Xestion de residuos urbanos.pdf - Axencia de Ecoloxía Urbana do ...
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<strong>de</strong>senvolvemento sostible vol.1<br />
As equipas <strong>de</strong> limpeza urbana têm itinerários pré-<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s em área <strong>de</strong>limitadas em “zonas <strong>de</strong> limpeza”.<br />
A cada “zona <strong>de</strong> limpeza” estão afectos, para execução das operações <strong>do</strong> serviço, meios humanos<br />
e materiais e um itinerário completo, para o qual se <strong>de</strong>stina uma jornada <strong>de</strong> trabalho. Em<br />
cada itinerário a equipa, ou o cantoneiro, proce<strong>de</strong> à recolha <strong>de</strong> resíduos das papeleiras, à limpeza <strong>de</strong><br />
resíduos acumula<strong>do</strong>s na via pública, remove ervas e infestantes e garante a limpeza permanente <strong>de</strong><br />
sumi<strong>do</strong>uros e sarjetas.<br />
A lavagem <strong>de</strong> contentores realiza-se, através <strong>de</strong> circuitos pré-estabeleci<strong>do</strong>s, após a recolha <strong>do</strong>s resíduos.<br />
A operação mais frequente consiste na <strong>de</strong>sinfecção com <strong>de</strong>sengordurantes e bactericidas e na<br />
lavagem a uma pressão <strong>de</strong> 200 bar e a uma temperatura <strong>de</strong> 140 ºC <strong>do</strong>s contentores. Essa lavagem é<br />
feita no ponto <strong>de</strong> recolha, por meio <strong>de</strong> viaturas lava-contentores móveis, complementada por intervenções<br />
<strong>de</strong> manutenção e limpeza em estaleiro. A frequência <strong>de</strong> lavagem e manutenção é variável<br />
pois está condicionada pela tipologia <strong>do</strong>s contentores, a frequência <strong>de</strong> uso, a manutenção ou substituição<br />
por imprevistos, a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> lavagem, etc. A frequência <strong>de</strong> lavagem<br />
<strong>do</strong>s contentores recomendada é quinzenal; no entanto, muitos municípios a<strong>do</strong>ptam uma frequência<br />
mínima <strong>de</strong> lavagem mensal ou bimensal por razões <strong>de</strong> contenção <strong>de</strong> custos.<br />
3.3.2 operações <strong>de</strong> Gestão em alta.<br />
As principais operações <strong>de</strong> gestão em alta são a valorização, a reciclagem e a eliminação <strong>de</strong> resíduos.<br />
As principais infra-estruturas que suportam estas operações são as instalações <strong>de</strong> incineração, as<br />
centrais <strong>de</strong> compostagem/digestão anaeróbia e os aterros.<br />
Em Fevereiro <strong>de</strong> 2003 o Tribunal Europeu <strong>de</strong> Justiça <strong>de</strong>cidiu que a incineração era um processo <strong>de</strong><br />
eliminação <strong>de</strong> resíduos e não <strong>de</strong> valorização, visto que a produção <strong>de</strong> energia apenas constituía um<br />
“efeito secundário” <strong>de</strong> uma operação cuja finalida<strong>de</strong> era a eliminação <strong>de</strong> resíduos. A este propósito<br />
a Estratégia Temática <strong>de</strong> Prevenção e Reciclagem <strong>de</strong> Resíduos (2005) consi<strong>de</strong>rou que se a incineração<br />
continuasse a ser <strong>de</strong>finida na mesma categoria que a <strong>de</strong>posição em aterro, “algumas autarquias<br />
locais seriam tentadas a escolher a opção mais barata, o aterro, contribuin<strong>do</strong> para uma maior <strong>de</strong>gradação<br />
<strong>do</strong> ambiente”.<br />
A clarificação da posição da União Europeia relativamente à jurisprudência <strong>do</strong> Tribunal <strong>de</strong> Justiça<br />
surgiu com a publicação da Directiva “resíduos”, em Novembro <strong>de</strong> 2008, on<strong>de</strong> a esmaga<strong>do</strong>ra maioria<br />
das instalações <strong>de</strong> incineração <strong>de</strong> resíduos <strong>urbanos</strong> são classificadas como instalações <strong>de</strong> valorização<br />
e não <strong>de</strong> eliminação. Dan<strong>do</strong> seguimento a essa orientação estratégica, a Directiva “resíduos” passou<br />
a <strong>de</strong>finir a Valorização como a “operação cujo resulta<strong>do</strong> principal é a transformação <strong>do</strong>s resíduos <strong>de</strong><br />
mo<strong>do</strong> a servirem um fim útil, substituin<strong>do</strong> outros materiais que, caso contrário, teriam si<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>s<br />
para um fim específico, ou a preparação <strong>do</strong>s resíduos para esse fim, (...)”.<br />
O Anexo II da Directiva contém uma lista não exaustiva <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> valorização, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>stacam<br />
a utilização principal <strong>do</strong>s resíduos como combustível ou outro meio <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> energia<br />
(inclui instalações <strong>de</strong> incineração <strong>de</strong> resíduos <strong>urbanos</strong> quan<strong>do</strong> a sua eficiência energética é igual ou<br />
superior a 0,60 para instalações em funcionamento e licenciadas antes <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2009 e<br />
0,65 para instalações licenciadas após essa data); a reciclagem/recuperação <strong>de</strong> substâncias orgânicas<br />
não utilizadas como solventes, incluin<strong>do</strong> a compostagem e a reciclagem/recuperação <strong>de</strong> metais e<br />
compostos metálicos e <strong>de</strong> outros materiais inorgânicos.<br />
A principal operação preliminar à valorização <strong>do</strong>s resíduos é a sua triagem (selecção ou escolha),<br />
incluin<strong>do</strong> o seu pré-processamento. As infra-estruturas mais comuns <strong>de</strong> apoio à triagem são as estações<br />
<strong>de</strong> triagem (ETr). Nestas instalações os resíduos são separa<strong>do</strong>s, mediante processos manuais<br />
xestión <strong>de</strong> <strong>residuos</strong> <strong>urbanos</strong> nos concellos <strong>do</strong> Eixo atlántico<br />
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