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VJ FEV 2010.p65 - Visão Judaica

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8<br />

VISÃO JUDAICA fevereiro de 2010 Adar 5770<br />

Israel enviou médicos do Departamento<br />

de Cirurgia e Traumatologia do Hospital<br />

Hadassah, de Jerusalém, e equipes<br />

do Maguen David Adom, o serviço<br />

médico de emergência de Israel. Dias<br />

depois, um avião da Força Aérea de<br />

Israel decolou com mais de 82 toneladas<br />

de alimentos, remédios, água mineral,<br />

geradores elétricos, barracas e<br />

cobertores a serem doados às vítimas.<br />

Mais além: quando Israel foi discriminado<br />

por ser um país judeu, mesmo<br />

assim não se negou a ajudar. A<br />

Haitiano vítima do terremoto, salvo do soterramento,<br />

recebe tratamento no hospital israelense<br />

política de “salvar vidas está acima<br />

de decisões de governos” foi fator determinante.<br />

Em 2005, o Paquistão, a Índia e o<br />

Afeganistão foram atingidos por um<br />

grande terremoto. Ocorreu então um<br />

problema nas vias diplomáticas,<br />

quando Israel decidiu enviar sua ajuda<br />

humanitária. O Paquistão, país<br />

com a segunda maior população muçulmana<br />

do mundo, e que não mantêm<br />

relações diplomáticas diretas<br />

com Israel, disse que aceitaria o oferecimento<br />

de Israel, mas de forma indireta<br />

e não oficial, através da ONU,<br />

da Cruz Vermelha Internacional ou de<br />

<strong>VJ</strong> INDICA<br />

O Van Gogh<br />

roubado<br />

A.J. Zerries - Ed. Landscape<br />

um Fundo de Ajuda. Confirmando a<br />

notícia, o Paquistão enviou uma lista<br />

a Jerusalém, destacando os itens<br />

mais necessários para o atendimento<br />

às vítimas: remédios, barracas,<br />

sacos plásticos, colchões, cobertores,<br />

alimentos não perecíveis, água potável,<br />

estojos de primeiros socorros e<br />

material para cirurgias. No caso do Sri<br />

Lanka, no tsunami, a exigência do país<br />

foi que as ambulâncias e os remédios<br />

não exibissem a característica “Maguen<br />

David” (Estrela de David) vermelha.<br />

Ferido retirado dos escombros provocado pelo terremoto no<br />

Haiti recebe atendimento de emergência da equipe israelense<br />

LIVRO<br />

Na época, o porta-voz do consulado<br />

israelense em Los Angeles, Gilad<br />

Millo, resumiu, de forma clara e precisa,<br />

a posição humanitária de Israel, independente<br />

de governos e governantes:<br />

“Quando acontece um desastre<br />

desse porte nós só pensamos, em primeiro<br />

lugar, em salvar vidas”. E lembrou<br />

que Israel está sempre entre os<br />

primeiros países a oferecer ajuda aos<br />

povos assolados pela tragédia, pouco<br />

importando a coloração política, credos<br />

e localização geográfica.<br />

No Sudão, nos últimos anos, enquanto<br />

uma limpeza étnica de seus<br />

governantes muçulmanos contra a<br />

Quando o Retrato do Monsieur Trabuc, de Vincent Van Gogh, há muito<br />

desaparecido, aparece inesperadamente no Museu de Arte Metropolitano,<br />

uma pintura de 50 milhões de dólares enviada da Argentina em<br />

um pacote comum da UPS, o caso vai parar nas mãos do detetive Clay Ryder, da Polícia<br />

de Nova York, Esquadrão de Casos Prioritários.<br />

Ryder descobre que, em 1944, alguém denunciou que a pintura tinha sido roubada durante o<br />

