29.04.2013 Views

ECO, Umberto. Como se faz uma tese (livro - Sociologia e Política

ECO, Umberto. Como se faz uma tese (livro - Sociologia e Política

ECO, Umberto. Como se faz uma tese (livro - Sociologia e Política

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Citações de obras inéditas e de documentos privados — Te<strong>se</strong>s<br />

de licenciatura, manuscritos e documentos <strong>se</strong>melhantes sào especificados<br />

como tal. Vejamos dois exemplos:<br />

íià Porta, Andréa, Aspeni di una lenria deWe<strong>se</strong>cuzione nel linguaggiu ntiiu<br />

rate. Te<strong>se</strong> discutida na Faculdade de Letras e Filosofia.<br />

Bologna, A. A. 1975-76.<br />

Valesio. Paulo. Npvantiqua; liheiorics as a Comemporary Lingnisiic<br />

Theory. texto dactilografado em curso de publicação ipo;<br />

gentil cedância do autor).<br />

De igual modo sc podem citar cartas privadas e comunicações<br />

pessoais. Se são de importância <strong>se</strong>cundária, basta mencioná-las n<strong>uma</strong><br />

nota. Mas <strong>se</strong> têm <strong>uma</strong> importância decisiva para a nossa te<strong>se</strong>, figurarão<br />

também na bibliografia;<br />

-Smiih, John. Cana pessoal ao autor (5.1.1976).<br />

<strong>Como</strong> <strong>se</strong> verá ainda em V.3., para este tipo de citações deveremos<br />

ter a delicadeza dc pedir autorização a quem nos fez a comunicação<br />

pessoa] e. <strong>se</strong> ela tiver sido oral. mostrar-lhe a nossa transcrição<br />

para aprovação.<br />

Originais e traduções — Em rigor, um <strong>livro</strong> deveria <strong>se</strong>r consullado<br />

e citado na língua original. Mas a realidade é bem diferente.<br />

Sobretudo porque existem línguas que. por con<strong>se</strong>nso geral, não c !<br />

indispensável saber (corno o búlgaro) e outras que nào <strong>se</strong> é obrigado<br />

a saber (parte-<strong>se</strong> do princípio de que todos sabem um pouco de francév<br />

c dc inglês, um pouco menos de alemão, que um italiano pode compreender<br />

o espanhol e o português mesmo <strong>se</strong>m saber estas línguas,<br />

embora isso não pas<strong>se</strong> de urna ilusão, e que regra geral não <strong>se</strong> percebe<br />

o russo ou o sueco). Em <strong>se</strong>gundo lugar, porque certos <strong>livro</strong>s<br />

podem muito bem <strong>se</strong>r lidos cm iraduçòes. Se <strong>se</strong> fizer <strong>uma</strong> te<strong>se</strong> sobre<br />

Molière. <strong>se</strong>ria bastante grave ter lido este autor em italiano, mas n<strong>uma</strong><br />

te<strong>se</strong> sobre a história do Ressurgimento não há grande problema <strong>se</strong><br />

<strong>se</strong> ler a História de Itália de Denis Mack Smith na tradução italiana<br />

publicada pela Laterza. E <strong>se</strong>ria honesto citar o <strong>livro</strong> cm italiano.<br />

Todavia, a indicação bibliográfica poderá vir a <strong>se</strong>r útil a outroN<br />

que queiram utilizar a edição original e. portanto, <strong>se</strong>rá conveniente<br />

96<br />

ar <strong>uma</strong> indicação dupla. O mesmo sucede <strong>se</strong> <strong>se</strong> tiver lido o <strong>livro</strong><br />

sm inglês. Está certo citá-lo cm inglês, mas por que não ajudar outros<br />

leitores que queiram saber <strong>se</strong> há <strong>uma</strong> tradução italiana e quem a<br />

publicou? Deste modo. para ambos os casos, a forma mais adequada<br />

é a <strong>se</strong>guinte:<br />

Mack Smith, Denis. ftaly. A Modem Mistory, Ann Arbor, The University of<br />

Michigan Press, 1959 (tr. it. de Albeno Acquaronc, Storia<br />

d'ltalia — Dal 1851 al 195S, Bari, Laier/.a, 1959).<br />

Há excepções? Alg<strong>uma</strong>s. Por exemplo, sc a te<strong>se</strong> não for em grego<br />

e suceder citar-<strong>se</strong> (o que pode acontecer n<strong>uma</strong> dis<strong>se</strong>rtação sobre<br />

temas jurídicos) A República, de Platão, bastará citá-la em italiano,<br />

desde que sc especifique a tradução c a edição a que <strong>se</strong> <strong>faz</strong> referência.<br />

Do mesmo modo. <strong>se</strong> <strong>se</strong> fizer <strong>uma</strong> te<strong>se</strong> dc antropologia cultural,<br />

sc tiver de citar o <strong>se</strong>guinte <strong>livro</strong>:<br />

_ounan, Ju. M. e Uspcnskij. B A.. Tipologia delia cultura, Milano. Rompiam,<br />

1975<br />

poderemos <strong>se</strong>ntir-nos autorizados a citar apenas a tradução italiana,<br />

e isto por duas boas razões: é improvável que os nossos leitores<br />

ardam de de<strong>se</strong>jo dc ir verificar no original russo, c não existe um<br />

<strong>livro</strong> original, dado que sc trata de <strong>uma</strong> recolha dc ensaios publicados<br />

em várias revistas, coligidos pelo organizador italiano. Quando<br />

muito poderia indicar-<strong>se</strong> a <strong>se</strong>guir ao título: organizado por Remo<br />

Faccani e Marzio Marzaduri. Mas <strong>se</strong> a te<strong>se</strong> fos<strong>se</strong> sobre a situação<br />

actual dos estudos <strong>se</strong>mióticos, então deveria proceder-<strong>se</strong> com maior<br />

exactidão. Admitindo que não <strong>se</strong> está em condições de ler o russo<br />

(e pressupondo que a te<strong>se</strong> não <strong>se</strong>ja sobre <strong>se</strong>miótica soviética), é possível<br />

que nào nos refiramos a esta recolha em geral, mas que estejamos<br />

a discutir, por exemplo, o sétimo ensaio da recolha. E então<br />

<strong>se</strong>rá interessante saber quando foi publicado, pela primeira vez c<br />

onde: tudo indicações que o organizador terá dado em nota ao título.<br />

Assim, registar-sc-á o ensaio da <strong>se</strong>guinte maneira:<br />

Juri M.. "O ponjatii geografíceskogo prostranslvu v russkich srcdncvekovych<br />

tckstach». Trúdy pp znakavym sistemem II. 1965.<br />

pp. 210-216 (tr. tL de Remo Faccani. «II conceito di spazio<br />

97

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!