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abrigos em movimento: - Instituto Fazendo História

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Atualmente, os educadores desejam participar de cursos e s<strong>em</strong>inários, questionam<br />

uma orientação, propõ<strong>em</strong> soluções. O ambiente é distensionado e dinâmico. As<br />

dificuldades e controvérsias também ocorr<strong>em</strong>, mas há sobretudo, alegria, tranquilidade<br />

e capacidade para lidar com as perturbações.<br />

Estas mudanças de posturas dos educadores dos <strong>abrigos</strong> são indicadores de<br />

resultado do projeto e da qualidade do atendimento à criança. A manutenção das<br />

mudanças exige novas posturas e novos direcionamentos do coordenador. Ele precisa<br />

requestionar seu papel e continuar a refletir:<br />

• a primeira etapa está vencida, e agora que etapa virá?<br />

• qual será a nova função do coordenador ?<br />

• como continuar e inovar?<br />

É preciso ter abertura e<br />

flexibilidade para sus-<br />

Portanto, o coordenador precisa estar mais poroso e sensível para<br />

não se acomodar numa marg<strong>em</strong> de conforto que os resultados da<br />

primeira etapa possibilitaram. Todos os profissionais cresceram<br />

muito, todos sent<strong>em</strong>-se b<strong>em</strong> realizando seu trabalho com competência<br />

e o coordenador precisa se atualizar s<strong>em</strong>pre e buscar s<strong>em</strong>pre<br />

seu desenvolvimento profissional e novos conhecimentos.<br />

tentar o processo de autonomia<br />

e crescimento<br />

dos profissionais e a<br />

cada momento refazer<br />

a escolha pela peda-<br />

O coordenador necessita ter uma escuta sensível para as mugogia<br />

da libertação,<br />

danças, identificar os novos t<strong>em</strong>as e buscar seu desenvolvimento<br />

porque crescer, evoluir,<br />

profissional contínuo.<br />

Os desafios de gestão ped<strong>em</strong>, do coordenador do abrigo, reflexões<br />

contínuas sobre suas possibilidades e limites.<br />

É preciso cuidar para não dimensionar o outro segundo o<br />

tamanho que se atribui a ele – esta é a sutileza da opressão. É<br />

é libertário.<br />

preciso s<strong>em</strong>pre se perguntar: qual é o preço da real autonomia? Qual é a minha<br />

disponibilidade para a escuta? Qual é o t<strong>em</strong>po que eu vou ter para esperar o t<strong>em</strong>po<br />

do outro a fim de que a construção seja conjunta? Qual é a minha disponibilidade<br />

para regular a minha vontade de mando?<br />

“Nós estamos no caminho desejado, o que não significa que, chegando lá, o<br />

trabalho acabou. É um processo e, como processo, precisa ter guardiões, senão<br />

ele pode quebrar. Mesmo que os educadores tenham esta autonomia de caminhar<br />

por si, não dá para continuar se não tiver um elo, um fio da meada desta<br />

história, uma vertente por onde fluir.”<br />

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