30.04.2013 Views

Aula 2 - CEFET - Campus Porto Seguro

Aula 2 - CEFET - Campus Porto Seguro

Aula 2 - CEFET - Campus Porto Seguro

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS<br />

2. LIGAÇÃO IÔNICA: CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS<br />

3. LIGAÇÃO COVALENTE: ESTRUTURAS, CONCEITOS,<br />

CARACTERÍSTICAS<br />

4. LIGAÇÃO COVALENTE COORDENADA<br />

5. LIGAÇÃO METÁLICA<br />

6. GEOMETRIA MOLECULAR E POLARIDADE DE MOLÉCULAS<br />

7. TEORIA DA REPULSÃO DOS PARES DE ELÉTRONS DA CAMADA<br />

DE VALÊNCIA<br />

8. TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA<br />

9. ESTRUTURAS RESSONANTES<br />

10. FORÇAS INTERMOLECULARES


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS E SÍMBOLOS DE LEWIS<br />

TEORIA<br />

OCTETO<br />

ELECTRÔNICO<br />

Lewis<br />

LIGAÇÃO DE<br />

VALÊNCIA<br />

Heitler-London<br />

Compartilhamento de<br />

elétrons<br />

Sobreposição de orbitais<br />

atômicos<br />

GEOMETRIA<br />

Repulsão de elétrons na<br />

camada de valência<br />

Hibridação de orbitais<br />

Equilíbrio:<br />

atômicos<br />

Força de atração (A 1 + A 2 )<br />

força de repulsão (R 1 + R 2 )


