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VJ FEV 2010.p65 - Visão Judaica

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Deve estar doendo muito. Não deve<br />

ser fácil para a mídia que durante os<br />

últimos anos tem plantado constantemente<br />

a ideia de Israel como um<br />

país “beligerante, genocida,<br />

assassino, que não liga para vidas<br />

humanas”, ter de noticiar sobre<br />

fatos que desmentem este quadro<br />

pintado com tanto esmero. Mas o<br />

incrível bombardeio de comidas e<br />

remédios que os israelenses estão<br />

realizando no Haiti supera todas as<br />

expectativas. Depois de décadas se<br />

calando sobre o lado bom de Israel<br />

e as ações humanitárias do país,<br />

parece que desta vez a omissão<br />

deixou de ser uma opção.<br />

hospital de campanha<br />

montado pela<br />

equipe humanitária<br />

israelense no Haiti<br />

está sendo chamado<br />

pelas demais equipes<br />

internacionais de socorristas de “hospital<br />

Rolls Royce”, por conta do número<br />

e da qualidade de recursos disponíveis.<br />

A capacidade de atendimentos<br />

prevista para o hospital é de 500<br />

pacientes por dia, mas é comum que<br />

esta quantidade seja ultrapassada,<br />

por conta do enorme número de pessoas<br />

feridas.<br />

Desde o dia 13/1, quando diversas<br />

missões internacionais começaram<br />

a se instalar na capital haitiana<br />

para prestar socorro às vítimas do<br />

terremoto que devastou o país, a<br />

base dos israelenses tem atendido<br />

aos casos mais urgentes. Com um<br />

longo histórico de missões humanitárias<br />

ao redor do mundo, os 236 ho-<br />

"Genocidas" que salvam vidas<br />

A reação desproporcional de Israel no Haiti<br />

mens e mulheres israelenses conseguiram<br />

instalar em Porto Príncipe um<br />

centro com uma farmácia completa;<br />

uma ala pediátrica; um departamento<br />

de radiologia de alta tecnologia;<br />

uma Unidade de Terapia Intensiva<br />

completa, e ainda uma sala de emergência;<br />

duas salas de cirurgia; uma<br />

maternidade e um departamento de<br />

medicina interna.<br />

Mais da metade do contingente<br />

de Israel no Haiti é composto de militares<br />

especializados em busca e resgate<br />

sob ruínas e identificação de<br />

corpos. O restante da missão possui<br />

40 médicos, 44 enfermeiras e 20 paramédicos,<br />

todos pertencentes ao<br />

Magen David Adom, organização de<br />

Israel equivalente à Cruz Vermelha.<br />

Primeira Primeira criança: criança: criança: Israel<br />

Israel<br />

Por ser o mais equipado, o hospital<br />

de campanha israelense tem recebido<br />

os casos mais graves, cujas<br />

demais unidades internacionais não<br />

têm capacidade de atender. Um destes<br />

casos foi o de uma mulher grávida<br />

ferida num desabamento e em<br />

avançado trabalho de parto. Ela chegou<br />

à unidade israelense trazida por<br />

um repórter da rede de TV americana<br />

ABC. O jornalista em questão era<br />

médico, e logo percebeu que não tinha<br />

condições de realizar o parto sozinho<br />

ou num posto de atendimento<br />

comum. A criança, um menino, foi batizada<br />

de Israel, em homenagem aos<br />

paramédicos. A equipe da rede ABC<br />

filmou o procedimento.<br />

Até o momento calcula-se que o<br />

número de mortos pelo terremoto<br />

chega a 217 mil. Mais de um milhão<br />

de pessoas estão desabrigadas.<br />

Não há previsão para<br />

a retirada das equipes<br />

de socorro internacional<br />

do Haiti.<br />

Um Um longo longo histórico histórico<br />

histórico<br />

de de ajuda ajuda humanitária<br />

humanitária<br />

Quando das comemorações<br />

de 60 anos<br />

da criação do moderno<br />

Estado de Israel, muito<br />

era festejado, mas tragédias<br />

ainda tinham<br />

precedência sobre comemorações:<br />

equipes de resgate e ajuda de Israel<br />

eram despachadas para a China, onde<br />

um terremoto matou mais de 12 mil<br />

pessoas e outros tantos paramédicos<br />

e materiais hospitalares eram enviados<br />

para a Birmânia, onde furacões podem<br />

ter matado mais de 100 mil. Mais de<br />

1,5 milhão de pessoas foram afetadas<br />

de alguma maneira pelo ciclone.<br />

A instituição IsraAID, que representa<br />

15 organizações não-governamentais<br />

que trabalharam nestes casos<br />

de desastres, além do já mencionado,<br />

enviou também à Birmânia uma<br />

equipe de voluntários especialistas<br />

em qualidade de água, para medir e<br />

tratar a água local, para que ela possa<br />

se tornar potável para os sobreviventes<br />

da região, que estavam morrendo<br />

de doenças, fome e sede.<br />

Mas se o caro leitor acha que isso<br />

tudo são exceções, ou uma novidade<br />

criada nos últimos tempos, está muito<br />

enganado. Desde 1953 – quando<br />

pela primeira vez Israel enviou pessoal<br />

da Marinha para ajudar a Grécia,<br />

abalada por um grave terremoto<br />

– o grupo especial de salvamento israelense<br />

já participou de cerca de 3<br />

VISÃO JUDAICA fevereiro de 2010 Adar 5770<br />

Parte da equipe médica israelense que<br />

montou hospital de campanha no Haiti<br />

mil operações de busca e resgate,<br />

tanto em Israel como em vários países<br />

do mundo.<br />

Quando países muçulmanos se<br />

negaram a ajudar, ou o fizeram de forma<br />

ínfima no tsunami, que atingiu<br />

principalmente a Indonésia e o Sri<br />

Lanka (países islâmicos), Israel estava<br />

lá. Para a Indonésia, Israel enviou<br />

mais de 75 toneladas de suprimentos<br />

médicos e remédios. Para o Sri Lanka,<br />

7<br />

Menina recebe cuidados dos médicos<br />

israelenses no "Hospital Rolls Royce"<br />

Médicos do Exército de Israel em Port au Prince fizeram um parto no<br />

hospital de campanha, onde nasceu um menino saudável e a mãe, que<br />

chegou ao hospital vítima do terremoto, grávida de oito meses,<br />

decidiu dar o nome de Israel ao garoto

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