29.04.2013 Views

Xestion de residuos urbanos.pdf - Axencia de Ecoloxía Urbana do ...

Xestion de residuos urbanos.pdf - Axencia de Ecoloxía Urbana do ...

Xestion de residuos urbanos.pdf - Axencia de Ecoloxía Urbana do ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>de</strong>senvolvemento sostible vol.1<br />

7<br />

o FuTuro dA GEsTão dE rEsÍduos EM PorTuGAl<br />

O futuro da gestão <strong>de</strong> resíduos em Portugal passará pelo que está dita<strong>do</strong> no Plano Estratégico <strong>do</strong>s Resíduos<br />

Sóli<strong>do</strong>s Urbanos (PERSU II) (Port.187/2007 <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Fev.) nomeadamente no que diz respeito<br />

a opções <strong>de</strong> gestão a tomar com vista ao cumprimento das metas pré-estabelecidas.<br />

Por outro la<strong>do</strong>, atingi<strong>do</strong> o estágio em que se encontra a gestão <strong>de</strong> resíduos <strong>urbanos</strong> em Portugal<br />

com eleva<strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> cobertura <strong>do</strong> serviço e com as infra-estruturas necessárias para o tratamento<br />

e a <strong>de</strong>posição <strong>do</strong>s resíduos previstas ou já em funcionamento há que pensar noutros aspectos<br />

igualmente importantes e que se relacionam com a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> serviço presta<strong>do</strong>. A qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

serviço presta<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve ser avaliada a nível operacional e ambiental <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a quantificar a eficácia<br />

na prossecução <strong>de</strong> metas e objectivos a atingir bem como a nível da eficiência da utilização <strong>do</strong>s recursos<br />

disponíveis e da redução <strong>do</strong> impacte ambiental relaciona<strong>do</strong> com o ciclo <strong>de</strong> vida <strong>do</strong>s resíduos<br />

nomeadamente as alterações climáticas que <strong>de</strong>rivam das emissões <strong>de</strong> CO 2 e <strong>de</strong> outros gases com<br />

efeitos <strong>de</strong> estufa.<br />

Outro aspecto que importa analisar é o custo <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s, e a tarifação necessária à sustentabilida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong>s sistemas nomeadamente nas zonas <strong>de</strong> mais baixas <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s populacionais on<strong>de</strong><br />

o esforço <strong>de</strong> recolha e transporte <strong>do</strong>s resíduos bem como <strong>de</strong> operação e manutenção das infraestruturas<br />

é significativo.<br />

7.1. PERSPECTIVAS DA GESTão DE RESÍDuoS FACE Ao PERSu II.<br />

A gestão <strong>de</strong> resíduos <strong>urbanos</strong> em Portugal é condicionada pela necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cumprimento das<br />

metas comunitárias em matéria da <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> resíduos bio<strong>de</strong>gradáveis em aterro (apenas até 35%<br />

da quantida<strong>de</strong> produzida em 1995 po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>positada em aterro até 2016) e ainda da necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> aumentar <strong>de</strong> forma significativa os quantitativos <strong>de</strong> materiais a valorizar por reciclagem material<br />

ou outras formas <strong>de</strong> valorização, nomeadamente energética, em conformida<strong>de</strong> com a estratégia da<br />

União Europeia <strong>de</strong> evoluir para uma socieda<strong>de</strong> para a reciclagem.<br />

As metas <strong>de</strong> reciclagem e valorização <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> embalagem, <strong>de</strong>terminam que Portugal, até 31<br />

<strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2011 se valorize e recicle no mínimo 60% e 55%, em peso, respectivamente, das<br />

embalagens colocadas no merca<strong>do</strong>. Fixam, ainda, que o vidro e o papel/cartão <strong>de</strong>verão reciclar um<br />

mínimo <strong>de</strong> 60%, o metal 50%, o plástico 22,5% e a ma<strong>de</strong>ira 15%.<br />

O PERSU II <strong>de</strong>corre da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> re<strong>de</strong>finir priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> RSU para o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2006<br />

a 2016, na sequência <strong>do</strong> PERSU I (1996) e das metas comunitárias <strong>de</strong>finidas para a gestão <strong>de</strong> resíduos<br />

e das estratégias temáticas na EU-27, entre outros.<br />

O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão proposto no PERSU II baseia-se no pressuposto <strong>de</strong> que é possível atingir as metas<br />

pretendidas a partir <strong>do</strong>s resíduos indiferencia<strong>do</strong>s conten<strong>do</strong> resíduos <strong>urbanos</strong> bio<strong>de</strong>gradáveis (ROB)<br />

xestión <strong>de</strong> <strong>residuos</strong> <strong>urbanos</strong> nos concellos <strong>do</strong> Eixo atlántico<br />

165

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!