Xestion de residuos urbanos.pdf - Axencia de Ecoloxía Urbana do ...
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<strong>de</strong>senvolvemento sostible vol.1<br />
tabela 14: População empregada, por NUTS II, segun<strong>do</strong> o sector <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> principal, em 2008.<br />
sector primário sector secundário sector terciário<br />
População empregada (milhares)<br />
Portugal 581,2 1 525,1 3 091,5<br />
Continente 555,3 1 467,7 2 945,2<br />
Norte 214,6 689,0 908,1<br />
Centro 279,1 391,6 621,9<br />
Lisboa 11,7 261,8 1 054,0<br />
Alentejo 37,1 81,5 214,5<br />
Algarve 12,7 43,7 146,6<br />
R. A. Açores 14,2 29,9 67,0<br />
R. A. Ma<strong>de</strong>ira 11,7 27,5 79,3<br />
Fonte: www.ine.pt (2008).<br />
Segun<strong>do</strong> o Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, no ano <strong>de</strong> 2007, o VAB 5 relativo à indústria, incluin<strong>do</strong><br />
energia, representava o maior valor percentual da região Norte, atingin<strong>do</strong> os 24,7%, correspon<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />
a uma produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 20 300€. As activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comércio e reparação <strong>de</strong> veículos automóveis<br />
e <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> uso pessoal e <strong>do</strong>méstico, alojamento e restauração (restaurantes e similares),<br />
transportes e comunicações representam um VAB <strong>de</strong> 20,9%, com uma produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 19 400€. As<br />
activida<strong>de</strong>s financeiras, imobiliárias, alugueres e serviços presta<strong>do</strong>s às empresas apresentam 19,0%<br />
<strong>de</strong> VAB, correspon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ao valor <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> mais eleva<strong>do</strong>, valor este que atinge os 71 600€,<br />
que muito se aproxima <strong>do</strong>s números nacionais. A agricultura, caça e silvicultura, pesca e aquicultura<br />
são o conjunto <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s que representam o valor mais baixo <strong>de</strong> VAB, sen<strong>do</strong> este <strong>de</strong> apenas<br />
1,8%, correspon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> também à produtivida<strong>de</strong> menor, <strong>de</strong> apenas 3 300€, abaixo da produtivida<strong>de</strong><br />
nacional <strong>de</strong>stas activida<strong>de</strong>s.<br />
Apesar <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> vida da população portuguesa ter vin<strong>do</strong> a melhorar <strong>de</strong> forma significativa ao longo<br />
<strong>do</strong>s últimos anos, são manifestas as diferenças no sector económico entre interior e litoral, como havia<br />
já si<strong>do</strong> referi<strong>do</strong>. Observan<strong>do</strong> a Tabela 15, relativa a alguns parâmetros económicos <strong>do</strong>s municípios<br />
<strong>do</strong> Eixo Atlântico <strong>do</strong> Norte <strong>de</strong> Portugal é perceptível que, no geral, nos municípios <strong>do</strong> litoral se verificam<br />
melhores condições económicas. No que toca ao ganho médio mensal <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res por<br />
conta <strong>de</strong> outrem, é patente que este é maior nos municípios <strong>do</strong> Porto, Matosinhos, V. N. Gaia, Vila<br />
<strong>do</strong> Con<strong>de</strong>, Braga e Viana <strong>do</strong> Castelo. Em contrapartida, os municípios <strong>de</strong> Mace<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cavaleiros, Guimarães,<br />
Lamego, Barcelos, Chaves, Penafiel e Miran<strong>de</strong>la apresentam médias <strong>de</strong> salários mais baixas,<br />
em que o primeiro revela um ganho médio mensal abaixo <strong>do</strong>s 700€. Consequentemente, este ganho<br />
médio mensal será um factor <strong>de</strong>terminante no po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra <strong>do</strong>s indivíduos, sen<strong>do</strong> reflecti<strong>do</strong><br />
pelo Índice <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra per capita 6 , também apresenta<strong>do</strong> na Tabela 15. Assim, os municípios<br />
Porto, Matosinhos, Braga e V.N. Gaia são aqueles que possuem índices mais eleva<strong>do</strong>s, superan<strong>do</strong> o<br />
po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra per capita médio nacional, o que correspon<strong>de</strong> aos maiores salários médios mensais,<br />
referi<strong>do</strong>s anteriormente. Esta relação também é verificada nos municípios <strong>do</strong> Interior, sen<strong>do</strong><br />
aqueles que apresentam médias <strong>de</strong> salários mais baixos os que possuem um po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra mais<br />
reduzi<strong>do</strong> (Mace<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cavaleiros, Barcelos, Miran<strong>de</strong>la, Chaves, Guimarães).<br />
5 Segun<strong>do</strong> o Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, é um número índice com o valor 100 na média <strong>do</strong> país, que compara<br />
o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra manifesta<strong>do</strong> quotidianamente, em termos per capita, nos diferentes concelhos e<br />
regiões, com esse valor <strong>de</strong> referência nacional.<br />
6 Resulta<strong>do</strong> final da activida<strong>de</strong> produtiva no <strong>de</strong>curso <strong>de</strong> um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>. Resulta da diferença entre<br />
o valor da produção e o valor <strong>do</strong> consumo intermédio, originan<strong>do</strong> exce<strong>de</strong>ntes.<br />
xestión <strong>de</strong> <strong>residuos</strong> <strong>urbanos</strong> nos concellos <strong>do</strong> Eixo atlántico<br />
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