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS E SÍMBOLOS DE LEWIS<br />

1. Representações onde os ELÉTRONS DA CAMADA DE VALÊNCIA do átomo são<br />

descritos através de pontos ou cruzes;<br />

Estrutura Lewis<br />

BeH 2


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

2. LIGAÇÃO IÔNICA: CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS<br />

Ocorre quando um ou mais elétrons são TRANSFERIDOS da CAMADA DE<br />

VALÊNCIA de um átomo para a camada de valência de outro átomo;<br />

Ocorre entre átomos que apresentam<br />

Baixo potencial de ionização – facilidade perder elétrons<br />

Alta afinidade eletrônica- facilidade em receber elétrons<br />

1<br />

ATRAÇÃO<br />

ELETROSTÁTICA<br />

2<br />

13<br />

14<br />

15 16 17<br />

18


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

2. LIGAÇÃO IÔNICA: CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS<br />

ATRAÇÃO ELETROSTÁTICA<br />

CÁTION<br />

REPRESENTAÇÃO LEWIS:<br />

00<br />

0 00<br />

00<br />

00<br />

00<br />

00<br />

Na0 + F Na + [ F ] - 00<br />

Outras representações:<br />

Fórmula unitária ou fórmula mínima : NaCl<br />

Fórmula iônica: Na + Cl -<br />

ÂNION


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

2. LIGAÇÃO IÔNICA: CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS<br />

REGRA DO OCTETO<br />

1. O GANHO ou PERDA de elétrons por um átomo ocorre até que seja atingido o<br />

OCTETO;<br />

2. A configuração na camada de valência ns 2 np 6 é adquirida pelos átomos após efetuar a<br />

ligação AUMENTO DA ESTABILIDADE DOS ÁTOMOS.<br />

REGRA DO OCTETO<br />

ÍONS COM CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA DE<br />

GÁS NOBRE<br />

+ 1 + 2 + 3 - 3 - 2 - 1<br />

Li +<br />

Mg 2+<br />

Na + Ca 2+<br />

K+ Ba 2+<br />

Al 3+<br />

N 3-<br />

P 3-<br />

O 2-<br />

S 2-<br />

Se 2-<br />

F -<br />

Cl -<br />

Br -<br />

A Y+ e B X-<br />

Cátion Ânion<br />

A X B Y<br />

Molécula neutra


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

2. LIGAÇÃO IÔNICA: CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS<br />

Fluoreto de<br />

alumínio<br />

AlF 3<br />

Fluoreto de cálcio<br />

CaF 2


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

2. LIGAÇÃO IÔNICA: CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS<br />

Íons mono e polinucleares<br />

Íons polinucleares – originam a partir de dois ou mais<br />

átomos e que por isso apresentam dois ou mais núcleos.<br />

NH 4 + - íon amônio<br />

PO 4 -3 – íon fosfato<br />

CO 3 -2 – íon carbonato<br />

SO 4 -2 – íon sulfato


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

2. LIGAÇÃO IÔNICA: CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS<br />

CARACTERÍSTICAS<br />

1. Altos pontos de fusão e ebulição;<br />

2. Todos são sólidos a temperatura ambiente;<br />

3. No estado sólido são maus condutores de eletricidade Íons restritos na rede<br />

cristalina;<br />

4. Conduzem eletricidade quando em solução aquosa ou fundidos;<br />

Rede cristalina do<br />

NaCl<br />

Na +<br />

Cl -


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

2. LIGAÇÃO IÔNICA: CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS<br />

Substâncias duras, porém quebradiças.<br />

Duros Interações fortes<br />

Quebradiços Ao se tentar deslocar uma camada em relação a outra, íons de<br />

mesma carga ficam juntos e repelem-se fortemente, levando a ruptura do<br />

cristal.<br />

Clivagem: a) cristal metálico b)cristal iônico


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

2. LIGAÇÃO IÔNICA: CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS<br />

Alguns compostos iônicos e suas aplicações<br />

COMPOSTO USOS<br />

CaCO3 (Carbonato de cálcio) • Giz<br />

NaF ( Fluoreto de sódio) • Cremes dentais<br />

NaCl (Cloreto de sódio)<br />

• Sal de cozinha<br />

• Produção de<br />

NaOH<br />

KCl (Cloreto de potássio) • Fertilizantes<br />

HgCl2 (Cloreto de mercúrio II) • Pesticida<br />

TiO2 (dióxido de titânio) • Pigmentos de<br />

tintas e esmaltes


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

3. LIGAÇÃO COVALENTE: ESTRUTURAS, CONCEITOS,<br />

CARACTERÍSTICAS<br />

1. União por meio de pares de elétrons, proposta por G.N. Lewis em 1916, logo após o<br />

lançamento da teoria de Bohr;<br />

2. A ligação ficaria representada por meio de dois pontos, que seriam os elétrons,<br />

colocados entre os símbolos dos elementos, ou por um traço, simbolizando a união;<br />

COMPARTILHAMENTO<br />

DE UM OU MAIS PARES<br />

DE ELÉTRONS POR<br />

ÁTOMOS


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

3. LIGAÇÃO COVALENTE: ESTRUTURAS, CONCEITOS,<br />

CARACTERÍSTICAS<br />

1. Na concepção de Lewis, os dois elétrons da ligação são atraídos eletrostaticamente<br />

pelos dois núcleos atômicos, sendo compartilhados pelos mesmos. Associada a esse<br />

modelo de ligação está a teoria do octeto;<br />

2. Segundo Lewis, os elétrons ficariam dispostos ao redor do núcleo de modo a<br />

minimizar a repulsão entre os mesmos. O número máximo de elétrons de valência<br />

seria oito, com exceção dos elementos do primeiro período (H, He).<br />

Cl Cl


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

3. LIGAÇÃO COVALENTE: ESTRUTURAS, CONCEITOS,<br />

CARACTERÍSTICAS<br />

Ligação covalente simples<br />

1. É aquela que ocorre entre dois átomos através do compartilhamento de um par de<br />

elétrons;<br />

Exemplos: NH 3 H 2 O CH 4<br />

LIGAÇÃO SIGMA (δ)<br />

• Os orbitais atômicos interpenetram-se frontalmente;