Holocausto, em Paris. O ladrão, um notório oficial da SS nazista, tinha morrido em um acidente<br />

de automóvel, e assim o paradeiro do Van Gogh terminou virando mistério. Depois que Ryder<br />

consegue descobrir a verdadeira herdeira do quadro, Rachel Meredith, o Museu Metropolitano<br />

lhe entrega o quadro com grande estardalhaço, em cerimônia amplamente divulgada, e a polícia<br />

considera o caso encerrado.<br />

Mas não está. O Mossad, serviço secreto israelense, logo vai fazer uma visita clandestina a Ryder,<br />

na intenção de desentocar o tal oficial da SS, que, segundo acreditam, ainda está vivo. Enquanto<br />

isso, os leiloeiros, comerciantes de arte e museus competem pela posse do Van Gogh. Quando<br />

Rachel se recusa a vender sua herança, a situação começa a transformar-se de predatória em<br />

violenta. Ryder termina precisando correr contra o relógio para superar a mente maquiavélica que<br />

cometerá tantos assassinatos quantos forem necessários para pôr as mãos no Van Gogh.<br />

população negra do local, já deixou<br />

mais de 500 mil mortos e dois milhões<br />

de exilados, equipes israelenses<br />

tem se exposto ao perigo, se infiltrando<br />

no país para atender as vítimas<br />

do massacre.<br />

Na Turquia, em 1999, em uma única<br />

intervenção, os israelenses salvaram<br />

12 pessoas e resgataram 140<br />

corpos e mais de 22 mil pessoas receberam<br />

ajuda médica, incluindo cirurgias<br />

de emergência. Especialistas<br />

em socorro internacional são unânimes<br />

em afirmar que as equipes de resgate<br />

de Israel são preparadas, de<br />

modo especial, a atender situações<br />

extremas em áreas de destruição. Por<br />

força de sua experiência em atentados<br />

terroristas à bomba, Israel desenvolveu<br />

uma avançada tecnologia para<br />

a retirada cuidadosa das vítimas dos<br />

escombros, sem a utilização de máquinas<br />

pesadas e tratores que são<br />

usados normalmente. Ainda em 2001,<br />

um terremoto atingiu o oeste da Índia<br />

e outra vez Israel enviou uma missão<br />

de socorro com equipes médicas,<br />

material cirúrgico e grupos de enfermagem,<br />

totalizando 150 profissionais.<br />

Cinco aviões da Força Aérea de Israel<br />

partiram para o local transportando<br />

equipamentos e até um mini-hospital.<br />

Em dois dias, mais de 200 pessoas<br />

foram socorridas.<br />

No continente americano, Israel<br />

enviou equipes médicas e suprimentos<br />

para o México - quando do terremoto<br />

de 1985 - tendo o mesmo procedimento<br />

com Honduras, Nicarágua,<br />

Guatemala e El Salvador, em 1998,<br />

logo depois da passagem do furacão<br />

Mitch. Em 1999, a Colômbia foi sacudida<br />

por um forte terremoto e Israel<br />

imediatamente despachou uma grande<br />

quantidade de remédios, alimentos<br />

e leite especial para bebês. Em 2001,<br />

quando El Salvador foi novamente abalado<br />

pela tragédia de um terremoto, o<br />

Ministério do Exterior de Israel enviou<br />

estoques de remédios e equipe médica<br />

para socorrer às vítimas.<br />

No domingo, primeiro de agosto<br />

de 2004, uma imensa tragédia deixou<br />

a população do Paraguai de luto. Em<br />

sua capital, Assunção, houve um terrível<br />

incêndio em um supermercado,<br />

cuja consequência foi um saldo de<br />

aproximadamente 370 mortos. Israel<br />

ofereceu imediatamente o envio de<br />

médicos, remédios e equipamentos<br />

apropriados a Assunção, a fim de auxiliar<br />

