ECO, Umberto. Como se faz uma tese (livro - Sociologia e Política
ECO, Umberto. Como se faz uma tese (livro - Sociologia e Política
ECO, Umberto. Como se faz uma tese (livro - Sociologia e Política
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Cluns, ll.lt.<br />
Pie Literarasthetifc des europSíschenMittvlaltor».<br />
Bochuo-Langendreec, Poppinghaus, 1937, pp. 606<br />
Th. Ccn. Lett.(r,b)<br />
A <strong>se</strong>nsibilidade estética existia na Idade Media a 5 ã sua luz que devem <strong>se</strong>r vista» no<br />
obras dos pootac medievais. 0 centro da investigação ê* a consciência que o poeta podia<br />
ter então .da aua arte.<br />
Vislumbra-<strong>se</strong> una evolução do gosto medieval:<br />
oec. VII e VIII - as doutrinas cristas oao reduzidas às formas vazias do clasaicismo.<br />
<strong>se</strong>c. IX o X<br />
séc. XI sog.<br />
séc. XII<br />
sdc. XIV<br />
- as fábulas antigas são utilizada*! na perspectiva da Ótica criatã.<br />
- aparece o cthos criotao propriamente dito (obras litürgicas, vidas<br />
de Bentos, paráfra<strong>se</strong>s da Bíblia, predomínio do alem).<br />
- o ncoplatonieao leva a <strong>uma</strong> visão cais h<strong>uma</strong>na do mundo: tudo rcflcctc<br />
Dfíua n <strong>se</strong>u modo (amor, actividades profiasionaia, natureza).<br />
De<strong>se</strong>nvolvc-ce a corrente alegórica (de AlcuTno aos Victorinou e outros).<br />
- Embora continuando ao <strong>se</strong>rviço de Deus, n poesia aoral torna-<strong>se</strong><br />
estetien. Tnl como Deus <strong>se</strong> "exprime na criação, assim o poeta <strong>se</strong> ex<br />
prime a ai mesmo, pensamentos, <strong>se</strong>ntioenCoa (Inglaterra, Dnnte.etc).<br />
0 <strong>livro</strong> c <strong>uma</strong> recensao de De Bruyne in Rc.ncogc.de phil, 1938? diz que dividir etn épocas<br />
a evolução não é nuito <strong>se</strong>guro porque as várias correntes estão <strong>se</strong>mpre simultaneamente<br />
pre<strong>se</strong>ntes fê u nua te<strong>se</strong> dos Ktudes: pÔe cm causa esta carência de <strong>se</strong>ntido histórico;<br />
ele acredita demasiado na Philosophía Pcrennit;!} a civilização artística medieval<br />
v polílúnica.<br />
Cluiii 2<br />
De Bruyne critica Glunz por não <strong>se</strong> ter ficudu peto prazer formal da poesia: os medievais<br />
tinham disso um <strong>se</strong>ntido muito vivo, basta pensar nas artes poéticas. E depois<br />
<strong>uma</strong> estética literária <strong>faz</strong>ia parte de <strong>uma</strong> visão estética mais geral que Clunz negligenciaria,<br />
estética em que convergiam a teoria pitagorica das proporções, a estético<br />
qualitativa ag06tiniana (modus, apeciea, oedo) a a dionisiane (claritas, lux). Tudo<br />
isto apoiado pela psicologia dos victorinos e pela visão cristã do universo.