máx. de comutações por<br />

segundo que um sensor consegue realizar.


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Parâmetros Fundamentais dos <strong>Sensores</strong><br />

• Corrente de consumo: valor da corrente necessária ao<br />

funcionamento do sensor;<br />

• Corrente de carga: é a máx. corrente possível na saída do<br />

sensor;<br />

• Corrente de Pico: é o máx. valor de corrente consumido pelo<br />

sensor no momento da ativação;<br />

• Tensão de Ripple: máx. oscilação da tensão CC de<br />

alimentação permitida;<br />

• Tempo de estabilização: tempo que se deve aguardar logo<br />

após a energização do sensor, para que as leituras sejam<br />

confiáveis;<br />

• Proteção Intrínseca ou IP: Grau de proteção à penetração de<br />

sólidos e líquidos. 2 dígitos (sólidos-líquidos). Ex. IP66.


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Parâmetros Fundamentais dos <strong>Sensores</strong><br />

• Versão de Montagem: refere-se a forma como o<br />

sensor deve ser montado e as distâncias que devem<br />

ser respeitadas para assegurar o bom funcionamento<br />

do sensor.<br />

D1<br />

Metal Metal<br />

D2<br />

Metal<br />

Sensor 1 Sensor 2<br />

D1<br />

D2<br />

Metal<br />

Sensor 1 Sensor 2<br />

D3


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Parâmetros Fundamentais dos Transdutores<br />

• Linearidade: parâmetro de grande importância.<br />

Normalmente os transdutores são lineares em certas faixas<br />

de operação. Em caso contrário, aplica-se técnicas de<br />

linearização. Ex.: transdutores de temperatura do tipo NTC<br />

(exponenciais) com auxílio de amplificadores logarítmicos<br />

são linearizados.<br />

• Região de Atuação: Faixa de valores da grandeza que se<br />

deseja converter onde o dispositivo efetivamente deve<br />

trabalhar. Normalmente relacionada com a região linear do<br />

transdutor, porém, deve-se considerar outros limitantes<br />

como integridade física do material, detalhes construtivos,<br />

entre outros.<br />

• Fator de Proporcionalidade: relaciona a grandeza elétrica<br />

com a grandeza física. Ex.: transdutor com 1mV/ o C


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2008<br />

Parâmetros Fundamentais dos Transdutores<br />

• Precisão e Exatidão: parâmetros relacionados ao<br />

erro de conversão de uma grandeza.<br />

Influenciados por vários fatores como condições<br />

ambientais, posicionamento, presença de ruído<br />

elétrico, e outros.<br />

Tensão(mV)<br />

100<br />

50<br />

Fator de Proporc. = 2mV/ o C<br />

Temperatura( o C)


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2008<br />

Técnicas de Blindagem<br />

• Visam eliminar ou reduzir o ruído elétrico e interferências<br />

eletromagnéticas gerados por dispositivos eletroeletrônicos,<br />

equipamentos e processos no ambiente industrial.<br />

• Estudo feito na área de Compatibilidade eletromagnética.<br />

• Recomendações clássicas:<br />

• Separar eletrodutos de circuitos de força dos de<br />

sensoriamento;<br />

• Em bandejas metálicas, manter distância entre os circuitos<br />

citados;<br />

• Evitar o cruzamento de fios de transdutores com fios de<br />

força, fazê-lo perpendicularmente (evitar indução<br />

eletromag.)<br />

• Usar eletrodutos metálicos em ambientes de forte<br />

inteferência eletromag. para abrigar fios de sensores e<br />

transdutores;


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Técnicas de Blindagem<br />

• Usar cabos blindados em casos mais graves (aterrar na<br />

origem);<br />

• Aterrar as pontas dos fios não utilizados;<br />

• Usar sempre o mesmo fio terra para interligar um conjunto<br />

de equipamentos, evitando danos devidos à ddp.<br />

• Ex.:<br />

“Shielding”<br />

Analog voltage source<br />

+<br />

-<br />

A Shield is a metal sheath that<br />

surrounds the wires<br />

Analog Input<br />

IN1<br />

REF1<br />

SHLD


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Transdutores mais usados na Indústria<br />

• Transdutores variam conforme:<br />

a grandeza que medem,<br />

a classe de precisão;<br />

e a região de operação.<br />

• Conforme o tipo de grandeza medida, classificam-se em:<br />

• Transdutores de temperatura;<br />

• Transdutores fotoelétricos;<br />

• Transdutores de posição (Servomecanismos);<br />

• Transdutores de tensão mecânica ou Extensômetros;<br />

• Transdutores de pressão;<br />

• Transdutores de vazão;


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2008<br />

<strong>Sensores</strong> mais usados na Indústria<br />

• Transdutores convertem uma grandeza física em<br />

outra.<br />

• Transdutores possuem resposta contínua.<br />

• <strong>Sensores</strong> apenas “sentem” a ocorrência de um<br />

evento e reagem à ele enviando um sinal ao<br />

controle do processo.<br />

• <strong>Sensores</strong> possuem resposta discreta.<br />

• Principais tipos de sensores usados na indústria:<br />

• <strong>Sensores</strong> de Nível;<br />

• <strong>Sensores</strong> de Pressão;<br />

• <strong>Sensores</strong> de Posição;<br />

• <strong>Sensores</strong> de Presença;


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Transdutores de POSIÇÃO<br />

Reportam a posição física de um objeto com respeito a um<br />

ponto de referência.<br />

A Informação pode ser linear ou angular.<br />

1.1) Potenciômetro: Converte o deslocamento linear ou<br />

angular em variação de resistência.<br />

(a) Rotary pot (b) Symbol (c) Linear-motion pot


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Transdutores de POSIÇÃO<br />

Potenciômetros de áudio (não-lineares) e de posição (lineares).<br />

Potenciômetros de uma volta e multivoltas.<br />

Trabalham como um divisor de tensão.<br />

Ex.: Potenciometro como um sensor de posição<br />

(a) Motor driving robot arm; pot connected to a motor shaft (b) Circuit


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Transdutores de POSIÇÃO<br />

O erro de carregamento é a diferença entre a tensão de saída<br />

com a carga e sem a carga.<br />

Erro de carregamento = VNL – VL<br />

VNL: tensão de saída sem carga<br />

VL: tensão de saída com carga<br />

(a) Pot is unloaded, (b) 100-k& resistance (c) Developing<br />

no error causes. loading error equivalent<br />

circuit;


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Transdutores de POSIÇÃO<br />

Uso de redutores para o caso em que o movimento angular<br />

total corresponde a uma fração muito pequena da<br />

revolução total do potenciômetro.<br />

When motor shaft is restricted to 90°, the 3:1 gear pass turns the pot<br />

through 270°.


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Transdutores de POSIÇÃO<br />

Erro de linearidade em função da construção física imperfeita.<br />

Definido em termos da resistência ou da posição angular.<br />

Erro de linearidade= ∆R x 100 / Rtot ∆R: máx. erro de resistência<br />

Rtot : resistência total<br />

Erro de linearidade= ∆θ x 100 / θtot ∆θ : máx. erro angular<br />

θtot : variação angular total


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Transdutores de POSIÇÃO<br />

A resolução de um potenciômetro é o menor incremento da<br />

variável medida que pode ser detectado.<br />

Resolução%= menor incremento na resistência x 100<br />

resistência total<br />

Problema evidenciado em potenciômetros de fios enrolados.<br />

O movimento do potenciômetro pode causar pequenos transientes<br />

de tensão indesejados. Solução: um filtro passa-baixas, implementado<br />

por um capacitor em paralelo com a saída do potenciômetro.