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

3. LIGAÇÃO COVALENTE: ESTRUTURAS, CONCEITOS,<br />

CARACTERÍSTICAS<br />

Ligação covalente múltiplas<br />

1. É aquela que ocorre entre dois átomos através do compartilhamento de dois ou<br />

três pares de elétrons.<br />

Exemplos: N 2 C 2 H 2 C 2 H 4 CO 2<br />

LIGAÇÃO PI ( Π )<br />

• Os orbitais atômicos<br />

interpenetram-se lateralmente<br />

(paralelamente);<br />

Sigma


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

3. LIGAÇÃO COVALENTE: ESTRUTURAS, CONCEITOS,<br />

CARACTERÍSTICAS<br />

Comprimento de ligação: é a distância entre os núcleos de dois átomos unidos por<br />

uma ligação química.<br />

Energia de ligação: é a quantidade de energia necessária para quebrar a ligação e<br />

produzir fragmentos.<br />

Ordem de ligação<br />

Número de ligações covalentes que existem entre um par de átomos.<br />

Variação das propriedades<br />

da ligação com a ordem de<br />

ligação<br />

LIGAÇÃO ORDEM<br />

DE<br />

LIGAÇÃO<br />

COMPRIMENTO<br />

LIGAÇÃO<br />

(picometro)<br />

Energia<br />

ligação<br />

(Kj mol -1 )<br />

C – C 1 154 370<br />

C = C 2 137 699<br />

C ≡ C 3 120 960<br />

C – O 1 143 350<br />

C = O 2 127 750


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

3. LIGAÇÃO COVALENTE: ESTRUTURAS, CONCEITOS,<br />

CARACTERÍSTICAS<br />

COMPRIMENTO DE LIGAÇÃO x ENERGIA<br />

DE LIGAÇÃO<br />

Comparação de ligações C-C e C-H em função da hibridização<br />

Fonte: McMurry, Jonh. Organic Chemistry 5 th Pag.24


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

3. LIGAÇÃO COVALENTE: ESTRUTURAS, CONCEITOS,<br />

CARACTERÍSTICAS<br />

Ligação covalente polar e apolar<br />

Ligação covalente polar - Quando numa ligação covalente dois átomos possuem<br />

diferentes valores de eletronegatividade, ocorre a formação de cargas parciais δ + e δ - .<br />

H δ+ – Cl δ-<br />

Ligação covalente apolar – Os átomos possuem valores de eletronegatividades iguais ou a<br />

