PINCELADAS DE VIDA MARISTA LEIGA
PINCELADAS DE VIDA MARISTA LEIGA
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Pinceladas de vida marista leiga<br />
à maneira marista, fato que é responsável por<br />
tudo aquilo que sou e sinto agora. (Espanha)<br />
Essa experiência de grupo me marcou profundamente<br />
para sempre. Éramos muito amigos<br />
e unidos, verdadeira comunidade de irmãos. No<br />
grupo também vivi intensos momentos de liderança.<br />
Neste tempo conheci a espiritualidade<br />
marista, o jeito de Maria, início da conquista do<br />
meu coração. (Brasil)<br />
Lembro-me, mesmo que não saiba propriamente<br />
em que momento, que comecei a sentir<br />
que deveria dar uma resposta a um chamado,<br />
um apelo que estava me levando muito longe...<br />
a fazer algo que não compreendia bem o que<br />
era, mas sabia apenas que era para servir outras<br />
pessoas com mais necessidades do que eu de<br />
conhecer Deus. Cada vez que escutava a letra da<br />
canção “O profeta”, que dizia “Deixa os teus irmãos,<br />
abandona tua casa, não temas de te arriscar, porque eu<br />
estarei contigo; não temas de me anunciar, porque pela<br />
tua boca eu falarei”, parecia que ela era dirigida a<br />
mim. E ainda é o que sinto agora, sabendo que<br />
tive a graça de tornar realidade um sonho, por<br />
muito tempo acariciado, e que me faz muito feliz.<br />
0<br />
Secretariado Ampliado dos Leigos<br />
Mas, como não é um sonho, nem sempre é muito<br />
fácil. (Peru)<br />
Pouco a pouco, tudo isso fez com que descobríssemos<br />
nossa vocação, o chamado a ser e<br />
a viver como leigos maristas. Isso aconteceu com<br />
o passar dos anos e convivendo com os Irmãos;<br />
compartilhando seu trabalho com as crianças,<br />
com os jovens, com os pais de família e com a<br />
comunidade; colocando a celebração da Eucaristia<br />
no centro de nossa vida cristã; superando as<br />
dificuldades e os problemas normais de qualquer<br />
equipe de trabalho, ou quando rezávamos com a<br />
vida iluminada pela Palavra de Deus; buscando e<br />
perguntando sempre e cada vez: o que Deus quer<br />
de nós hoje? Ou recorrendo a Maria com confiança<br />
cada vez que iniciávamos uma nova missão,<br />
recomendando-nos a ela, à sua proteção; esforçando-nos<br />
por viver de maneira simples e coerente,<br />
por amar Jesus Cristo cada dia mais, colocando-o<br />
como centro de nossa vida e de nossa<br />
família; deixando nossa casa em S. para irmos a<br />
C. e ali trabalhar com os Irmãos, cuidando para<br />
que a educação que oferecemos às nossas crianças<br />
e jovens estivesse plena do amor e tivesse a<br />
melhor qualidade possível; quando visitávamos<br />
as famílias ou partilhávamos com as crianças as<br />
refeições do restaurante estudantil “Boa Mãe”;<br />
na catequese, nos grupos infantis e juvenis, nas<br />
experiências de solidariedade, nos retiros e convivências,<br />
no contato próximo que tínhamos com<br />
os estudantes e professores. (Bolívia)<br />
Discernimos<br />
a opção de vida marista<br />
Com o tempo minha identificação com o carisma<br />
cresceu e se fez mais pessoal, isto é, já<br />
não dependia tanto do grupo no qual eu me encontrava,<br />
mas de minha opção pessoal de seguir<br />
Cristo, conforme o modo de os Irmãos viverem e<br />
ensinado por Marcelino. (Espanha)<br />
Dado que a espiritualidade tem a ver com tudo<br />
o que fazemos, é compreensível pensar<br />
que em determinados momentos somos mais<br />
conscientes de nossa espiritualidade do que em<br />
outros. Uma dessas experiências aconteceu durante<br />
nossa estada em L’ Hermitage, quando fizemos<br />
a visita aos lugares maristas com o Ir. Gabriel