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Transdutores de POSIÇÃO<br />

Ex.: Um braço robô gira 120 o ao todo e utiliza um<br />

potenciômetro como sensor de posição. O controlador<br />

baseia-se num sistema digital de 8 bits de entrada e<br />

necessita conhecer a posição real do braço dentro de uma<br />

faixa de 0,5 o .<br />

(a) Hardware setup (b) Sensor circuit


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Transdutores de POSIÇÃO<br />

1.2) Encoders Óticos Rotativos: Produz diretamente uma<br />

saída digital, eliminando a necessidade de um conversor<br />

analógico-digital.<br />

Dois tipos: encoder absoluto e encoder incremental.


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Transdutores de POSIÇÃO<br />

Encoder Absoluto A saída é diretamente digital.<br />

Sempre fornece a posição absoluta.<br />

Não há contato físico para a detecção.<br />

Preço alto em função da precisão.<br />

O mau alinhamento das fotocélulas pode causar erros de<br />

leitura.


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Transdutores de POSIÇÃO<br />

Uma solução comum é o uso de um disco estampado em<br />

Código Gray, em lugar do código binário padrão.


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Transdutores de POSIÇÃO<br />

Uma solução comum é o uso de um disco estampado em<br />

Código Gray, em lugar do código binário padrão.


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2008<br />

Transdutores de POSIÇÃO<br />

Baseado no Código Gray, pode-se empregar um padrão<br />

chamado Código Cinza Excessivo que desloca a tabela<br />

original de Grey. Deve passar por um codificador BCD.


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2008<br />

Transdutores de POSIÇÃO<br />

Encoders Óticos Incrementais possuem apenas uma trilha<br />

com dentes igualmente espaçados.<br />

A posição é determinada pela contagem do número de<br />

dentes que passam na frente de um fotosensor, onde cada<br />

dente representa um ângulo conhecido.<br />

O sistema requer um ponto de referência inicial.


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Transdutores de POSIÇÃO<br />

Um fotosensor apenas não permite determinar o sentido de<br />

rotação do disco.<br />

Um sistema com dois fotosensores pode ser utilizado.


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2008<br />

Transdutores de POSIÇÃO<br />

Régua Ótica – segue o princípio do encoder incremental.<br />

Traduz movimentos lineares. Possui uma placa com<br />

divisões que faz a função do disco no encoder.<br />

Usa dois conjuntos fotosensores e um sinal de zero (refer.)


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Transdutores de POSIÇÃO<br />

Resolver – mais robustos que os encoders (sensíveis à vibração e<br />

temperatura, devido a natureza de sua construção e funcionamento).<br />

Similar a um pequeno motor, com 2 enrolamentos no estator<br />

(perpendiculares entre si) e 1 no rotor alimentado em C.A.<br />

numa frequência W.<br />

A tensão induzida no estator depende de cos(θ) e sen(θ) e a<br />

posição é determinada calculando-se o arco-seno e o arcocosseno.<br />

Problema de<br />

manutenção do rotor<br />

(escovas e anéis) é<br />

resolvido com um<br />

dispositivo “brushless”<br />

ou Sensor Hall.


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Transdutores de POSIÇÃO<br />

1.3) Transformador Diferencial Linear Variável - Linear<br />

Variable Differential Transformer (LVDT)<br />

Construção: núcleo móvel, ferromagnético + 3 bobinas fixas<br />

Bobina do primário recebe tensão em alta frequência.<br />

Bobinas secundárias ligadas de forma subtrativa.


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Transdutores de POSIÇÃO<br />

1.3) Transformador Diferencial Linear Variável - Linear<br />

Variable Differential Transformer (LVDT)<br />

Funcionamento:<br />

Alta resolução e<br />

pequenos<br />

deslocamentos.<br />

Saída padrão: uma<br />

voltagem C.A. com<br />

amplitude proporcional<br />

ao deslocamento linear.


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Transdutores de POSIÇÃO<br />

1.3) Transformador Diferencial Linear Variável - (LVDT)<br />

Tensão de saída possui comportamento linear em função do<br />

deslocamento.


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1.3) Transformador Diferencial Linear Variável - (LVDT)<br />

Aplicações: devido à característica muito linear com a<br />

distância, usa-se em posicionadores de precisão tais como:<br />

-CNCs;<br />

Transdutores de POSIÇÃO<br />

- Robôs industriais;<br />

- Fresadoras (no posicionamento da mesa);<br />

- Controle e sensoriamento de válvulas.<br />

Distâncias mais usuais:<br />

- Desde frações de “mm” até dezenas de “cm”.


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Transdutores de POSIÇÃO<br />

1.3) Transformador Diferencial Linear Variável - (LVDT)<br />

Outras Aplicações: (em outras quantidades físicas)<br />

- Deflexão de vigas, fios ou anéis: células de carga,<br />

transdutores de força ou de pressão;<br />

- Deslocamento: extensômetros, transdutores de temperatura<br />

(dilatação);<br />

- Variação de espessura em peças: medidas de espessura e<br />

perfil, classificação de produtos por tamanho;<br />

- Nível de fluído: medida de nível e fluxo de fluído,<br />

sensoriamento de posição em cilindros hidráulicos;<br />

- Velocidade e aceleração: controle de suspensão<br />

automotiva.


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1.3) Transformador Diferencial Linear Variável - (LVDT)<br />

Vantagens:<br />

Transdutores de POSIÇÃO<br />

- Custo baixo;<br />

- Solidez e robustez;<br />

- durabilidade;<br />

- Alta razão entre sinal e ruído e baixa impedância de saída;<br />

- Histerese desprezível;<br />

- Resolução infinitesimal, somente limitada pelos dispositivos<br />

amplificadores e medidores de tensão utilizados na saída;<br />

- Pequeno tempo de resposta, limitado à inércia do núcleo;<br />

- baixo risco de dano ao LVDT caso a medida exceda os seus<br />

parâmetros de trabalho.


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Transdutores de POSIÇÃO<br />

1.3) Transformador Diferencial Linear Variável - (LVDT)<br />

Desvantagens:<br />

- Núcleo deve estar em contato com a superfície a ser medida;<br />

- Medidas dinâmicas ficam limitadas a 1 décimo da<br />

frequência de ressonância do LVDT.


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Transdutores de POSIÇÃO<br />

1.3) Linear Variable Differential Transformers (LVDT)<br />

Circuito de Aplicação: Conexão do LVDT a um circuito<br />

com saída em C.C.


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2008<br />

SENSORES DE VELOCIDADE<br />

ANGULAR<br />

São dispositivos que fornecem uma saída proporcional a<br />

uma velocidade angular.<br />

Aplicações:<br />

- Leitores de CD-ROM, DVD Players<br />

- Bombas centrífugas<br />

- Transportadores<br />

- Medidores de fluxo de líquidos<br />

- Máquinas operatrizes<br />

- Robótica<br />

- Máquinas automáticas de Soldagem, etc.


