29.04.2013 Views

Xestion de residuos urbanos.pdf - Axencia de Ecoloxía Urbana do ...

Xestion de residuos urbanos.pdf - Axencia de Ecoloxía Urbana do ...

Xestion de residuos urbanos.pdf - Axencia de Ecoloxía Urbana do ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

126<br />

Uma das principais razões para este <strong>de</strong>sequilíbrio assenta na diferença entre as <strong>de</strong>spesas (52,31 €/<br />

edif.) e receitas (16,45 €/edif.) anuais, por edifício <strong>de</strong> habitação familiar clássica, que se traduz num<br />

défice anual <strong>de</strong> 35,8 €/edif., suporta<strong>do</strong> pelas autarquias. O indica<strong>do</strong>r relativo aos alojamentos familiares<br />

clássicos aponta <strong>de</strong>spesas anuais <strong>de</strong> 44,64 €/aloj. e receitas <strong>de</strong> apenas 14,04 €/aloj., ou seja,<br />

um défice anual <strong>de</strong> 30,60 €/aloj., igualmente suporta<strong>do</strong> pelas autarquias.<br />

A Análise <strong>do</strong>s tarifários <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> resíduo <strong>urbanos</strong> em Portugal em 2005 (IRAR, 2007b)<br />

i<strong>de</strong>ntificou 47 Municípios que não cobravam qualquer tarifa <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> resíduos. Em 2007, o Relatório<br />

<strong>do</strong> acompanhamento <strong>do</strong> PERSU II (IRAR, 2008a) refere que em 40 municípios não era cobrada<br />

qualquer tarifa, em 211 municípios eram pratica<strong>do</strong>s tarifários in<strong>de</strong>xadas à factura da água e em 31<br />

municípios eram praticam tarifários in<strong>de</strong>xa<strong>do</strong>s a outras variáveis.<br />

Os sistemas tarifários mais comuns são os <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da factura da água (servem 8,4 milhões <strong>de</strong><br />

habitantes), <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se os que são compostos por uma componente fixa - relativa à disponibilida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> serviço - e outra variável - relativa à utilização <strong>do</strong> serviço. No caso <strong>de</strong> tarifa in<strong>de</strong>xada ao<br />

consumo <strong>de</strong> água, e para um consumo anual <strong>de</strong> 120 m 3 , o encargo suporta<strong>do</strong> pelos utiliza<strong>do</strong>res com<br />

a prestação <strong>de</strong>stes serviços é muito variável, embora em mais <strong>de</strong> 75% <strong>do</strong>s concelhos seja inferior a 50<br />

euros/ano. Os outros sistemas existentes baseiam-se em variáveis como a frequência da recolha (12<br />

Municípios), as características rurais ou urbanas <strong>do</strong> local (13 Municípios) e o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>de</strong>posição/<br />

recolha ou a área da habitação (IRAR, 2007b e 2008a).<br />

A (Tabela 52) indica a <strong>de</strong>spesa anual com o serviço público <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> resíduos, para utiliza<strong>do</strong>res<br />

<strong>do</strong>mésticos com consumos anuais <strong>de</strong> água <strong>de</strong> 60 m 3 , em 2007, nos municípios <strong>do</strong> Eixo Atlântico.<br />

Indica também o ranking <strong>do</strong>s Municípios, ao nível nacional e da região Norte, relativamente à tarifa<br />

cobrada aos utiliza<strong>do</strong>res <strong>do</strong>mésticos <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> resíduos <strong>urbanos</strong>.<br />

Tabela 52: Tarifa anual <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> resíduos <strong>urbanos</strong>,<br />

para utiliza<strong>do</strong>res <strong>do</strong>mésticos com consumos anuais <strong>de</strong> água <strong>de</strong> 60 m 3 (2007).<br />

MunICÍPIo<br />

tarIFa<br />

(€/ano)<br />

PosIção<br />

(naCIonal)<br />

PosIção<br />

(norte)<br />

Barcelos 44.16 20 9<br />

Braga 30.00 60 22<br />

Bragança 36.00 36 12<br />

Chaves 27.00 91 29<br />

Guimarães 21.00 137 39<br />

Lamego 15.00 185 52<br />

Mace<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cavaleiros 24.00 108 35<br />

Matosinhos 28.80 83 26<br />

Miran<strong>de</strong>la 30.00 60 22<br />

Penafiel 60.00 4 3<br />

Peso da Régua 12.00 207 58<br />

Porto 28.20 86 28<br />

Viana <strong>do</strong> Castelo 30.66 58 20<br />

Vila <strong>do</strong> Con<strong>de</strong> 34.20 43 14<br />

Vila Nova <strong>de</strong> Famalicão 55.80 7 6<br />

Vila Nova <strong>de</strong> Gaia 30.00 60 22<br />

Vila Real 32.52 52 16<br />

O facto <strong>de</strong> a maioria das autarquias e entida<strong>de</strong>s gestoras em baixa não estar completamente integrada<br />

no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> regulação da ERSAR é um <strong>do</strong>s principais motivos pelo qual o sistema <strong>de</strong> colecta<br />

<strong>de</strong> receitas junto <strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>res <strong>do</strong> serviço não lhes permite recuperar a totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s custos com<br />

Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong>senvolvemento sostible

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!