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Xestion de residuos urbanos.pdf - Axencia de Ecoloxía Urbana do ...

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<strong>de</strong>senvolvemento sostible vol.1<br />

Da análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s anteriores, resultam alguns contrastes entre os sistemas que integram municípios<br />

<strong>do</strong> Eixo Atlântico:<br />

A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional varia entre 1 500 e 22 habitantes por km 2 (LIPOR e RESÍDUOS DO NOR-<br />

DESTE, respectivamente), sen<strong>do</strong> que o sistema mais pequeno tem 384 km 2 <strong>de</strong> área (SULDOURO) e o<br />

maior mais <strong>de</strong> 8 000 (RESINORTE).<br />

Quanto a opções <strong>de</strong> valorização <strong>de</strong> resíduos, e apesar das orientações <strong>do</strong> PERSU e <strong>do</strong> PPRU, apenas<br />

5 estações <strong>de</strong> valorização orgânica (previstas e construídas) fazem parte <strong>do</strong>s sistemas <strong>do</strong> Norte <strong>de</strong><br />

Portugal, e o aterro continua a ser a principal solução para eliminação <strong>de</strong> RSU;<br />

As infra-estruturas <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> resíduos recicláveis também apresentam eleva<strong>do</strong>s contrastes, nomeadamente<br />

na LIPOR, on<strong>de</strong> um ecocentro serve uma área 29 km 2 enquanto na RESULIMA um ecocentro<br />

tem uma área <strong>de</strong> cobertura <strong>de</strong> 870 km 2 . A re<strong>de</strong> <strong>de</strong> cobertura <strong>de</strong> ecopontos também tem os<br />

seus extremos na LIPOR (1 ECOPONTO a cada 0,23 km 2 ) e na RESÍDUOS DO NORDESTE (1 ecoponto<br />

a cada 13,59 km 2 );<br />

Aplican<strong>do</strong> o mesmo raciocínio para o número <strong>de</strong> habitantes servi<strong>do</strong>s por ecoponto, na RESINORTE<br />

um ecoponto serve 744 habitantes enquanto na VALORMINHO, um ecoponto serve 216 habitantes.<br />

Os municípios com maior número <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> transferência correspon<strong>de</strong>m aos que têm uma<br />

maior área <strong>de</strong> intervenção (RESINORTE e RESÍDUOS DO NORDESTE)<br />

O valor <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> gestão entre 2002 e 2005 traduz uma evolução<br />

qualitativa da gestão <strong>de</strong> resíduos em Portugal:<br />

Nesse perío<strong>do</strong> verificou-se um aumento <strong>de</strong> em mais <strong>de</strong> 35 000 toneladas <strong>de</strong> material envia<strong>do</strong> para<br />

reciclagem, equivalente a um acréscimo <strong>de</strong> 84%. Este aumento traduz um acréscimo <strong>de</strong> 82% da participação<br />

na recolha selectiva, embora a taxa <strong>de</strong> valorização material global seja apenas <strong>de</strong> 6%.<br />

A valorização orgânica <strong>do</strong>s resíduos aumentou 242%, em resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> esforço da RESINORTE, único sistema<br />

<strong>de</strong> gestão com infra-estruturas <strong>de</strong> valorização orgânica <strong>de</strong> resíduos. Na região Norte a valorização<br />

orgânica <strong>de</strong> resíduos significa apenas 10% da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resíduos trata<strong>do</strong>s no Eixo Atlântico.<br />

A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> RSU confinada em aterro diminuiu, embora continua a repesentar opção <strong>de</strong> tratamento<br />

e eliminação preferecnial (55% <strong>do</strong>s resíduos produzi<strong>do</strong>s). To<strong>do</strong>s os sistemas, excepto a LIPOR<br />

e a RESINORTE (AMAVE, à data) tiveram o aterro como principal <strong>de</strong>stino final <strong>do</strong>s resíduos (90% <strong>do</strong>s<br />

resíduos produzi<strong>do</strong>s).<br />

A incineração <strong>de</strong> resíduos (com recuperação energética) tratou quase 30% <strong>do</strong>s resíduos produzi<strong>do</strong>s<br />

no Eixo Atlântico.<br />

A RESÍDUOS DO NORDESTE, embora submetida a uma preeão <strong>de</strong> erosão <strong>de</strong>mográfica, per<strong>de</strong>u mais<br />

<strong>de</strong> 2 000 habitantes em 3 anos (1,49%), registou um aumento <strong>de</strong> 68% na quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> material<br />

envia<strong>do</strong> para valorização material.<br />

A AMBISOUSA apresenta o melhor <strong>de</strong>sempenho na valorização material, pois cada habitante valorizou<br />

em 2005 mais 714% que em 2002. Apesar <strong>de</strong>stes valores, a reciclagem <strong>de</strong> resíduos era <strong>de</strong> apenas<br />

4% (2005), sen<strong>do</strong> os restantes 96% envia<strong>do</strong>s para aterro. No extremo oposto, a RESULIMA foi o sistema<br />

com menor incremento <strong>do</strong>s índices <strong>de</strong> valorização material (+40,47%).<br />

A BRAVAL, a LIPOR e a SULDOURO foram os únicos sistemas qnos quais se verificou uma redução da<br />

produção <strong>de</strong> RSU. A BRAVAL reduziu a produção em 5,59%, a Lipor 1,80 e a SULDOURO 1,65%.<br />

xestión <strong>de</strong> <strong>residuos</strong> <strong>urbanos</strong> nos concellos <strong>do</strong> Eixo atlántico<br />

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