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SENSORES DE VELOCIDADE<br />

ANGULAR<br />

Formas de medição da velocidade angular.<br />

a) Velocidade a partir de sensores de posição<br />

Obter a velocidade a partir de duas amostras consecutivas<br />

do transdutor de posição.<br />

θ −θ<br />

∆θ<br />

Velocidade=<br />

= 2 1<br />

∆t t −t<br />

2 1<br />

∆θ: deslocamento angular<br />

∆t : passo no tempo<br />

θ1, θ2 : amostras consecutivas de posição angular<br />

t1, t2 : instantes de amostragem


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2008<br />

SENSORES DE VELOCIDADE<br />

ANGULAR<br />

No caso de sensores óticos rotativos, pode-se determinar a<br />

velocidade a partir do conhecimento do tempo que se leva<br />

para cada dente no disco passar.


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SENSORES DE VELOCIDADE<br />

ANGULAR<br />

A idéia é contar os ciclos de um relógio de alta velocidade para a<br />

duração de um período de passagem de um dente.<br />

O valor da contagem é proporcional ao recíproco da velocidade angular.


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SENSORES DE VELOCIDADE<br />

ANGULAR<br />

b.1) Tacômetros óticos: dispositivos que permitem determinar<br />

a velocidade de um eixo em rpm.<br />

O período da forma de onda de saída é inversamente<br />

proporcional à rpm do eixo.<br />

O sistema formado por<br />

apenas um fotodetetor e<br />

uma fonte de luz não<br />

percebe a posição ou a<br />

direção.<br />

Solução: similar ao<br />

encoder incremental:<br />

usar 2 conjuntos<br />

fotosensores.


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SENSORES DE VELOCIDADE<br />

ANGULAR<br />

b.2) Tacômetros com rotores dentados: consiste em um<br />

sensor estacionário e um disco metálico e dentado.<br />

Dois tipos de sensores: sensores de relutância variável e<br />

sensores por efeito Hall.<br />

Sensor gera um<br />

pulso para cada<br />

passagem do<br />

dente sobre ele.


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2008<br />

SENSORES DE VELOCIDADE<br />

ANGULAR<br />

b.3) Tacômetros C.C.: é essencialmente um gerador de C.C.<br />

que produz uma voltagem de saída em C.C. proporcional à<br />

velocidade do eixo.<br />

A polaridade da saída é determinada pela direção de rotação.<br />

O encapsulamento de tacômetros C.C. típicos permite a<br />

montagem direta (piggiback) sobre um motor.<br />

A informação da tensão de saída versus o rpm é normalmente<br />

fornecida em gráficos.<br />

Exemplo: para o modelo CK20 – linearidade de 0,2%<br />

saída = 9 V: 0,2x 3000 rpm = 6 rpm (veloc. real de 2994 a 3006 rpm)


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SENSORES DE VELOCIDADE<br />

ANGULAR


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SENSORES DE VELOCIDADE<br />

ANGULAR<br />

b.3) Tacômetros C.C.: Exemplo de aplicação.<br />

Motor C.C. com tacômetro CK20-A (saída de 3V/Krpm)<br />

acoplado diretamente ao eixo possui uma caixa de redução de<br />

100:1. Aciona uma máquina-ferramenta com velocidade<br />

máxima de 60 o /s.<br />

Qual é a saída do taco,<br />

para 60 o /s?<br />

Qual é a resolução do<br />

sistema (LSB) para um<br />

ADC de 8 bits?


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Simplesmente informam ao controlador se uma parte móvel<br />

está em um dado lugar.<br />

São úteis no controle de eventos discretos.<br />

Classificam-se pela natureza do princípio de funcionamento:<br />

•Sensor Indutivo;<br />

•Sensor Capacitivo;<br />

•Sensor Ultrassônico;<br />

•Sensor Fotoelétrico.


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Sensor Indutivo: executa comutação eletrônica quando um<br />

objeto metálico entra no seu campo eletromagnético.<br />

Aplicações: máquinas-ferramentas, máquinas operatrizes, de<br />

embalagens, têxteis, correias transportadoras e na indústria<br />

automobilística para resolver problemas gerais de automação.<br />

Construção: 4 blocos<br />

Funcionamento: baseado na variação da permeabilidade<br />

magnética do meio.


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Sensor Indutivo – Funcionamento:


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Sensor Indutivo – Efeito da Histerese:


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Sensor Indutivo – Efeito do material alvo:


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Sensor Indutivo – Frequência de comutação:<br />

Método de ensaio conforme a norma IEC


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Sensor Indutivo – Influência de condutores próximos:<br />

Imunidade ao campo de soldagem


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Sensor Indutivo – Blindagem: 2 tipos<br />

Sensor Blindado Sensor Não Blindado


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SENSORES DE PROXIMIDADE


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Fonte: catálogo eletrônico Allen-Bradley


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Fonte: catálogo eletrônico Allen-Bradley


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Fonte: catálogo eletrônico Allen-Bradley


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Fonte: catálogo eletrônico Allen-Bradley


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Sensor Capacitivo – Atua na presença de materiais<br />

orgânicos, plásticos, vidro, líquido, além de metais.<br />

Aplicação: em detectores de nível em tanques, contagem de<br />

garrafas (cheias ou vazias), contagem de embalagens<br />

plásticas, limitadores de carretéis, etc.


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Sensor Capacitivo<br />

Construção: semelhante ao sensor indutivo, com 4 blocos.<br />

Funcionamento: baseado na variação do dielétrico do meio.


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Sensor Capacitivo – 2 tipos.<br />

Sensor Blindado Sensor Não Blindado


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Sensor Capacitivo – Montagens.<br />

Sensor Blindado Sensor Não Blindado<br />

Em montagem rente


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Sensor Capacitivo – Aplicações. Fonte: catálogo eletrônico Allen-Bradley


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Chaves Limite: é uma chave mecânica push-button montada<br />

de forma a ser atuada quando uma parte mecânica ou<br />

alavanca chega ao final de um trajeto desejado.<br />

Aplicação: em portões de garagem, etc.<br />

Problemas comuns:<br />

- Sendo mecânicas podem se desgastar.<br />

- Requerem uma certa quantidade de força física para<br />

atuarem.<br />

Alternativa: usar sensores de proximidade magnéticos ou<br />

óticos.


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

<strong>Sensores</strong> óticos de proximidade: também chamado<br />

interruptor, utiliza uma fonte de luz e um fotosensor que<br />

são montados de tal forma que um objeto é detectado<br />

quando corta o caminho da luz.<br />

(a) Counting cans on a conveyor belt (b) Detecting ”read only“hole in a<br />

floppy disk


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Principais tipos de fotodetetores usados: foto-resistores,<br />

foto-diodos, foto-transistores e células fotovoltaicas.<br />

(a) Foto-resistor (b) Fotodiodo<br />

(c) Fototransistor (d) Célula Fotovoltaica


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Algumas aplicações utilizam um sensor ótico de proximidade<br />

denominado slotted coupler ou optointerrupter.<br />

(a) Tipos de Encapsulamento (b) Circuito


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Aplicações: em situações onde a fonte de luz, o objeto a ser<br />

detectado e o detector não possam estar próximos um do<br />

outro. Ex.: sistemas de alarme, etc.<br />

Problemas: em algumas aplicações industriais pode ser difícil<br />

manter as lentes destes sistemas livres de sujeiras.


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

<strong>Sensores</strong> de proximidade por efeito Hall:<br />

Efeito Hall: Quando um fio condutor, percorrido por uma corrente<br />

elétrica, é colocado na presença de um campo magnético as cargas deste<br />

condutor sofrerão um força.<br />

A força magnética sobre as cargas provoca uma corrente perpendicular a<br />

direção de propagação da corrente inicial.<br />

Isto promoverá o aparecimento de uma região com concentração de cargas<br />

positivas e a outra de cargas negativas, criando um campo elétrico<br />

perpendicular ao campo magnético B.