soma dos momentos de dipolo da molécula é igual a zero.<br />

O = C = O


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

4. LIGAÇÃO COVALENTE COORDENADA<br />

1. Quando o par de elétrons de um átomo é compartilhado por dois átomos;<br />

2. Não difere da ligação covalente comum diferença somente na origem do par de<br />

elétrons da ligação;<br />

ELEMENTOS C e Si N e P O e S F, Cl, Br<br />

Simbolo Lewis<br />

Estrutura<br />

Ligações<br />

covalentes<br />

comuns<br />

Ligações<br />

covalentes<br />

coordenadas<br />

e I<br />

C N O Cl<br />

4 3 2 1<br />

0 1 2 3


5. LIGAÇÃO METÁLICA<br />

LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

1. Ocorre entre íons positivos (cátions) e elétrons.<br />

METAL METAL<br />

Elemento de baixo potencial<br />

de ionização tendência a<br />

perder elétrons<br />

Liberação de elétrons<br />

Substância metálica<br />

Elemento de baixo potencial<br />

de ionização tendência a<br />

perder elétrons


5. LIGAÇÃO METÁLICA<br />

LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

Ligação metálica é caracterizada por forças elétricas<br />

entre a “nuvem” de elétrons e os íons positivos.<br />

1. PONTO DE FUSÃO E EBULIÇÃO ELEVADOS<br />

Na: PF 97.8 o C Mg: PF 650 o C Al: PF 660 o C


5. LIGAÇÃO METÁLICA<br />

2. Maleáveis – podem ser<br />

entortados e transformados<br />

em lâminas.<br />

LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

lâmina de ouro<br />

3. Dúcteis – podem<br />

ser transformados em<br />

fios.<br />

fio de cobre


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

6. GEOMETRIA MOLECULAR E POLARIDADE DE MOLÉCULAS<br />

1. As moléculas podem apresentar diversas geometrias (formas) em função das ligações<br />

que efetuam;<br />

2. A polaridade da molécula afeta as propriedades da mesma como ponto de fusão e<br />

ebulição, viscosidade e tensão superficial (líquidos).<br />

LINEAR<br />

TRIANGULAR<br />

TETRAÉDRICA<br />

109,5 0


BIPIRAMIDAL<br />

TRIGONAL<br />

OCTAÉDRICA<br />

LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

6. GEOMETRIA MOLECULAR E POLARIDADE DE MOLÉCULAS


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

7. TEORIA DA REPULSÃO DOS PARES DE ELÉTRONS DA<br />

CAMADA DE VALÊNCIA<br />

1. Esta teoria prevê qual será a forma da molécula pela disposição dos elétrons da<br />

camada de valência;<br />

2. Os pares de elétrons dispõem-se em torno do átomo central de modo que se<br />

minimize as repulsões elétricas entre eles;<br />

1. Existem 4 pares de elétrons em torno do<br />

átomo de nitrogênio<br />

2. A direção de máxima separação será<br />

conforme um tetraedro.<br />

(Geometria eletrônica)<br />

3. Como somente ocorre a ligação de 3 dos 4<br />

pares de elétrons a forma da molécula será<br />

piramidal<br />

(Geometria molecular)


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

7. TEORIA DA REPULSÃO DOS PARES DE ELÉTRONS DA<br />

CAMADA DE VALÊNCIA<br />

INCORRETO<br />

INCORRETO<br />

CORRETO<br />

CORRETO


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

8. TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA<br />

Primeira teoria desenvolvida segundo os orbitais atômicos;<br />

Numa ligação covalente um orbital atômico de um átomo superpõe-se com um orbital<br />

atômico do outro;<br />

A fusão de dois orbitais atômicos é chamado superposição de orbitais:<br />

Quanto maior for a sobreposição mais forte será a ligação<br />

O mesmo número de orbitais híbridos se formam a partir dos orbitais atômicos<br />

Segundo esta teoria ligações<br />

H-H formam-se pela<br />

sobreposição de orbitais 1s:<br />

A distribuição eletrônica resultante é denominado orbital molecular σ.


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

8. TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA<br />

O carbono forma 4<br />

ligações covalentes<br />

orbital molecular π são formados quando elétrons em orbitais p se sobrepõem lado-a-<br />

lado.<br />

GENERALIZAÇÕES:<br />

Toda ligação covalente simples é uma ligação σ;<br />

A interpenetração de orbitais perpendiculares (p) conduz a ligações π, ou seja, em uma<br />

ligação dupla uma ligação é σ e a outra π;<br />

O número de orbitais híbridos é sempre igual ao número de orbitais atômicos<br />

combinados;<br />

Como é possível se ele somente tem dois elétrons<br />

desemparelhados?<br />

Na hibridização combina-se orbitais e não elétrons.


