Xestion de residuos urbanos.pdf - Axencia de Ecoloxía Urbana do ...
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<strong>de</strong>senvolvemento sostible vol.1<br />
Para fazer a avaliação da qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> serviço é necessário estruturar mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> avaliação da qualida<strong>de</strong><br />
<strong>do</strong> serviço que possam cobrir não apenas os aspectos <strong>de</strong> que o utiliza<strong>do</strong>r se apercebe no imediato,<br />
mas também os aspectos que transcen<strong>de</strong>m a sua percepção imediata. No entanto, para que<br />
esses mo<strong>de</strong>los possam ser utiliza<strong>do</strong>s com êxito é necessário o conhecimento <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s operacionais,<br />
financeiros e ambientais que permitam alimentar os mo<strong>de</strong>los.<br />
As entida<strong>de</strong>s gestoras <strong>de</strong>têm o monopólio da informação pelo que <strong>de</strong>vem ser obriga<strong>do</strong>s a ce<strong>de</strong>r a<br />
agentes externos informação sobre a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> seu serviço ou <strong>de</strong>sempenho ou elementos base<br />
que permitam essa avaliação. Essa informação <strong>de</strong>ve ser completa e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> sob risco <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />
falsear o resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s a efectuar (Marques, 2005 e Bel, 2006).<br />
A avaliação da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviço é uma das principais atribuições da ERSAR, conforme o Decreto-<br />
Lei n.º 277/2009, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Outubro, que <strong>de</strong>termina que a “ERSAR <strong>de</strong>ve assegurar a regulação da qualida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> serviço presta<strong>do</strong> aos utiliza<strong>do</strong>res pelas entida<strong>de</strong>s gestoras, avalian<strong>do</strong> o seu <strong>de</strong>sempenho e<br />
promoven<strong>do</strong> a melhoria <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> serviço, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a replicar resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> eficiência equivalentes<br />
aos que se obteriam naturalmente num sector competitivo”.<br />
A maioria <strong>do</strong>s mo<strong>de</strong>los faz a avaliação da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviço a partir da avaliação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho<br />
das entida<strong>de</strong>s gestoras. A implementação <strong>de</strong> Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> Avaliação <strong>do</strong> Desempenho, seja para utilização<br />
das entida<strong>de</strong>s gestoras ou para utilização por entida<strong>de</strong>s externas, requer o uso <strong>de</strong> procedimentos<br />
<strong>de</strong> medição a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s, que permitam uniformizar a recolha <strong>de</strong> informação e avaliar o <strong>de</strong>sempenho<br />
com base em <strong>de</strong>finições claras e uma linguagem comum. Estes procedimentos, ou instrumentos,<br />
po<strong>de</strong>m assumir a forma <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res.<br />
Os Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> Avaliação <strong>do</strong> Desempenho basea<strong>do</strong>s em indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong>vem obe<strong>de</strong>cer a um conjunto<br />
<strong>de</strong> requisitos fundamentais (EPA, 1997; EEAA, 1998; Coelho e Alegre, 1999; Partidário, 2000; NDEAT,<br />
2002a e 2002b e IRAR, 2004a e 2004b):<br />
– Devem ter significa<strong>do</strong> prático ou seja, a interpretação <strong>do</strong>s seus resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ve ser simples<br />
e ter um significa<strong>do</strong> relevante <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista da qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> serviço.<br />
– Devem ser objectivos ou seja, basear-se em gran<strong>de</strong>zas objectivamente mensuráveis e não<br />
envolven<strong>do</strong> a utilização <strong>de</strong> equipamento <strong>de</strong>masia<strong>do</strong> caro ou sofistica<strong>do</strong> para a generalida<strong>de</strong><br />
das Entida<strong>de</strong>s Gestoras.<br />
– Devem ser simples restringin<strong>do</strong> a avaliação aos aspectos consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s fundamentais.<br />
– Devem ser abrangentes <strong>de</strong> forma a cobrir toda a gama <strong>de</strong> aspectos a que o utiliza<strong>do</strong>r <strong>do</strong><br />
serviço é mais sensível.<br />
– Devem ser universais ou seja, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes das características da entida<strong>de</strong> gestora ou<br />
das infra-estruturas.<br />
– Devem ser passíveis <strong>de</strong> verificação <strong>de</strong> forma a validar as informações através <strong>de</strong> repetições,<br />
<strong>de</strong> medições ou <strong>de</strong> consultas aos registos <strong>de</strong> reclamações e às respectivas respostas.<br />
Os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho mais utiliza<strong>do</strong>s para a avaliação operacional e financeira<br />
<strong>do</strong>s sistemas recorrerem a indica<strong>do</strong>res ou sistemas <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res enquanto que os mais utiliza<strong>do</strong>s<br />
para avaliação ambiental recorrem à análise <strong>do</strong> ciclo <strong>de</strong> vida.<br />
À concepção <strong>do</strong>s Mo<strong>de</strong>los segue-se a sua implementação (Ljunggren, 2000). Esta envolve obrigatoriamente<br />
os vários responsáveis pelas diversas componentes <strong>do</strong>s Sistemas. A cada responsável é<br />
exigida uma forte participação no processo avaliação <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho através da sua participação<br />
xestión <strong>de</strong> <strong>residuos</strong> <strong>urbanos</strong> nos concellos <strong>do</strong> Eixo atlántico<br />
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