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

<strong>Sensores</strong> de proximidade por efeito Hall:<br />

Efeito Hall:<br />

Esta corrente cessará quando o balanço de cargas, positivas e negativas<br />

crie uma força elétrica que anule a força magnética sobre as cargas. Isto é,<br />

A diferença de potencial entre as partes superior e inferior do condutor é<br />

dada por<br />

Onde, i é a corrente no condutor, A é<br />

área seccional e n é o número de carga<br />

por unidade de volume.


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

<strong>Sensores</strong> de proximidade por efeito Hall:<br />

Efeito Hall: alguns materiais como o cobre, germânio e<br />

índio, produzem uma tensão na presença de um campo<br />

magnético.


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Funcionamento: Quando varia-se o campo magnético, pelo<br />

movimento de um magneto ou pela alteração do caminho do<br />

campo magnético, a tensão gerada varia proporcionalmente.<br />

A relação final é dada por:<br />

Onde:<br />

V H : tensão do efeito Hall<br />

K : constante dependente do material<br />

I : corrente propiciada por fonte externa<br />

B : densidade de fluxo magnético<br />

D : constante de espessura


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

A saída V H do sensor é variável com a distância e para se<br />

obter uma ação de chaveamento, deve-se passá-la por um<br />

detetor de limiar.<br />

Uma chave completa por efeito Hall pode ser adquirida na<br />

forma de um CI. Exemplo: Allegro A1211.<br />

(a) Threshold detector (b) Allegro UGN-3175


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Allegro A1211:<br />

SENSORES DE PROXIMIDADE


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Allegro A1211:<br />

SENSORES DE PROXIMIDADE


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SENSORES DE PROXIMIDADE<br />

Aplicações: em teclados de computador, em sensores de<br />

proximidade em máquinas, em tacômetros de rotor dentado<br />

(visto anteriormente), etc.<br />

(a) Seletor de mudanças em veiculo (b) Sensor de nível em tanques


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Aplicações:<br />

SENSORES DE PROXIMIDADE


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SENSORES DE CARGA<br />

<strong>Sensores</strong> de carga medem força mecânica.<br />

Na maioria dos casos, o sensor mede a pequena deformação<br />

causada pela força.<br />

Uma vez que a quantidade de deslocamento por tração<br />

(esticamento) ou compressão (esmagamento) é<br />

determinada, a força correspondente é calculada pelos<br />

parâmetros mecânicos do material.<br />

A razão da força pela deformação é uma constante para<br />

cada material, como definido pela lei de Hooke:<br />

F = KX<br />

K : constante de mola do material<br />

F : força aplicada<br />

X : esticamento ou compressão resultante da força


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SENSORES DE CARGA<br />

1) Strain Gauges a Fio (Bounded-Wire Strain Gauges)<br />

Um strain gauge a fio pode ser usado para medir uma<br />

grande faixa de forças, de 10 lb a várias toneladas.<br />

Consiste num fino fio (0,001poleg) disposto em ziguezague<br />

algumas vezes e cimentado em um fino substrato.<br />

(a) Placement of gauges (b) Interface circuit using a bridge


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SENSORES DE CARGA<br />

Atualmente utilizam-se técnicas de circuito impresso para<br />

criar o padrão de fio.<br />

A “strain gauge” (célula) deve ser seguramente fixado à<br />

superfície de um objeto para detectar deformações.<br />

A célula deve ser orientada de tal forma que a parte<br />

longitudinal do fio em zigue-zague fique alinhada na mesma<br />

direção da deformação esperada.<br />

Se o objeto é posto sob tensão, a célula vai ser esticada e os<br />

fios alongados.<br />

Os fios não só ficam mais longos como também mais finos.


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SENSORES DE CARGA<br />

Ambas as ações fazem com que a resistência total do fio<br />

cresça, como ilustrado pela equação básica da resistência<br />

elétrica:<br />

R : resistência elétrica de um certo comprimento de fio (a 20 o C)<br />

ρ : resistividade (uma constante dependente do material)<br />

L : comprimento do fio<br />

A : área da seção transversal do fio<br />

A mudança na resistência em um strain gauge de fio é<br />

pequena, apenas unidades percentuais do valor nominal,<br />

possivelmente menos que um Ohm e é usada para calcular o<br />

alongamento do objeto.


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SENSORES DE CARGA<br />

Medir tais resistências requer um circuito em ponte. A<br />

ponte também permite cancelar variações devidas à<br />

temperatura pela conexão de um gauge de compensação<br />

(dummy) como um dos resistores da ponte.<br />

O gauge de compensação é fixado fisicamente próximo do<br />

gauge ativo para estar submetido à mesma temperatura,<br />

sendo orientado perpendicularmente para que a força<br />

aplicada não alongue seus fios.


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SENSORES DE CARGA<br />

A tensão ao longo da ponte é expressa por:<br />

Hipóteses para aproximação:<br />

Todos os resistores na ponte possuem o mesmo valor<br />

nominal R quando a ponte está equilibrada;<br />

Quando o gauge é alongado a sua resistência R G aumenta<br />

para (R + ∆R); considera-se que 2∆R é muito menor que<br />

4R.<br />

Variação da resistência em função da variação de tensão:


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SENSORES DE CARGA<br />

A relação entre o alongamento e a resistência é calculada<br />

pelo uso do fator gauge FG (gauge factor GF):<br />

:alongamento do objeto por unidade de comprimento,<br />

denominada strain,<br />

: fator gauge, uma constante fornecida pelo fabricante,<br />

Uma última equação relaciona o strain ao stress em um<br />

objeto.


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SENSORES DE CARGA<br />

Stress : força por área de seção transversal, ρ<br />

O stress e o strain são relacionados pelo módulo de Young<br />

(módulo de elasticidade):<br />

E : módulo de Young (uma constante para cada material)<br />

ρ : stress (força por área de seção transversal)


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Exemplo de Aplicação:<br />

SENSORES DE CARGA<br />

Um “strain gauge” e um circuito em ponte são usados para<br />

medir a força de tensionamento em uma barra de ferro. A<br />

barra possui uma área de seção transversal de 13 cm 2 . O<br />

“strain gauge” tem uma resistência nominal de 120 Ω e um<br />

fator FG de 2. A ponte é alimentada com 10 V. Quando a<br />

barra está sem carga, a ponte é balanceada para que a saída<br />

seja 0 V. Então uma força é aplicada à barra, e a saída de<br />

tensão da ponte passa para 0,0005 V. Encontre a força na<br />

barra.


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SENSORES DE CARGA<br />

2) <strong>Sensores</strong> de força a semicondutor<br />

<strong>Sensores</strong> que utilizam o efeito piezorresistivo do silício.<br />

As unidades modificam a resistência quando uma força é<br />

aplicada e são de 25 a 100 vezes mais sensíveis que o strain<br />

gauge a fio.<br />

Um strain gauge a semicondutor é simplesmente uma fita<br />

de silício que é fixada à estrutura.<br />

Quando a estrutura é esticada, o silício é elongado, e a<br />

resistência entre as suas extremidades aumenta (de forma<br />

não linear).


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SENSORES DE CARGA<br />

3) <strong>Sensores</strong> para forças pequenas<br />

Aplicação: braços robôs manuseando objetos sensíveis, etc<br />

Strain gauges montados num substrato elástico, como a<br />

borracha, podem medir forças pequenas.<br />

Outra solução é montar um sensor de força com uma mola e<br />

um potenciômetro linear.