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

8. TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA<br />

HIBRIDAÇÃO sp 3 DO CARBONO<br />

Não hibridizado<br />

Orbitais híbridos sp 3<br />

Promoção


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

8. TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA<br />

HIBRIDAÇÃO sp 2 DO CARBONO<br />

Promoção<br />

A ligação pi<br />

somente ocorre<br />

com orbitais p não<br />

hibridizados<br />

sp 2<br />

sp 2<br />

sp 2<br />

sp 2 2p z


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

8. TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA<br />

HIBRIDAÇÃO sp DO CARBONO<br />

2s<br />

2p x 2p y 2p z 2s<br />

Sobreposição pi<br />

sp<br />

sp<br />

2sp<br />

Sobreposição sigma<br />

2p x 2p y 2p z<br />

2p


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

8. TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA<br />

OUTRAS HIBRIDIZAÇÕES<br />

sp 3 d 2<br />

sp 3 d


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

8. TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA<br />

GENERALIZAÇÕES<br />

O orbital s possui menos energia que o orbital p;<br />

As ligações, desta forma, serão mais fortes quanto maior for a<br />

contribuição do orbital s a ligação;<br />

p < sp 3 < sp 2


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

9. ESTRUTURAS RESSONANTES<br />

Ex:<br />

DESLOCALIZAÇÃO CONSTANTE E PERMANENTE DOS ELÉTRONS DAS<br />

Híbrido de<br />

ressonância<br />

LIGAÇÕES EM UMA MOLÉCULA<br />

Estruturas canônicas<br />

2-


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

Casos particulares ( não obedecem a regra do octeto)<br />

BCl 3<br />

SF 6<br />

BH 3


Estados de agregação da matéria<br />

LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

• Estado sólido forças de atração e repulsão se equilibram a uma distância<br />

fixa; “ordem perfeita”<br />

• Estado líquido características intermediárias<br />

sólido líquido gasoso


Estados de agregação da matéria<br />

LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

Características básicas dos três estados de agregação<br />

• Sólido:<br />

– Alto ordenamento molecular; forças elevadas de atração e repulsão,<br />

estado condensado; não fluido<br />

• Líquido:<br />

– Relativa desordem molecular; forças de atração e repulsão com<br />

magnitude intermediária; estado condensado; fluido<br />

• Gasoso:<br />

– Grande desordem molecular; forças débeis de atração e repulsão;<br />

repulsão presente quando há colisão; estado não condensado; fluido


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

10. FORÇAS INTERMOLECULARES<br />

SOLUBILIZAÇÃO NaCl


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

10. FORÇAS INTERMOLECULARES<br />

As forças que existem entre as moléculas - forças intermoleculares - não são tão fortes<br />

como as ligações iônicas ou covalentes, mas são muito importantes; sobretudo quando<br />

se deseja explicar as propriedades macroscópicas da substância. E são estas forças as<br />

responsáveis pela existência de 3 estados físicos. Sem elas, só existiriam gases.<br />

