ECO, Umberto. Como se faz uma tese (livro - Sociologia e Política
ECO, Umberto. Como se faz uma tese (livro - Sociologia e Política
ECO, Umberto. Como se faz uma tese (livro - Sociologia e Política
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
crack; n<strong>uma</strong> te<strong>se</strong> «obre astronáutica, já nio sc sublinham termos corrantcs<br />
nes<strong>se</strong> domínio, coao aplash dovn);<br />
b) BOMI científico! coao felis catus, cuglena viridís. clcrus apivorus;<br />
c) termos técnicos que <strong>se</strong> queiram acentuar: "o método dc carrotaeera nos pro<br />
cessas de prospecção petrolífera...";<br />
d) fra<strong>se</strong>s inteiras (desde que não <strong>se</strong>jas demasiado longas) que constituas o<br />
enunciado de <strong>uma</strong> te<strong>se</strong> ou a sua demonstração conclusiva: "queremos portão<br />
to demonstrar que <strong>se</strong> processaram profundas rsodífiçaçõss na definição de<br />
'doença mental1* 1;<br />
e) títulos de <strong>livro</strong>s (não os títulos dos capítulos ou dos ensaios de revis<br />
tas) ;<br />
f) títulos de poesias, obras teatrais, quadros c esculturas: "Lúcia Vaina-<br />
-Pusca refere-<strong>se</strong> a Knoyledftc and SeUef da Hintifcka para demonstrar, no<br />
«eu ensaio 'La theorie des mondes possibles dons 1'etudc des textes - Bav<br />
dclaire lecteur de Brueghel', que a poesia Les aveugles de Baudclaire sc<br />
inspira na Parábola dos Cegos de Brueghel";<br />
g) títulos de diários e <strong>se</strong>manários: "ver o artigo "E depois das eleições?",<br />
publicado no L'Eipresso de 24 de Junho dc 1976";<br />
h) títulos de filmes, canções e Óperas líricas.<br />
Atenção: nao sublinhar as citacoftS de outros autores, aos quais <strong>se</strong> aplicai:<br />
as regras enunciadas ço V.3.; ntm sublinhar trechos superiores a duas ou três<br />
linhas: sublinhar demasiado acaba por retirar toda a eficácia a este meio.<br />
Dn sublinhado deve <strong>se</strong>mpre corresponder a entoação especial que <strong>se</strong> daria ã<br />
voz <strong>se</strong> <strong>se</strong> les<strong>se</strong> o toxto, deve atrair a atenção do destinatário cesmo que, por<br />
acaso, este sc tives<strong>se</strong> distraído.<br />
Em cultos <strong>livro</strong>s, a par dos itálicos (isto S, dos sublinhados) utiliza-<strong>se</strong><br />
também o versaletc que ê <strong>uma</strong> maiúscula de corpo menor do que a utilizada HO<br />
inicio das fra<strong>se</strong>s ou nomes próprios. <strong>Como</strong> a maquina de escrever não tem este<br />
204<br />
caracter, podeis usar*<strong>se</strong> (com muita pnrcimõnial) a maiúscula em palavras<br />
isoladas de particular importância técnica. Keste caso, escrever-<strong>se</strong>-ão ca<br />
MIÜSCULAS as palavras-chave do trabalho c snblinhar-<strong>se</strong>-ão as fra<strong>se</strong>s, as pa<br />
lavras estrangeiras ou os títulos. Vejamos um exemplo:<br />
Hjelmslev chama FUNÇÃO SÍGNIC& ã correlação estabelecida entte<br />
os dois ÊinmvOS pertencentes aos dois planos, quanto ao resto<br />
independentes, da EXPBESSÀ0 e do C0NTEÜD0. Esta definição pÕe<br />
etn causa a noção de signo como entidade autônoma.<br />
É claro que cada vez que <strong>se</strong> introduzir um temo técnico em versalete (aai<br />
isto aplica-sc também no caso de <strong>se</strong> usar o método do sublinhado), o termo<br />
introduzido em versalete deve <strong>se</strong>r definido ou imediatamente antes ou imçdia,<br />
tagente a <strong>se</strong>guir. Seo utilizca os versaletes por razões enfáticas ("aquilo<br />
que descobrimos parece-nos DECISIVO para os fins do nosso discurso"). De <strong>uma</strong><br />
maneira geral, nao enfatizem de modo nenhum, não u<strong>se</strong>m pontos de exclamação<br />
ou reticências (a não <strong>se</strong>r para indicar a interrupção de un texto citado).<br />
Pontos de exclamação, reticências c maiúsculas utilizados eo termos não tec<br />
nícos são próprios dos escritores diletantes e sÕ aparecem em edições do<br />
autor.<br />
VI.1.3. Parágrafos<br />
Um parágrafo pode ter subparágrafos, coso neste capítulo. Se o título do<br />
parágrafo estiver sublinhado, o título do subparájrafo diferenciar-<strong>se</strong>-á por<br />
não o estar, e isso <strong>se</strong>rá o suficiente, mesmo que a distancia entre título o<br />
texto <strong>se</strong>ja <strong>se</strong>mpre a mesma. Por outro lado, como <strong>se</strong> pode ver, para distinguir<br />
o parágrafo do subparãgrafo intervém a numeração. 0 leitor compreende muito<br />
bem que o número romano indica o capítulo, o primeiro número árabe indica o<br />
parágrafo e o <strong>se</strong>gundo o subparãgrafo.<br />
205