ECO, Umberto. Como se faz uma tese (livro - Sociologia e Política
ECO, Umberto. Como se faz uma tese (livro - Sociologia e Política
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Procuro o Grande Dizionario Enciclopédico Utet, porque me<br />
lembro de que tinha artigos muito de<strong>se</strong>nvolvidos e actuaüzados sobre<br />
«Poética» e outras coisas que me são úteis, mas não há. Vou então<br />
folhear a Enciclopédia Filosófica de Sansoni. De interessante encontro<br />
«Metáfora» e «Barroco», ü primeiro termo não me dá indicações<br />
bibliográficas úteis, mas diz-me (e vou-me apercebendo cada<br />
vez melhor da importância desta advertência) que tudo começa com<br />
a teoria da metáfora de Aristóteles. O <strong>se</strong>gundo refere alguns <strong>livro</strong>s<br />
que encontrarei depois em obras de consulta mais especificas (Croee.<br />
Venturi, Getto. Rous<strong>se</strong>t, Anceschi. Raimondi) e faço bem anotar<br />
todos; com efeito, descobrirei mais larde que está aqui registado um<br />
estudo muito importante dc Rocco Montano. que as fontes que viria<br />
a consultar depois não referiam, qua<strong>se</strong> <strong>se</strong>mpre por <strong>se</strong>rem anteriores.<br />
Nesta altura pen<strong>se</strong>i que talvez, fos<strong>se</strong> mais produtivo abordar <strong>uma</strong><br />
obra de referência mais aprofundada e mais recente, e procuro n<br />
Síoria delia Letieralara Italiana organizada por Cecchi e Sapegno.<br />
publicada pela Garzanti.<br />
Além de <strong>uma</strong> série de capítulos de autores vários sobre a poesia,<br />
a prosa, o teatro, os viajantes, etc, encontro um capítulo de<br />
Franco Croce, «Critica e trattatistica dei Barocco» (de <strong>uma</strong>s cinqüenta<br />
páginas). Limito-me apenas a este. Percorro-o muito à pressa<br />
(não estou a ler textos, mas a elaborar <strong>uma</strong> bibliografia) e vejo que<br />
a discussão crítica <strong>se</strong> inicia com Tassoni (sobre Petrarca), continua<br />
com <strong>uma</strong> série de autores que falam sobre o Adone de Marino<br />
(Stigliani, Errico, Aprosio, Aleandri. Vlllani. etc), passa pelos tratadistas<br />
a que Croce chama barroco-moderados (Pcrcgrini, Sfor/.a<br />
Pallavicino) e pelo texto ba<strong>se</strong> de Tesauro. que constitui o verdadeiro<br />
tratado em defesa do engenho e perspicácia barrocos («talvez a obra<br />
mais exemplar de todo o preceituário barroco mesmo ao nível europeu»)<br />
e termina com a crítica dos finais do século XVtt (Frugoni.<br />
Lubrano. Boschini. Malvasia, Bellori e outros). Vejo que o es<strong>se</strong>ncial<br />
do que pretendo deve centrar-<strong>se</strong> em Sforza Pallavicino. Peregrini<br />
e Tesauro. e passo à bibliografia que compreende <strong>uma</strong> centena de<br />
títulos. Esta está organizada por assuntos e não por ordem alfabética.<br />
Tenho de <strong>se</strong>r eu a pô-los cm ordem através das fichas. Ob<strong>se</strong>rvou-<br />
-<strong>se</strong> que Franco Croce <strong>se</strong> ocupa de vários críticos, desde Tassoni a<br />
Frugoni, e em boa verdade <strong>se</strong>ria conveniente <strong>faz</strong>er a ficha de todas<br />
as referências bibliográficas que ele indica. Pode acontecer que, para<br />
a te<strong>se</strong>. apenas sirvam as obras sobre os tratadistas moderados e sobre<br />
Tesauro. mas para a introdução e paia as notas pode <strong>se</strong>r útil <strong>faz</strong>er<br />
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EXEMPLO DE FICHA A COMPLETAR, REDIGIDA COM BASF<br />
NUMA PRIMEIRA FONTE BIBLIOGRÁFICA COM LACUNAS<br />
r ^ - ><br />
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