Saúde Bucal de Gestantes: uma Abordagem de Gênero

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126 A tabela 27, por sua vez demonstra qual é a principal escovação do dia para as 96 gestantes entrevistadas, conforme pode ser visto a seguir. Tabela 27. Principal escovação do dia, de acordo com a opinião das mulheres entrevistadas, Campo Grande - MS, 2000. PRINCIPAL C.S. U.B.S. 26 MAT. TOTAL ESCOVAÇÃO DO DIA NOVA DE CÂNDIDO BAHIA AGOSTO MARIANO N % de manhã 18 21 33 72 75,00 à noite 8 2 8 18 18,75 após o almoço 2 2 4 4,17 antes de ir para a escola (às 18 horas) depois do lanche da tarde 1 1 1,04 1 1 1,04 TOTAL 26 25 45 96 100 Para 75,00% das entrevistadas a principal escovação do dia é a da manhã. A escovação da noite é considerada como a principal por 18,75% das entrevistadas; 4,17% das entrevistadas consideraram como principal escovação do dia a de após o almoço; 1,04% considerou a escovação mais importante a de antes de ir para a escola (às 18 horas) e 1,04% considerou a de depois do lanche da tarde. Cientificamente está comprovada a necessidade de se escovar os dentes antes de dormir, pois a cárie pode se instalar e progredir enquanto se dorme. Durante o sono, se produz menos saliva, o que permite um crescimento bacteriano e aumenta o risco de surgimento/desenvolvimento da doença. Para observar se ocorreram alterações na freqüência de escovação em virtude da gestação, solicitou-se às entrevistadas que relatassem se a freqüência de

127 escovação havia aumentado, diminuído ou se não havia mudado depois de ficarem grávidas, conforme pode ser visto na tabela 28. Tabela 28. Alterações na freqüência diária de escovação, de acordo com a opinião das mulheres entrevistadas, Campo Grande - MS, 2000. ALTERAÇÕES NA C.S. U.B.S. 26 MAT. TOTAL FREQÜÊNCIA DE NOVA DE CÂNDIDO ESCOVAÇÃO BAHIA AGOSTO MARIANO N % aumentou 2 4 7 13 13,54 diminuiu 1 2 3 6 6,25 não mudou 23 19 35 77 80,21 TOTAL 26 25 45 96 100 Assim, 13,54% das entrevistadas relataram que a sua freqüência de escovação aumentou com a gestação; para 6,25% delas esta freqüência diminuiu. Para a grande maioria das entrevistadas (80,21%) a freqüência de escovações não se alterou em virtude da gestação. Estes dados estão de acordo com os de Nascimento & Lopes (1996), que ao entrevistarem 40 adolescentes grávidas, encontraram que a maioria das entrevistadas (55%) não altera a freqüência de escovação durante a gestação, embora se alimentem mais vezes nesse período. De acordo com Duialibi & Duailibi (1985) e Nascimento & Lopes (1996), as pacientes com hábitos inadequados quanto ao controle de placa antes de ficarem gestantes, durante a gravidez acabam sendo mais propensas ao aparecimento de lesões cariogênicas, granuloma gravídico e perdas dentais. Os mesmos autores consideram que no período pós-parto o risco de surgimento de problemas bucais existe em virtude do aumento da atividade

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escovação havia aumentado, diminuído ou se não havia mudado <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ficarem<br />

grávidas, conforme po<strong>de</strong> ser visto na tabela 28.<br />

Tabela 28. Alterações na freqüência diária <strong>de</strong> escovação, <strong>de</strong><br />

acordo com a opinião das mulheres entrevistadas,<br />

Campo Gran<strong>de</strong> - MS, 2000.<br />

ALTERAÇÕES NA C.S. U.B.S. 26 MAT. TOTAL<br />

FREQÜÊNCIA DE<br />

NOVA<br />

DE CÂNDIDO<br />

ESCOVAÇÃO<br />

BAHIA<br />

AGOSTO MARIANO<br />

N %<br />

aumentou 2 4 7 13 13,54<br />

diminuiu 1 2 3 6 6,25<br />

não mudou 23 19 35 77 80,21<br />

TOTAL 26 25 45 96 100<br />

Assim, 13,54% das entrevistadas relataram que a sua freqüência <strong>de</strong><br />

escovação aumentou com a gestação; para 6,25% <strong>de</strong>las esta freqüência diminuiu. Para<br />

a gran<strong>de</strong> maioria das entrevistadas (80,21%) a freqüência <strong>de</strong> escovações não se<br />

alterou em virtu<strong>de</strong> da gestação. Estes dados estão <strong>de</strong> acordo com os <strong>de</strong> Nascimento<br />

& Lopes (1996), que ao entrevistarem 40 adolescentes grávidas, encontraram que a<br />

maioria das entrevistadas (55%) não altera a freqüência <strong>de</strong> escovação durante a<br />

gestação, embora se alimentem mais vezes nesse período. De acordo com Duialibi &<br />

Duailibi (1985) e Nascimento & Lopes (1996), as pacientes com hábitos ina<strong>de</strong>quados<br />

quanto ao controle <strong>de</strong> placa antes <strong>de</strong> ficarem gestantes, durante a gravi<strong>de</strong>z acabam<br />

sendo mais propensas ao aparecimento <strong>de</strong> lesões cariogênicas, granuloma gravídico<br />

e perdas <strong>de</strong>ntais. Os mesmos autores consi<strong>de</strong>ram que no período pós-parto o risco <strong>de</strong><br />

surgimento <strong>de</strong> problemas bucais existe em virtu<strong>de</strong> do aumento da ativida<strong>de</strong>

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