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Exemplo de aplicação:<br />

SENSORES DE CARGA<br />

Construir um sensor de força com as seguintes características:<br />

Faixa de trabalho: 0 a 30 lb.<br />

Deformação: 0,5 polegadas (máxima)<br />

Saída: 0,1 V por lb.<br />

Dispõe-se de um potênciometro linear com excursão de braço de 1 poleg.


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SENSORES DE CARGA<br />

Outro sensor para forças bem pequenas é um sensor tátil feito<br />

de espuma condutora (espuma de borracha saturada com<br />

pequenas partículas de carbono).<br />

Funcionamento: ao ser pressionada a espuma, a resistência<br />

varia proporcionalmente (em uma dada faixa) à força<br />

(diminuindo).<br />

É o princípio utilizado em keypads a membrana.


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SENSORES DE PRESSÃO<br />

Pressão: É a força por unidade de área que um material<br />

exerce sobre o outro.<br />

Unidades comuns: psi (lb/pol 2 ) e Pa (N/m 2 ).<br />

<strong>Sensores</strong> de pressão são compostos por duas partes:<br />

1 a .) Conversão de pressão numa força ou deslocamento.<br />

2 a .) Conversão de força ou deslocamento em sinal elétrico.<br />

Medidas de pressão são feitas apenas para gases e líquidos.


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SENSORES DE PRESSÃO<br />

• Tipos de medida de pressão:<br />

• Pressão Gauge - diferença entre a pressão de interesse e a<br />

pressão ambiente. (é a medição mais simples)<br />

(ao nível do mar: pressão ambiente = atmosf. = 101,3 kPa)<br />

• Pressão diferencial - diferença de pressão entre dois<br />

pontos distintos no circuito, onde nenhum deles está na<br />

pressão atmosférica necessariamente.<br />

• Pressão absoluta - medida por um sensor de pressão<br />

diferencial com um dos lados em 0 psi (próximo ao vácuo<br />

total).


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Tubo de Bourdon<br />

O movimento é proporcional à pressão aplicada.<br />

O deslocamento pode ser linear ou angular.<br />

Um sensor de posição, como um LVDT, transforma o<br />

deslocamento num sinal elétrico.<br />

Disponível para pressões de 30 a 100.000 psi.<br />

(a) ”Unbend“ type (b) ”Untwist“ type<br />

Uso típico: medida<br />

de pressão gauge de<br />

vapor d'água e água.


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Fole (Bellow)<br />

Foles de metal convertem pressão em um movimento linear.<br />

Medidor de pressão diferencial: fole dentro de recipiente<br />

(canister).<br />

(a) Single-pressure type (b) Differential-pressure type<br />

Mais sensíveis que o<br />

tubo de Bourdon nas<br />

pressões de 0 a 30 psi.


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<strong>Sensores</strong> de pressão a semicondutor<br />

Utilizam a propriedade piezoelétrica do silício.<br />

Pressão ⇒ resistência elétrica ⇒ tensão.<br />

Vantagem: não possuem partes móveis.<br />

Valores Comerciais:<br />

Pressões nas faixas<br />

de 0 a 1,5 psi e 0 a<br />

5000 psi.


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<strong>Sensores</strong> de pressão a semicondutor<br />

Exemplo: Sensor comercial ST2000 da Sym Inc.<br />

Pode ser utilizado<br />

para medir pressão de<br />

fluidos e gases.<br />

Possui amplificador<br />

interno.<br />

Saída: em tensão<br />

proporcional à<br />

pressão absoluta.


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TRANSDUTORES DE TEMPERATURA<br />

Definição de temperatura – é a medida do nível de energia<br />

térmica considerado pela vibração das moléculas de um<br />

material.<br />

Sólidos – átomos ou moléculas fortemente ligados uns com os<br />

outros, sendo incapazes de afastarem-se de suas posições<br />

de equilíbrio.<br />

Líquidos – ao adicionar energia térmica, as ligações das<br />

moléculas quebram-se e se movem ao longo do material.<br />

Gases – o aumento na energia térmica intensifica a velocidade<br />

das moléculas até que estas se afastam umas das outras.


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SENSORES DE TEMPERATURA<br />

Fornecem uma saída proporcional à temperatura.<br />

Coeficiente de temperatura: positivo (maior parte) ou<br />

negativo<br />

Principais tipos:<br />

Bimetálicos<br />

Termopares ou Termoacopladores (thermocouples)<br />

Termo-resistências (RTDs)<br />

Termistores<br />

Semicondutores


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SENSORES DE TEMPERATURA<br />

<strong>Sensores</strong> de temperatura bimetálicos<br />

• Consiste de uma fita bimetálica enrolada em espiral onde<br />

2 metais possuem diferentes coeficientes de expansão<br />

térmica.<br />

Utilizados para<br />

controle ON-OFF.<br />

(termostatos)<br />

Fechamento de contato<br />

por mercúrio.<br />

Vantagem: não requer<br />

condicionamento de<br />

sinal.<br />

A bimetallic thermal sensor controlling a mercury switch (shown in “cold” state).


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SENSORES DE TEMPERATURA<br />

Termopares ou termoacopladores<br />

Efeito Seebeck: uma FEM proporcional à temperatura pode<br />

ser produzida por um circuito composto por duas junções<br />

formadas por metais distintos.<br />

Funcionamento: a junção submetida ao calor, fornece uma<br />

tensão proporcional à temperatura.<br />

A tensão medida será:<br />

V = K*(T2 – T1)<br />

Onde, K é um fator de<br />

proporcionalidade<br />

Deve-se conhecer a temperatura da junção fria ou de referência.


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SENSORES DE TEMPERATURA<br />

Termopares ou termoacopladores<br />

• Construção prática: dois fios metálicos, compostos por<br />

duas ligas metálicas, normalmente heterogêneas, unidas<br />

por um ponto de junção apenas.<br />

• Mede-se a tensão sobre a junção fria que fica conectada<br />

ao equipamento. É o padrão industrial.<br />

• Internamente, o equipamento de medição usa diodo ou<br />

outro componente qualquer para fornecer a temperatura<br />

da junção fria.


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2008<br />

SENSORES DE TEMPERATURA<br />

Termopares ou termoacopladores<br />

• Exemplo de uso de um RTD como referência:<br />

• Em laboratórios de calibração a configuração mais<br />

comum é a de duas juntas (maior precisão). A junta fria é<br />

solidamente conectada à fonte de 0 o C (garrafa térmica de<br />

gelo)


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SENSORES DE TEMPERATURA<br />

Termopares ou termoacopladores<br />

• Cuidados no uso:<br />

- o cabo nunca deve sofrer “extensão”, pois introduz erro<br />

de leitura devido ao deslocamento da junta fria do eqpto.<br />

- Quando for necessário, usar materiais iguais ao do<br />

termopar ou cabos especiais e fazer uma operação de<br />

compensação. Exemplo:


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SENSORES DE TEMPERATURA<br />

Termopares ou termoacopladores<br />

• Fontes de erros de medição:<br />

- Carregamento do circuito do termopar;<br />

- Precisão na leitura;<br />

- Ruído e resposta dinâmica;<br />

- Erro de Inserção.