São forças de ligação entre<br />

as moléculas<br />

1. Forma e volume<br />

2. Viscosidade<br />

3. Tensão superficial<br />

4. Ponto fusão<br />

5. Ponto ebulição<br />

6. Solubilidade<br />

SOLUBILIZAÇÃO<br />

NaCl<br />

As forças intermoleculares<br />

determinam todas as<br />

propriedades<br />

Físicas de uma substância


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

10. FORÇAS INTERMOLECULARES<br />

CLASSIFICAÇÃO<br />

COMPOSTOS IÔNICOS COMPOSTOS COVALENTES<br />

FORMAÇÃO DE ÍONS<br />

INTERAÇÕES ÍON-ÍON<br />

1. HCl<br />

2. CH 3 COOH<br />

DIPOLOS<br />

PERMANENTES<br />

INTERAÇÕES<br />

DIPOLO -DIPOLO<br />

POLARES APOLARES<br />

NÃO HÁ DIPOLOS<br />

PERMANENTES<br />

INTERAÇÕES<br />

DIPOLO INDUZIDO –DIPOLO<br />

INSTANTÂNEO<br />

1. Ne<br />

2. CH 4


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

10. FORÇAS INTERMOLECULARES<br />

Ligações intermoleculares<br />

(ou forças de Van der Waals )<br />

Forças relativamente fracas existentes entre moléculas<br />

O total de forças intermoleculares agindo entre duas moléculas é<br />

a soma de todos os tipos de forças que uma exerce sobre a outra<br />

Van Der Walls


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

10. FORÇAS INTERMOLECULARES<br />

Forças de London<br />

Forças muito fracas devido a sua natureza efêmera;<br />

Resultam da atração entre dois dipolos instantâneos;<br />

Os dipolos são devido às flutuações da localização dos elétron<br />

na molécula;<br />

A medida que uma extremidade negativa de um dipolo instantâneo<br />

começa a se formar, ele repele os elétrons da partícula vizinha.<br />

Exemplos:<br />

CH 4 (P.E. –162 o C)<br />

CCl 4 (P.E. 77 o C)<br />

CBr 4 (sólido T amb )<br />

Quanto maior o<br />

número de elétrons,<br />

maior a força de London


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

10. FORÇAS INTERMOLECULARES<br />

Interação dipolo-dipolo<br />

dipolo dipolo<br />

Moléculas polares possuem cargas parciais permanentes;<br />

As cargas parciais de uma molécula polar pode interagir coma carga<br />

parcial de uma molécula vizinha, gerando interação DIPOLO-DIPOLO;<br />

Interações elétricas entre moléculas polares.<br />

Interação<br />

Dipolodipolo<br />

HCl (P.E. –85 o C)<br />

HBr (P.E. –85 o C)<br />

HI (P.E. –35 o C)<br />

•A força de atração é cerca de 1% da força de uma<br />

ligação covalente ou iônica.<br />

•As forças de atração entre dipolos permanentes<br />

são tanto maiores quanto maior a polaridade das<br />

moléculas...


LIGAÇÕES QUÍMICAS<br />

10. FORÇAS INTERMOLECULARES<br />

Pontes de hidrogênio<br />

•Atração dipolo-dipolo particularmente forte quando o hidrogênio está<br />

ligado covalentemente a um elemento muito pequeno (F, O, N)<br />

•A extremidade positiva deste dipolo pode se aproximar bastante da<br />

extremidade negativa de um dipolo vizinho;<br />

•A força de atração resultante é grande (cerca de 5 a 10% da força de uma<br />

ligação covalente).<br />

DNA<br />

Gelo


10. FORÇAS INTERMOLECULARES<br />

COMPARAÇÃO DAS<br />

FORÇAS<br />

INTERMOLECULARES<br />

E INTERIÔNICAS<br />

GENERALIZAÇÕES<br />

Tipo de Energia Típica,<br />

Interação Kj.mol -1<br />

Espécies que interagem<br />

Íon-íon 250 Somente íons<br />

Íon-dipolo 15 Íons e moleculas polares<br />

Dipolo-dipolo 2 Moléculas polares estacionárias<br />

0,3 Moléculas polares rotando<br />

London 2 Todos os tipos de moléculas<br />

Ligação de 20 N,O,F a ligação é um átomo H<br />

hidrogênio<br />

compartilhado<br />

“A força total experimentada por uma espécie é a soma de todas as<br />

forças nas quais esta pode participar” ( Princípios de Química – Peter<br />

Atkins)<br />

Qualquer que seja a molécula sempre existirá uma força de atração<br />

intermolecular<br />

Forças intermoleculares mais fortes resultam em pontos de ebulição<br />

mais altos;<br />

Os momentos dipolares ( interações dipolo-dipolo) aumentam com a<br />

diferença de eletronegatividade;<br />

A intensidade das forças de London aumenta com o número de<br />

elétrons


10. FORÇAS INTERMOLECULARES<br />

TENSÃO SUPERFICIAL


10. FORÇAS INTERMOLECULARES<br />

PONTOS DE FUSÃO E EBULIÇÃO<br />

Quanto mais forte forem as ligações intermoleculares, maiores<br />

serão as temperaturas de ebulição e de fusão<br />

Força das ligações intermoleculares<br />

pontes de hidrogênio > dipolos permanentes > forças de London<br />

As substâncias que contêm moléculas apolares somente atingem<br />

os estados líquido e sólido em temperaturas muito baixas;<br />

As substâncias contendo moléculas polares, os estados líquido e<br />

sólido são atingidos em temperaturas maiores


10. FORÇAS INTERMOLECULARES<br />

É a medida de resistência ao fluxo.<br />

VISCOSIDADE<br />

Quanto mais forte as atrações intermoleculares, mais viscoso é o líquido;<br />

Líquido tende a tornar-se mais viscoso na medida que aumenta o tamanho das<br />

moléculas, ou aumenta a quantidade de forças intermoleculares;<br />

O líquido torna-se menos viscoso a medida que a temperatura aumenta.


10. FORÇAS INTERMOLECULARES<br />

POLÍMEROS<br />

QUÍMICA NOVA NA ESCOLA - Polímeros e interações intermoleculares, N° 23, MAIO 2006<br />

Os polímeros também interagem entre si ou com outras substâncias?<br />

Dos polímeros listados acima qual “absorveria” água e qual não “absorveria”?

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!