Xestion de residuos urbanos.pdf - Axencia de Ecoloxía Urbana do ...
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<strong>de</strong>senvolvemento sostible vol.1<br />
tabela 9: Temperatura e precipitação para o Continente<br />
e por estações meteorológicas <strong>do</strong> Norte, em 2008.<br />
temperatura<br />
Média Anual (2008)<br />
Média Mínima Máxima total<br />
Precipitação<br />
Anual (2008) Máxima<br />
dias sem diária<br />
chuva<br />
°C mm N.º mm<br />
Continente 15,0 9,6 20,3 623,6 270 128,9<br />
norte<br />
Viana <strong>do</strong> Castelo 14,5 9,9 19,0 1 081,2 204 51,1<br />
Porto (P. Rubras) 15,0 10,8 19,2 997,3 221 54,0<br />
Vila Real 13,2 8,8 17,6 826,1 229 44,9<br />
Bragança 12,3 6,4 18,2 553,4 251 27,6<br />
Fonte: IM (2010).<br />
As maiores amplitu<strong>de</strong>s térmicas são verificadas nos distritos <strong>de</strong> Vila Real e Bragança, chegan<strong>do</strong> a atingir<br />
valores <strong>de</strong> temperatura máxima na or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s 40°C nos meses <strong>de</strong> verão, e alguns graus negativos<br />
<strong>de</strong> temperatura mínima no inverno. Nas regiões <strong>do</strong> Minho e Douro litoral, as amplitu<strong>de</strong>s são menores,<br />
observan<strong>do</strong>-se temperaturas mais amenas no inverno. Quanto à precipitação, a região <strong>do</strong> Minho<br />
é a que apresenta maiores quantida<strong>de</strong>s anuais, seguida das outras regiões <strong>do</strong> Litoral. As regiões <strong>do</strong><br />
Interior, em particular a zona <strong>do</strong> Douro, apresentam níveis <strong>de</strong> precipitação baixos, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong>-se em<br />
gran<strong>de</strong> parte às suas características topográficas.<br />
1.3.1.2. Relevo<br />
Em Portugal Continental pre<strong>do</strong>minam as zonas <strong>de</strong> baixa altitu<strong>de</strong>, em que mais <strong>de</strong> 70% <strong>do</strong> território<br />
está abaixo <strong>do</strong>s 400 metros <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong> e menos <strong>de</strong> 12% está acima <strong>do</strong>s 700 metros. No entanto, a<br />
repartição <strong>do</strong> relevo faz-se <strong>de</strong> uma forma muito <strong>de</strong>sigual entre Norte e Sul (Ferreira, 2000).<br />
No Norte <strong>de</strong> Portugal o relevo é bastante aci<strong>de</strong>nta<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> o terreno escarpa<strong>do</strong> e corta<strong>do</strong> por vales<br />
profun<strong>do</strong>s. Nas zonas <strong>do</strong> interior a paisagem é montanhosa, com planaltos intercala<strong>do</strong>s por áreas<br />
que permitem o <strong>de</strong>senvolvimento da agricultura, transitan<strong>do</strong> progressivamente até à zona costeira<br />
para uma morfologia bem mais aplanada. Na zona mais a Oeste, o Minho oci<strong>de</strong>ntal é caracteriza<strong>do</strong><br />
pela gran<strong>de</strong> fragmentação <strong>do</strong> relevo e pela existência <strong>de</strong> vales largos.<br />
A Norte <strong>do</strong> rio Douro, po<strong>de</strong>m encontrar-se numerosos sistemas montanhosos, <strong>do</strong>s quais se <strong>de</strong>stacam<br />
os pontos mais eleva<strong>do</strong>s: Montesinho (1600 m), Larouco (1527 m), Gerês (1508 m), Peneda (1416<br />
m), Marão (1416 m), Alvão (1330 m), Nogueira (1320 m), Cabreira (1279 m), Coroa (1273 m) e Bornes<br />
(1199 m). Estes conjuntos <strong>de</strong> montanhas formam barreiras <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nsação entre o litoral e o<br />
interior. Desta forma, estes sistemas montanhosos exercem fortes pressões no clima das diferentes<br />
regiões condicionan<strong>do</strong> as activida<strong>de</strong>s das populações aí resi<strong>de</strong>ntes.<br />
No que toca aos municípios <strong>do</strong> Eixo Atlântico <strong>do</strong> Norte <strong>de</strong> Portugal, estes apresentam gran<strong>de</strong> variabilida<strong>de</strong><br />
em termos orográficos, com variações acentuadas <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>. Observan<strong>do</strong> a Tabela 10<br />
constata-se que são os municípios <strong>do</strong> interior aqueles on<strong>de</strong> se encontram os pontos <strong>de</strong> cota mais<br />
elevada, bem como as maiores diferenças entre altitu<strong>de</strong>s máxima e mínima. O relevo <strong>do</strong> município<br />
<strong>de</strong> Peso da Régua varia <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>s próximas <strong>do</strong> nível <strong>do</strong> mar (50 metros) até aos 1394 m. Algo<br />
xestión <strong>de</strong> <strong>residuos</strong> <strong>urbanos</strong> nos concellos <strong>do</strong> Eixo atlántico<br />
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