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SENSORES DE TEMPERATURA<br />

Termopares ou termoacopladores<br />

- Erro de Inserção (inerente aos sensores de temperatura)<br />

resultante do aquecimento ou resfriamento da junção e é<br />

classificado em 3 tipos:<br />

a) erro de condução (transferência de calor para o<br />

ambiente através do contato do termopar com o corpo<br />

monitorado)<br />

b) erro de recuperação (em gases movimentando a altas<br />

velocidades ocorre a sua estagnação próximo ao probe de<br />

medida)<br />

c) erro de radiação (devido a perdas por radiação de calor)


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SENSORES DE TEMPERATURA<br />

Termopares ou termoacopladores<br />

Problemas: a tensão obtida em função da temperatura é bem<br />

baixa (da ordem de mV) e suscetível ao ruído.<br />

Vantagens: ampla faixa de temperaturas mantendo a<br />

linearidade e bastante robustos.<br />

Aplicações: largamente empregados na indústria para a<br />

medição e controle de temperatura.<br />

Exemplo: termopar de uma liga ferro-constantan fornece 35<br />

µV/ o C.


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SENSORES DE TEMPERATURA<br />

Termopares ou termoacopladores<br />

Características de tensão


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SENSORES DE TEMPERATURA<br />

Termopares comerciais são disponíveis para diversas faixas<br />

de temperatura e valores de sensibilidade.<br />

A Thermocouple outputs for different wire types (referenced at 32°F).


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SENSORES DE TEMPERATURA<br />

Termopares ou termoacopladores<br />

Classificação (faixa temperaturas, materiais das ligas e precisão)


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Termopares<br />

Junção quente: ponta de prova (probe).<br />

Junção fria: referência de temperatura.<br />

Vnet = Vhot – Vcold, conhecido Vcold, então: Vhot = Vnet + constante<br />

Tipo J<br />

(a) Basic principle<br />

(b) Thermocouple<br />

connected to copper<br />

wires


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Termopares<br />

Na prática: termopares conectados a cabos de cobre - três<br />

junções se formam.<br />

Junções com os cabos de cobre devem ser mantidas à<br />

mesma temperatura (bloco isotérmico).<br />

Também utilizam-se cabos de compensação.<br />

Originalmente junção fria imersa em um banho de gelo<br />

Vcold fica então constante e conhecida.<br />

Modernamente não é mais necessário o banho de gelo,<br />

utilizam-se, por exemplo, um sistema de acondicionamento<br />

de temperatura para a junção fria.


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Termopares<br />

• Outra alternativa para se compensar numericamente o<br />

efeito da temperatura da junção fria, consulta-se numa<br />

tabela a tensão correspondente Vcold à temperatura<br />

ambiente e somando a Vnet, obtendo-se diretamente Vhot.<br />

• 3a. Alternativa: usar um diodo sensível à temp. ambiente<br />

A diode being used to compensate for cold-junction voltage.<br />

A junção fria e o<br />

diodo são mantidos à<br />

mesma temperatura<br />

por um bloco<br />

isotérmico.


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Termo-resistências ou RTDs<br />

Sensor de temperatura baseado no fato de que os metais<br />

aumentam sua resistência elétrica com o aumento de<br />

temperatura. (RTD = Resistance Temperature Detector)<br />

Metal mais usado: platina. Outros: Ni, Cu, Fe, Mo (ligas)<br />

Encapsulamento: em FIO ou FILME (barras de cerâmica).<br />

Coeficiente de temperatura positivo, para a platina 0,0039 Ω/<br />

Ω/ o C.<br />

A resistance temperature<br />

detector (RTD).


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Termo-resistências ou RTDs<br />

PT 100: resistência de platina de 100 Ω a 0 o C e coeficiente de<br />

temperatura de 0,39 Ω/ o C.<br />

Vantagens: Muito preciso e estável.<br />

Desvantagens: Baixa sensibilidade; Resposta lenta às<br />

variações bruscas de temperatura; e Alto custo.<br />

Princípio de funcionamento:<br />

Variação da resist. elétrica com a temp. de um fio metálico:<br />

Onde: Ro – Resistência a 0 o C<br />

R(t) =R o (1+a.t+b.t 2 +c.t 3 )<br />

a,b,c – parâmetros caraterísticos da liga ou metal.


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Termo-resistências ou RTDs<br />

Costuma-se especificar RTDs pelo coeficiente médio (alfa) de<br />

temperatura na faixa de 0 a 100 o C. Assim,<br />

Alfa = (R 100 –R 0 ) / (100 R 0 ) em 1 / o C<br />

Características de aplicação de metais e ligas mais usados:


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Termistores<br />

Dispositivos de dois terminais que variam a<br />

resistência com a temperatura<br />

Materiais semicondutores baseados em óxidos de metais (Mn,<br />

Ni, Cu, Fe, Ti).<br />

Não lineares: não são obtidas leituras precisas de temperatura<br />

Aplicações: para indicações de mudança de temperatura como<br />

indicação de superaquecimento.<br />

Alta sensibilidade.<br />

Larga faixa de valores de resistência de poucos Ohms até<br />

1MΩ.


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Termistores<br />

Classificação: de acordo com a variação da resistência:<br />

NTC – resistência diminui com o aumento da temperatura.<br />

PTC – resistência aumenta com o aumento da temperatura.<br />

NTC: mais usual na medição e controle de temperatura.<br />

Pouco usados em processos industriais.<br />

Relação Resistência x Temperatura dada pela equação de<br />

Steinhart & Hart:<br />

T = 1 / (a + b ln R + c ln R 3 )<br />

Coeficientes a, b e c são característicos de cada modelo e<br />

informados pelos fabricantes.<br />

Exemplo de dispositivo: 44004 fabricado pela YSI


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Termistores<br />

Exemplo de dispositivo: 44004 fabricado pela YSI<br />

Problemas: baixas temperaturas. Não linear.<br />

Aplicação típica dos NTCs: proteção de circuitos de potência<br />

PTCs: limitação de uso dentro de uma faixa de temperatura<br />

mais restrita que a dos NTCs.<br />

Aplicação típica dos PTCs: proteção por sobrecarga por<br />

corrente excessiva de componentes eletrônicos.


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Termistores<br />

Termistores<br />

Maiores resistências<br />

para maiores<br />

temperaturas pois<br />

aumenta a<br />

sensibilidade e<br />

protege de<br />

sobrecorrente<br />

(a) Thermistor temperature vs. resistance curve (b) Interface circuit


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<strong>Sensores</strong> de Temperatura em CIs<br />

Exemplo comum: séries LM34 e LM35.<br />

LM35: Vout = 10mV/oC.<br />

Montagens para temperaturas positivas e negativas.<br />

LM135: saída em Kelvin.<br />

Exemplo de aplicação em circuito:


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<strong>Sensores</strong> de Temperatura em CIs<br />

Comparison of Rankine, Fahrenheit, Kelvin, and Celsius temperature scales.


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<strong>Sensores</strong> de Temperatura em CIs<br />

Folha de dados: séries LM34 e LM35.


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<strong>Sensores</strong> de Temperatura em CIs<br />

Exemplo comum: séries LM-34 e LM-35.


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<strong>Sensores</strong> de Temperatura em CIs<br />

AD7414 (Analog Devices): sistema completo de<br />

monitoramento digital de temperatura.<br />

Analog Devices TMP1: termostato em um só chip. Três<br />

resistores fornecem os limites superior e inferior da<br />

temperatura. A saída pode comandar diretamente relés<br />

para acionar aquecedores e refrigeradores.


