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abrigos em movimento: - Instituto Fazendo História

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“T<strong>em</strong> um número muito grande de pessoas para poucas vagas. O programa<br />

PSF pede visitas. Eu não consigo visitar todas as famílias, vou naqueles que<br />

mais necessitam. À casa-abrigo eu vou, tenho um carinho muito grande. E eles<br />

vêm aqui; este ano o abrigo veio até a gente. Há essa troca. Facilita bastante o<br />

trabalho.” Mônica F. Graziadei, enfermeira do Programa Saúde da Família,<br />

UBS Jardim Herculano<br />

As repercussões dessas faltas na realização do trabalho do abrigo e, por sua vez, no<br />

projeto, pod<strong>em</strong> ser administradas graças ao esforço individual de todos os profissionais<br />

envolvidos e à forte rede comunitária construída, principalmente a rede de<br />

serviços da Sociedade Santos Mártires.<br />

Não obstante, é importante reconhecer, diz<strong>em</strong> os profissionais, que isso não<br />

ocorre s<strong>em</strong> uma sobrecarga. Neste sentido, novamente é manifesta a necessidade<br />

de espaços de reflexão, de capacitação e de formação para os profissionais. A rede<br />

construída pelo Programa Abrigar e o processo de formação e capacitação dos<br />

educadores voltam à pauta e são valorizados.<br />

“Qu<strong>em</strong> está com a criança, a cada dia, t<strong>em</strong> que ser capacitado. T<strong>em</strong> que ser<br />

contínuo para poder desenvolver um bom trabalho.” Madalena, conselheira<br />

tutelar do Jardim Ângela, sub-prefeitura do M´Boi Mirim<br />

“A capacitação foi muito importante. No projeto não estava só incluída a<br />

questão financeira, também estava a participação na rede, nos encontros mensais,<br />

que foram muito ricos. A gente se fortalece lá. Como podíamos levar no<br />

máximo dois ou três participantes por abrigo, então nos revezávamos e, depois,<br />

na reunião, eu transmitia o que recebia lá. Tiv<strong>em</strong>os também uma supervisora,<br />

depois que acabou o projeto, que ficou conosco quase seis meses.” Maria Célia,<br />

coordenadora da Casa Raio de Sol<br />

desejo de continuidade<br />

Todo término traz consigo um novo começo. O projeto apresentado ao Programa<br />

Abrigar teve continuidade, sendo modificado e adequado conforme o que a equipe<br />

foi trabalhando no decorrer de um ano.<br />

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“Logo que terminou o convênio com a Camargo Correa, nós adequamos o projeto<br />

conforme nossa experiência e o enviamos para a Fundação Abrinq. Tiv<strong>em</strong>os<br />

investimento por dois anos. Em dez<strong>em</strong>bro de 2006, com a avaliação, fomos cont<strong>em</strong>plados<br />

por mais um ano.” Maria Célia, coordenadora da Casa Raio de Sol

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