abrigos em movimento: - Instituto Fazendo História
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antes do desenvolvimento deste trabalho permitiu o diálogo e abriu espaço para que cada qual expusesse suas preocupações e construísse suas perspectivas de trabalho daqui para frente. Ao falar sobre o trabalho e ouvir a posição dos colegas, equipes passadas e recentes puderam visualizar sua preocupação comum, a condução do trabalho no abrigo, e perceber o quanto cada qual tem um lugar e uma contribuição fundamentais para a construção de um trabalho coletivo com objetivos definidos, a partir de uma visão de infância e de abrigo comuns. A criança chega ao abrigo e traz consigo sua maleta de história, sentimentos, compreensões e incompreensões. Acolhê-la implica ouvir, discutir e construir um planejamento de atendimento que inclua esta história e pense, a partir de sua singularidade, caminhos de intervenção, acolhimento e planejamento da ação no abrigo. O material de trabalho nesta caminhada conjunta: a compreensão das histórias, a inclusão das repercussões do atendimento às crianças por parte de cada profissional envolvido no trabalho e, a partir da junção de todas estas informações, o trabalho técnico, traduzido pelo olhar atento, a discussão regular e a construção de procedimentos de trabalho, registro e avaliação dos caminhos percorridos. Neste sentido, o processo de sistematização mostrou-se importante para a construção de um caminho coletivo e a sedimentação do percurso técnico conquistado por todos os componentes da instituição. Afastar-se da prática, refletir sobre ela e registrá-la conduziu seus profissionais a dimensionar o que podem construir juntos daqui em diante. Para saber mais • ESTATUTO da Criança e do Adolescente, Lei n. 8069, de 13 de julho de 1990; São Paulo: Cortez Editora, 1991. • EQUIPE PROGRAMA ABRIGAR. Coord. Myriam Veras Baptista. Abrigo, comunidade de acolhida e socioeducação. São Paulo: Instituto Camargo Correa, 2006. • MARIN, Isabel da Silva Kahn. Febem, família e identidade, o lugar do outro. 2. ed. São Paulo: Escuta, 1999. • ROUDINESCO, Elisabeth. A família em desordem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003. • KAES, René. A Instituição e as instituições: estudos psicanalíticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1991. • RITA C. S. Oliveira. Quero voltar para casa. São Paulo: AASPTJ/SP, 2007. 71
O Grupo Assistencial e Promocional São Januário foi fundado em 1980 por iniciativa de um grupo de jovens, moradores do bairro da Mooca e pertencentes à Paróquia de São Genaro, com a finalidade de prestar assistência às famílias que enfrentavam problemas com as enchentes. Dedicado à educação, à integração de crianças e adolescentes, com famílias de baixo poder aquisitivo ou em situação de risco, a instituição social é formada por quatro centros de educação infantil, dois abrigos e um CRECA. Conveniada com a Prefeitura de São Paulo, a São Januário atende 540 crianças e adolescentes. O GAPSJ tem como princípio norteador a qualidade dos trabalhos assistenciais desenvolvidos por profissionais.
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O Grupo Assistencial e Promocional São Januário foi fundado<br />
<strong>em</strong> 1980 por iniciativa de um grupo de jovens, moradores do<br />
bairro da Mooca e pertencentes à Paróquia de São Genaro,<br />
com a finalidade de prestar assistência às famílias que enfrentavam<br />
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integração de crianças e adolescentes, com famílias de baixo<br />
poder aquisitivo ou <strong>em</strong> situação de risco, a instituição social é<br />
formada por quatro centros de educação infantil, dois <strong>abrigos</strong><br />
e um CRECA. Conveniada com a Prefeitura de São Paulo, a São<br />
Januário atende 540 crianças e adolescentes. O GAPSJ t<strong>em</strong><br />
como princípio norteador a qualidade dos trabalhos assistenciais<br />
desenvolvidos por profissionais.