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2008<br />

TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

Importância comercial da medição de vazão:<br />

Ex.: Gasoduto Bolívia-Brasil<br />

transporta até 30 milhões de metros cúbicos por dia de gás<br />

natural<br />

Estimando-se um custo de venda de U$ 0,50 por metro<br />

cúbico, um erro sistemático de apenas 1% em um medidor<br />

de vazão está associado a uma quantia de cerca de<br />

U$ 150.000,00 por dia.


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

medem a quantidade de material fluido passando por um<br />

ponto a um certo tempo.<br />

Usualmente o material, gás ou líquido, está fluindo em um<br />

tubo ou um canal aberto.<br />

A vazão de sólidos não é abordada neste estudo.<br />

A quantidade total movimentada é medida em unidades de<br />

volume (litros, mm3, cm3, m3, galões, pés cúbicos) ou<br />

em unidades de mssa (g, Kg, toneladas, libras).<br />

A vazão instantânea é dada por uma das unidades acima,<br />

dividida por uma unidade de tempo. Ex.: litros/min, m3/h,<br />

galões/min. Para os gases e vapores: kg/h ou m3/h


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

Quando se mede vazão em unidades de volume deve-se<br />

especificar as “condições base”. Ex:<br />

Para líquidos – condição de operação: 0oC, 20oC, etc.<br />

Para gases – comum indicar em Nm3 /h (metros cúbicos<br />

normais por hora, ou seja a temperatura de 0oC e a<br />

pressão atmosférica) ou em SCFM (pés cúbicos standard<br />

por minuto, com T = 60oF e 14,696 PSIA de pressão<br />

atmosf)<br />

Tipos de Medidores de vazão:<br />

- 1. Medidores de Quantidade,<br />

- 2. Medidores Volumétricos.<br />

Obs.: Erro de linearidade em função da construção física


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

1. Medidores de Quantidade – são aqueles que a qualquer<br />

instante permitem saber que quantidade de fluxo passou<br />

mas não a vazão do fluxo que está passando. Ex.: bombas<br />

de gasolina, hidrômetros, balanças industriais, etc.<br />

Tipos:<br />

a) Medidores de Quantidade por Pesagem – utilizados para a<br />

medição de sólidos (balanças industriais)<br />

b) Medidores de Quantidade Volumétrica – são aqueles em<br />

que o fluído ao passar pelo mecanismo de medição faz com<br />

que o mesmo acione o mecanismo de indicação. São os<br />

elementos primários de bombas de gasolina e hidrômetros.<br />

Ex.: disco nutante, tipo pistão rotativo oscilante, tipo pistão<br />

alternativo, tipo pás, engrenagem, etc.


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

1b) Medidores de Quantidade Volumétrica – são, na realidade,<br />

motores movidos pela passagem de fluido. O número de<br />

rotações do motor está associado à vazão do fluido.<br />

Alguns tipos de medidores de vazão de deslocamento positivo:<br />

• Medidor de disco Nutante<br />

• Medidor de Palhetas<br />

• Medidor de Lóbulos<br />

• Bombas medidoras


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

• Medidor de disco Nutante<br />

muito utilizado na medição do consumo doméstico de água. A<br />

exatidão típica esperada para um medidor deste tipo é da<br />

ordem de 1 a 2%.


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• Medidor de Palhetas<br />

Para este medidor a exatidão típica é da ordem de 0,5 %.


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

• Medidor de Lóbulos


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

2. Medidores Volumétricos<br />

são aqueles que exprimem a vazão por unidade de tempo.<br />

Tipos principais:<br />

a) <strong>Sensores</strong> de vazão baseados na pressão - A pressão de um<br />

fluído em movimento é proporcional à vazão.<br />

b) <strong>Sensores</strong> de vazão de turbinas - A velocidade de rotação da<br />

hélice é proporcional à velocidade de escoamento do<br />

fluído.<br />

c) Medidores de vazão magnéticos – O campo elétrico gerado<br />

por um fluido condutor movendo-se dentro de um campo<br />

magnético é proporcional à sua velocidade.


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

a) <strong>Sensores</strong> de vazão baseados na pressão diferencial<br />

A pressão diferencial pode ser produzida por vários tipos de<br />

elementos primários colocados na tubulação de forma que<br />

o fluxo passe através deles.<br />

Função: aumentar a velocidade do fluído diminuindo a área de<br />

seção em um pequeno comprimento para haver uma queda<br />

de pressão. Mede-se vazão a partir desta queda de pressão.<br />

Vantagem: aplicam-se numa grande variedade de medições,<br />

envolvendo a maioria dos gases e líquidos, incluindo<br />

fluídos com sólidos em suspensão, fluídos viscosos, em<br />

faixas de temperatura e pressão bem amplas.<br />

Problema: perda de carga irrecuperável que causa ao processo.


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

a) <strong>Sensores</strong> de vazão baseados na pressão diferencial<br />

PLACA DE ORIFÍCIO<br />

É o sensor de vazão mais simples.<br />

Perda de carga de 40 a 80% da Pressão Diferencial Gerada.<br />

VANTAGENS<br />

• Instalação fácil<br />

• Econômica Baixa<br />

• Construção simples<br />

• Manutenção e troca simples


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

a) <strong>Sensores</strong> de vazão baseados na pressão diferencial<br />

PLACA DE ORIFÍCIO<br />

É o sensor de vazão mais simples.<br />

Perda de carga de 40 a 80% da Pressão Diferencial Gerada.<br />

DESVANTAGENS<br />

• Alta perda de carga<br />

• Baixa Rangeabilidade


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

a) <strong>Sensores</strong> de vazão baseados na pressão diferencial<br />

A pressão de um fluido em movimento é proporcional à vazão.<br />

Onde,<br />

Q: vazão (in3)<br />

C: coeficiente de descarga (aprox. 0,63 para a água se o diâmetro do orifício for ao menos<br />

metade do diâmetro do tubo)<br />

A: área do orifício (in2)<br />

d: densidade do fluido (lb/in2)<br />

P2 - P1: diferença de pressões (psi)<br />

g: aceleração da gravidade (384in/s2)


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

a) <strong>Sensores</strong> de vazão baseados na pressão diferencial<br />

PLACA DE ORIFÍCIO<br />

Equação aproximada: vazão real depende de efeitos de<br />

velocidade, da razão das áreas A1/A2 e da condição da<br />

superfície do tubo.


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

a) <strong>Sensores</strong> de vazão baseados na pressão diferencial<br />

Tubo de Venturi - Um venturi é uma restrição gradual num<br />

tubo que faz com que a velocidade do fluido cresça na área<br />

constrita e a pressão estática diminua temporariamente.<br />

O sensor por venturi tende a manter a vazão laminar.<br />

Tanto a placa de orifício como o tubo venturi ocasionam<br />

quedas de pressão no tubo por onde escoa o fluido. O venturi<br />

produz um diferencial menor para mesma vazão e diâmetro.


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

a) <strong>Sensores</strong> de vazão baseados na pressão diferencial<br />

Tubo de Venturi<br />

Vantagem: recuperação de pressão bastante eficiente.<br />

Aplicações: recomendado quando se deseja um maior<br />

restabelecimento de pressão e quando o fluido medido<br />

carrega sólidos em suspensão.


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

a) <strong>Sensores</strong> de vazão baseados na pressão diferencial<br />

Tubo de Venturi - Exemplo de aplicação:


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

a) <strong>Sensores</strong> de vazão baseados na pressão diferencial<br />

Tubo de Pitot é um sensor de vazão baseado na pressão que<br />

causa um mínimo de restrição ao escoamento.<br />

O tubo pitot é um pequeno tubo aberto que encara de frente a<br />

vazão. Composto por dois tubos:<br />

O primeiro fica de frente para a vazão e mede a dita pressão<br />

de impacto. O segundo abre-se perpendicularmente à vazão,<br />

medindo a dita pressão estática.