os inúmeros feridos. Dois cirurgiões<br />

plásticos israelenses se deslocaram<br />

para o local, no intuito de disponibilizar<br />

ajuda médica aos que sofreram<br />

danos físicos. Trata-se dos<br />

doutores Ymri Tamir e Eran Ben Meir,<br />

ambos do Hospital Tel Hashomer.<br />

Outros exemplos de ajuda humanitária<br />

israelense: O terremoto na<br />

Grécia, em 1999; o ataque à embaixada<br />

norte-americana de Nairobi, no<br />

Quênia, em 1998; o incêndio na Turquia,<br />

em 1997; dando assistência a<br />

refugiados de Ruanda, em 1994; o<br />

ataque à AMIA na Argentina, em 1994;<br />

na Bósnia, em 1992; o terremoto na<br />

República da Geórgia, em 1991; a revolução<br />

na Romênia, em 1989; o terremoto<br />

na Armênia, em 1998; a erupção<br />

vulcânica em Camarões, em 1986;<br />

os terremotos no México, e, 1985; aos<br />

refugiados no campo do Camboja, em<br />

1979 – e em muitos outros momentos<br />

e lugares.<br />

Em relação ao Irã, logo após o terremoto<br />

que matou 30 mil pessoas, em<br />

2003, Israel também ofereceu ajuda<br />

oficial e o envio de pessoal, remédios<br />

e equipamentos. Mas, as autoridades<br />

iranianas rejeitaram o oferecimento<br />

por razões políticas e ideológicas.<br />

Mesmo assim, o então presidente de<br />

Israel, Moshe Katsav (nascido no Irã,<br />

em 1945), conclamou a população israelense<br />

a ajudar as vítimas iranianas<br />

com donativos individuais ou<br />

através de organismos internacionais.<br />

Fica a pergunta: Por que nada disso<br />

é divulgado pela mídia? Não é notícia?<br />

Tudo isso é ainda mais surpreendente<br />

dado que todas as maiores<br />

agências mundiais de notícias têm<br />

equipes inteiras de reportagem em<br />

Israel, as quais apresentam pelo menos<br />

um artigo sobre Israel a cada dia.<br />

A falta de interesse da mídia pelo<br />

esforço humanitário israelense significa<br />

que a benevolência de Israel para<br />

com os outros povos não é transmitida<br />

favoravelmente ao mundo ocidental.<br />

Se assim fosse, talvez os observadores<br />

viessem a entender uma outra<br />

coisa: que a resposta de Israel à<br />

violência palestina é também motivada<br />

pela mais alta preocupação ética<br />

em relação à vida humana, e que não<br />

é conduzida - como a mídia tão frequentemente<br />

retrata - por um sistema<br />

nacional opressivo e de caráter<br />

desprezível.<br />

E E não não custa custa perguntar perguntar perguntar... perguntar ...<br />

Como alertou em sua coluna,<br />

Claudio Humberto, intitulada “Nem<br />

Aí...”, onde estão nesta hora os países<br />

muçulmanos super-endinheirados<br />

pelo petróleo e sua consciência humanística<br />

que tanto costuma berrar<br />

pelos oprimidos e famintos? Vários<br />

países, pobres e ricos, mandaram socorro,<br />

equipes ou dinheiro para o Haiti.<br />

Mas Arábia Saudita, Emirados Árabes,<br />

etc... ainda não compareceram<br />

ao esforço internacional. Por quê?<br />

(Colaborou com esta matéria o jornalista<br />

Victor Grinbaum, do Rio de Janeiro).<br />

FONTES DE CONSULTA:<br />

Boletim do Honest Reporting de 28 de<br />

dez de 2004: “Ajuda humanitária<br />

israelense não divulgada”<br />

Aliza Moreno Goldschdmit: “Falar sobre o<br />

que a imprensa mundial cala: Ajuda<br />

humanitária de Israel”<br />

Sheila Sacks, publicado no Jornal Nosso<br />

Rio: “A Ideologia do bem”<br />

Site Israel 21c: “Israel envia ajuda para<br />

Birmânia”

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