ECO, Umberto. Como se faz uma tese (livro - Sociologia e Política
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diferente do originei. A transliteraçao nao ter: o objectivo de dar <strong>uma</strong> inter<br />
pretação fonítica dc um texto, nas sim dc reproduzir o original letra por le_<br />
tra de modo a que <strong>se</strong>ja possível a qualquer pessoa reconstituir o texto na gra_<br />
fia original! mesmo conhecendo apenas os dois alfabetos.<br />
Recorre-<strong>se</strong> a transliteração para a maior parte dos nomes históricos e geo<br />
gráficos e para palavras que não têm correspondente em português.<br />
Os sinais dj.içrí ticos sao sinais acrescentados as letras normais do alfabe<br />
to com o objectivo de lhes dar um valor fonétíco particular.. Assim, sao tam<br />
bém sinais diacríticos os nossos acentos correntes (por exemplo, o acento agu<br />
do •' dá ao "e" no final da palavra a pronuncia aberta dc José). bem como<br />
a cedilha francesa "ç", o til espanhol "H", o trema alemão "I!" c os sinais<br />
menos conhecidos dc outros alfabetos; o "5" russo, o "6" cortado dinamarquês,<br />
o "Z" cortado polaco etc.<br />
H<strong>uma</strong> te<strong>se</strong> que não <strong>se</strong>ja de literatura polaca, pode, por exemplo, eliminar-<strong>se</strong><br />
a harra no "1": em vez de escrever "Eodz", escrever-<strong>se</strong>-ã então "Lodz"; c o<br />
que <strong>faz</strong>em também os jornais. Mas, para as línguas latinas, geralmente somos<br />
mais exigentes. Vejamos alguns casos.<br />
Respeitamos em qualquer <strong>livro</strong> o uso de todos os sinais particulares do al<br />
fabeto francês. Estes sinais têm todos <strong>uma</strong> tecla correspondente, para as mi<br />
núsculas, nas máquinas de escrever correntes. Para as maiúsculas, escrevemos<br />
C_a_ira, mas escrevemos Ecole, e não Ecole, A la recherche..., e não A" la re-<br />
cherche.... porque en francês, mesmo em tipografia, as maiúsculas não sc acen<br />
cuam.<br />
Sespeitamos <strong>se</strong>mpre, quer para as minúsculas quer para as maiúsculas, o uso<br />
de três sinais particulares do alfabeto alemão: a, o, ü, s escrevemos <strong>se</strong>mpre<br />
Ü, e não uc (Führer, « TIÕO Fuchrer).<br />
Respeitamos eo qualquer <strong>livro</strong>, quer para as minúsculas quer para a.-; :»aiús-<br />
çulas, o uso dos sinais particulares do alfabeto espanhol: 3s vogais com <strong>se</strong>en<br />
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to agudo e o n com til: n. Para o til do n minúsculo pode usar-<strong>se</strong> o sinal<br />
dc acento circunflexo: 5. Mas nao o farei n<strong>uma</strong> te<strong>se</strong> de literatura espanhola.<br />
Respeitamos em qualquer <strong>livro</strong>, quer para as minúsculas, quer para as mai<br />
úsculas o uSo dos sinais particulares do alfabeto português: as vogais com<br />
til e a consoante ç.<br />
Para. as outras línguas c necessário decidir caso a caso, e como <strong>se</strong>mpre a<br />
solução <strong>se</strong>rá diferente consoante sc cite una palavra isolada ou sc faça a te<br />
sc sobre essa língua específica. Para casos isolados,*pode recorrer-<strong>se</strong> ãs con<br />
venções adoptadas pelos jornais ou pelos <strong>livro</strong>s não científicos. A letra di<br />
namarquesa ã vem por vezes expressa com aa, o y checo transforca-<strong>se</strong> era y_, o<br />
í polaco torna-<strong>se</strong> 1_, e assim por diante.<br />
Apre<strong>se</strong>ntamos no quadro 20 as regras dc transcrição diacrltica dos alfabetos<br />
grego (que pode vir transliterado em te<strong>se</strong>s dc filosofia) e cirlÜco (que <strong>se</strong>£<br />
ve para o russo e outras línguas eslavas, evidentemente pata te<strong>se</strong>s que nao<br />
<strong>se</strong>jam dc eslavística).<br />
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