29.04.2013 Views

ECO, Umberto. Como se faz uma tese (livro - Sociologia e Política

ECO, Umberto. Como se faz uma tese (livro - Sociologia e Política

ECO, Umberto. Como se faz uma tese (livro - Sociologia e Política

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Curtius, Ernst Robert TB . gan<br />

Europaiachc Litotatur un4 1atgini«chcs Hittelaltar. Berna, Trance, 1948<br />

ea particular C12, a<strong>se</strong>.3<br />

í.ivro grande. Por agora sõ me <strong>se</strong>rve a pãg. 228.<br />

Pretende denonatrar que um conceito de poesia em Coda a sua dignidade( capacidade rovcladora<br />

e aprofundamento da verdade, era desconhecido dos eico1í«tícos, enquanto estava<br />

vivo cm Dance e noa autores do século XIV Caqui tem razão -).<br />

Em Alberto Magno, por exemplo, o método científleo ,(aodus definicionia, divieivus,<br />

collectivus) opõe-<strong>se</strong> ao método poético da Bíblia (histórias, parábolas, metáfora»).<br />

0 aodus pocticua como o mais fraco doa modos filosóficos.<br />

(Há qualquer coisa do gênero ea S T , ir verificar lí! ]<br />

Efectivaaentd Curtius remete a ST (I, 1,9 a 1) a ã distinção da posaia coao intima<br />

doutrinai (ver ficha).<br />

En resumo, a escolãstica nunca <strong>se</strong> interessou pela poesia e nunca produitu nenhuaa<br />

poética I isto é verdade para a escolãstica, mas não para a Idade HÍdiaJ e nenh<strong>uma</strong><br />

teoria da arte £ n*o • vardadej'. Estarmos a incomodar-nos a extrair dal una estetica<br />

da literatura e da» artes plásticas nao tem, por isso, qualquer <strong>se</strong>ntido nem ob-<br />

jectivo•<br />

A condenação é proferida no n.l da pãg. 229: "0 homea moderno aobrcvalorira <strong>se</strong>m medida<br />

a arte porque perdeu o <strong>se</strong>ntido da beleza inteligível que o neoplatonisao e a<br />

I.H. tinhas bea claro. Sero te aaari, Pulchritudo taa antiqna et taa nova, diz Agostinho<br />

a Deus (Cont.. X, 27, 18). Fala-<strong>se</strong> aqal da uaa baleia<br />

Curtius 2<br />

de qoe a estética não sabe nada £ pois, mas o problema da participação do Belo divino<br />

nos <strong>se</strong>res?}. Quando a escolãstica fala da bolsza, cia é pensada coao ua atributa de<br />

DS)BI "a metafísica do Belo (ver Plotino) c a teoria da arte não têm nada a ver <strong>uma</strong><br />

com a outra" Cê vordade, mas encontram-aa no terreno neutro de <strong>uma</strong> teoria da forma ! ]<br />

[Atenção, este autor não é como Biondollilo t Nao conhece certos textos filosóficos<br />

de ligação mas sabe ao coisas. A refutar com circunspecção.]<br />

a<br />

ri<br />

X<br />

><br />

D<br />

O

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!