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Tubo de Pitot<br />

TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

A pressão de impacto é sempre maior que a pressão estática e<br />

a diferença entre elas é proporcional à velocidade,<br />

conseqüentemente à vazão.<br />

O tubo pitot é usualmente empregado em aeronaves e<br />

indicadores de velocidade marítima.


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

b) <strong>Sensores</strong> de vazão de turbinas (tipo spin ou flowmeters)<br />

Empregam uma hélice (paddle wheel ou propeller) instalado<br />

na direção da vazão.<br />

Para turbinas construídas com pequenas perdas mecânicas, a<br />

relação entre vazão e rotação é aproximadamente linear.<br />

A vazão é obtida a partir da contagem da rotação que pode ser<br />

feita facilmente por um sensor magnético e um imã<br />

colocado na ponta de uma das pás da turbina ou usando um<br />

sensor de efeito Hall.


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

b) <strong>Sensores</strong> de vazão de turbinas (tipo spin ou flowmeters)<br />

Movimento da hélice captado por um sensor de efeito Hall.<br />

O sensor de efeito Hall fornece um pulso a cada rotação da<br />

hélice.


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

c) Medidores de vazão magnéticos<br />

Princípio de funcionamento: Um fluido condutor movendo-se<br />

dentro de um campo magnético gera um campo elétrico<br />

dado pela expressão:<br />

E = B.l.v<br />

Onde, E: tensão elétrica induzida<br />

B: densidade de fluxo magnético<br />

l: comprimento do condutor<br />

v: velocidade do condutor


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

c) Medidores de vazão magnéticos<br />

Construção: Uma seção não<br />

condutora do tubo é colocada<br />

sob um campo magnético.<br />

Produz-se então uma tensão<br />

proporcional à velocidade do<br />

fluido, detectada por eletrodos<br />

aos lados do tubo.


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TRANSDUTORES de VAZÃO<br />

c) Medidores de vazão magnéticos<br />

Vantagens: São os mais flexíveis e universais dentre os<br />

métodos de medição de vazão.<br />

Perda de carga equivalente a um trecho reto de tubulação, pois<br />

não possui qualquer obstrução. É virtualmente insensível à<br />

densidade e à viscosidade do fluido de medição.<br />

Aplicações: ideais para medição de produtos químicos<br />

altamente corrosivos, fluidos com sólidos em suspensão, lama,<br />

água, polpa de papel. Desde saneamento até industrias<br />

químicas, papel e celulose, mineração e alimentícias.<br />

Restrições: o fluído deve ser eletricamente condutivo, e fluidos<br />

com propriedades magnéticas adicionam um certo erro de<br />

medição.


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2008<br />

SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO<br />

Os sensores de nível líquido medem a altura de um líquido<br />

dentro de um recipiente.<br />

Podem ser discretos ou contínuos.<br />

Detetores de nível discretos<br />

Detectam quando um líquido atinge um certo nível.<br />

Tecnologias mais empregadas:<br />

Bóia com chave de nível.<br />

Fotocélulas.<br />

Sondas com eletrodos que detectam a resistência (para<br />

líquidos levemente condutivos).


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SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO<br />

Detetores de nível discretos<br />

(a) Bóia com chave<br />

de nível<br />

(b) Fotocélulas (c) Sondas Resistivas<br />

Ex.: café, cerveja, ácidos<br />

Automoveis – sensor de<br />

temperatura fria


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utomação<br />

Industrial<br />

2008<br />

SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO<br />

Detetores de nível contínuos<br />

Fornecem um sinal proporcional ao nível do líquido.<br />

Tecnologias de medida:<br />

- Bóia ligada a um sensor de posição (usado nos hodômetros).


ESP1033<br />

Prof.:<br />

Geomar<br />

utomação<br />

Industrial<br />

2008<br />

SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO<br />

Detetores de nível contínuos<br />

Tecnologias de medida:<br />

- Medida da pressão ao fundo do recipiente:<br />

A pressão é proporcional ao nível<br />

Onde,<br />

P=d.H<br />

P – pressão gauge no fundo<br />

d – densidade de peso (peso liquido<br />

por unidade de volume)<br />

H – altura do líquido no tanque


ESP1033<br />

Prof.:<br />

Geomar<br />

utomação<br />

Industrial<br />

2008<br />

SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO<br />

Detetores de nível contínuos<br />

Tecnologias de medida:<br />

- Monitoração do peso do líquido por células de carga.


ESP1033<br />

Prof.:<br />

Geomar<br />

utomação<br />

Industrial<br />

2008<br />

SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO<br />

Detetores de nível contínuos<br />

Tecnologias de medida:<br />

- Eletrodos verticais imersos: a saída é uma resistência ou<br />

capacitância proporcional ao nível líquido.


ESP1033<br />

Prof.:<br />

Geomar<br />

utomação<br />

Industrial<br />

2008<br />

SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO<br />

Detetores de nível contínuos<br />

Tecnologias de medida:<br />

- <strong>Sensores</strong> de ultrasom.<br />

Pode-se empregar uma unidade completa, composta por<br />

transdutor e circuito eletrônico.


ESP1033<br />

Prof.:<br />

Geomar<br />

utomação<br />

Industrial<br />

2008<br />

Bibliografia<br />

•Moraes, Cícero Couto de, Castrucci, Plínio de Lauro.<br />

Engenharia de Automação Industrial. LTC Editora, São Paulo,<br />

2001.<br />

•Thomazini, Daniel, e Albuquerque, Pedro Urbano. <strong>Sensores</strong><br />

Industriais: Fundamentos e Aplicações. Editora Érica, São<br />

Paulo, 2005.<br />

•Kilian, Christopher T. Modern Control Technology: Components<br />

and Sistems, 2nd edition, Delmar Thomson Learning, USA, 2000.<br />

•Souza, Geraldo Teles de. Controle de Automação Industrial.<br />

Apostila. ETE Pedro Ferreira Alves, São Paulo, 2004.<br />

•Catálogo Allen Bradley, disponível na web, sítio:<br />

http://www.ab.com/catalogs/ (acesso em 04/2008)<br />

•Azevedo, Luís Fernando A. Introdução à Medição de Vazão.<br />

Notas de Aula do Curso: Métodos Experimentais para Engenharia<br />

Mecânica, PUC-Rio.


ESP1033<br />

Prof.:<br />

Geomar<br />

utomação<br />

Industrial<br />

2008<br />

Bibliografia<br />

As ilustrações utilizadas nesta apresentação foram retiradas das seguintes<br />

referências:<br />

•Kilian, Christopher T. Modern Control Technology: Components<br />

and Sistems, 2nd edition, Delmar Thomson Learning, USA, 2000.<br />

•Souza, Geraldo Teles de. Controle de Automação Industrial.<br />

Apostila. ETE Pedro Ferreira Alves, São Paulo, 2004.<br />

•Catálogo Allen Bradley, disponível na web, sítio:<br />

http://www.ab.com/catalogs/ (acesso em 04/2008)<br />

•Azevedo, Luís Fernando A. Introdução à Medição de Vazão.<br />

Notas de Aula do Curso: Métodos Experimentais para Engenharia<br />

Mecânica, PUC-Rio.

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