fundamentos do eletromagnetismo - Minerva.ufpel.tche.br
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Máquinas e Transforma<strong>do</strong>res Elétricos Eurico G. de Castro Neves e Rubi Münchow<<strong>br</strong> />
Exemplo 1.2<<strong>br</strong> />
Determinar o valor da indução magnética B a uma distância R de um fio condutor<<strong>br</strong> />
retilíneo e muito compri<strong>do</strong>,<<strong>br</strong> />
quan<strong>do</strong> este é percorri<strong>do</strong> por<<strong>br</strong> />
uma corrente i, como mostra a<<strong>br</strong> />
Fig. 1.7.<<strong>br</strong> />
7<<strong>br</strong> />
Figura 1.7 - Exemplo 1.2<<strong>br</strong> />
Solução<<strong>br</strong> />
Já que as linhas <strong>do</strong> campo magnético são circulares, escolhe-se um percurso que coincida<<strong>br</strong> />
com a linha situada à distância R, como mostra<strong>do</strong> na Fig. 1.7. Pode-se deduzir que o valor<<strong>br</strong> />
(módulo) de B será o mesmo em qualquer ponto deste círculo, já que to<strong>do</strong>s estes pontos<<strong>br</strong> />
estão à mesma distância <strong>do</strong> condutor. Além disso, em qualquer ponto deste circulo os<<strong>br</strong> />
vetores B e dl têm o mesmo senti<strong>do</strong>, logo<<strong>br</strong> />
<<strong>br</strong> />
o<<strong>br</strong> />
B dl Bdl cos0 Bdl <<strong>br</strong> />
i<<strong>br</strong> />
Como B é constante para qualquer ponto <strong>do</strong> percurso<<strong>br</strong> />
Bdl B dl B( 2R) i<<strong>br</strong> />
logo<<strong>br</strong> />
i<<strong>br</strong> />
B <<strong>br</strong> />
R<<strong>br</strong> />
<<strong>br</strong> />
(1.9)<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
É importante notar, nesta equação que a intensidade <strong>do</strong> campo magnético é<<strong>br</strong> />
diretamente proporcional à corrente no condutor; em outras palavras, correntes elevadas<<strong>br</strong> />
geram campos magnéticos fortes.<<strong>br</strong> />
Um simples condutor retilíneo não é capaz de gerar campos magnéticos intensos,<<strong>br</strong> />
a menos que a corrente seja muito elevada. Porém, se este condutor for enrola<strong>do</strong>,<<strong>br</strong> />
forman<strong>do</strong> um solenóide (ou, como se diz na prática, uma bobina), como mostra a Fig. 1.8,<<strong>br</strong> />
cada porção dl <strong>do</strong> fio contribuirá para reforçar o campo dentro da bobina, como se pode<<strong>br</strong> />
deduzir pela regra <strong>do</strong> polegar direito; já o campo fora da bobina será relativamente<<strong>br</strong> />
pequeno, desde que ali as porções dl diametralmente opostas produzem campos em<<strong>br</strong> />
senti<strong>do</strong>s contrários. Uma comparação entre as Figs. 1.1 e 1.8 mostra que os campos de<<strong>br</strong> />
um ímã e de uma bobina percorrida por corrente são similares; de fato, a bobina da Fig.<<strong>br</strong> />
1.8 pode ser considerada como um eletroímã, cujo pólo Norte está situa<strong>do</strong> à direita no<<strong>br</strong> />
desenho.