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Ensino Bíblico – Banco do Brasil Ag. 0300-X C/c 35.720-0<br />

(3) Cristo é o Primeiro (Mt 12.18; 1 Pe 2.4). “Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para<br />

serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29). Jesus foi<br />

o primogênito em tudo. Foi o “primogênito de toda a criação” (Cl 1.15). “E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o<br />

princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência” (Cl 1.18); “o primogênito dos<br />

mortos” (Ap 1.5).<br />

(4) “A eleição em Cristo é em primeiro lugar coletiva, i.e., a eleição de um povo (Ef 1.4,5,7,9; 1 Pe 1.1; 2.9). Os<br />

eleitos são chamados ‘o seu [Cristo] corpo’ (Ef 1.23; 4.12), ‘minha igreja’ (Mt 16.18), ‘povo adquirido’”12 - eleito ¾ por<br />

Deus (1 Pe 2.9; grifo meu). Logo, a eleição é coletiva e abrange o ser humano como indivíduo, somente à medida que<br />

este se identifica e se une ao Corpo de Cristo, a Igreja verdadeira (Ef 1.22,23).<br />

(5) O eleito pode perder a salvação. Pode cair da graça, no dizer de Armínio. Precisa perseverar até o fim (Mt<br />

10.22); precisa vigiar e orar (Mt 26.41); precisa buscar a santificação (Hb 12.14; 1 Pe 1.15); ver também Lc 21.36; Gl<br />

5.4; Hb 6.6; 10.26,27; 2 Pe 2.20-22). A salvação só é eterna, se o crente permanecer debaixo da graça de Deus, em<br />

comunhão com Jesus.<br />

3.4. O SIGNIFICADO DA PREDESTINAÇÃO (gr. proorizo; lat. praedestinatione)<br />

Predestinação tem o significado de “decidir de antemão”. Em termos bíblicos e teológicos, a predestinação está<br />

relacionada à eleição. “A eleição é a escolha feita por Deus,’em Cristo’, de um povo para si mesmo (a Igreja<br />

verdadeira). A predestinação abrange o que acontecerá ao povo de Deus (todos os crentes) genuínos em Cristo”.13<br />

Com base na Palavra de Deus, podemos discriminar dez característica dos eleitos em Cristo.<br />

(1) Deus predestina os eleitos a serem:<br />

(a) chamados (Rm 8.30);<br />

(b) justificados (Rm 3.24); 8.30);<br />

(c) glorificados (Rm 8.30);<br />

(d) conformes à imagem do Filho (Rm 8.29);<br />

(e) santos e irrepreensíveis (Ef 1.4);<br />

(f) adotados como filhos (Ef 1.5);<br />

(g) redimidos (Ef 1.7);<br />

(h) participantes da herança, redenção, e louvor de sua glória (Ef 1.14);<br />

(i) participantes do Espírito Santo (Ef 1.13; Gl 3.14);<br />

(j) criados em Cristo Jesus para as boas obras (Ef 2.10).<br />

(2) A predestinação, assim como a eleição, refere-se ao corpo coletivo de Cristo (i.e. a verdadeira igreja), e<br />

abrange indivíduos somente quanto inclusos neste corpo mediante a fé viva em Jesus Cristo (Ef 1.5,7,13; cf. At 2.38-<br />

41; 16.31)”.14<br />

Ninguém, à luz da Bíblia, pode arrogar-se eleito, ou assim se considerar sem, antes, ter aceitado a Cristo como<br />

Salvador, livre e conscientemente. Deus não admitiria alguém fazer parte do Corpo de Cristo sem uma decisão<br />

pessoal. Diz a Bíblia: “Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra,<br />

verdadeiramente, sereis meus discípulos” (Jo 8.31; grifo meu). O Mestre se referia aos judeus que criam nele. <strong>Para</strong> se<br />

tornarem discípulos de Jesus, isto é, salvos, teriam de “permanecer” na sua Palavra. Vê-se claramente que a salvação,<br />

que implica em eleição, não é um direito adquirido com o nascimento. É um “poder” outorgado (Jo 1.12), a quem aceita<br />

as condições exigidas na Palavra de Deus.<br />

3.5. PRESCIÊNCIA E PREDESTINAÇÃO<br />

Deus já sabe quem vai ser salvo e quem vai ser perdido. Mas Ele fez os homens à sua imagem e semelhança,<br />

o que inclui, certamente, a faculdade de fazer ou deixar de fazer, ou seja, o livre-arbítrio. Chafer (note-se que ele é um<br />

teólogo calvinista), afirma que<br />

Com relação à onisciência de Deus e as ações livres dos homens (ações contingentes, não ordenadas), vê-se<br />

que Deus os torna responsáveis pelos seus atos, e tais ações são pré-conhecidas por Ele. Se Deus for ignorante das<br />

ações futuras dos livres-agentes, não poderá haver um controle divino seguro do destino humano como garantido em<br />

cada pacto incondicional que Deus fez, e como garantido em cada profecia das Escrituras […] A presciência divina não<br />

compele; ela meramente sabe qual será a escolha humana15 (grifo meu).<br />

Com base nesse entendimento, poder-se-ia dizer que não é necessário Deus prever nada, pois todas as coisas<br />

acontecem diante dEle como num momento, num “eterno agora”. Diz ainda Strong que a “presciência não é em si<br />

mesmo causativa. Não dever ser confundida com a vontade pré-determinante de Deus. As ações livres não ocorrem<br />

porque são previstas, mas são previstas porque ocorrem”16 (grifo meu). Esta última citação nos dá uma idéia de como<br />

melhor podemos entender o conflito entre a presciência de Deus e a liberdade do homem em agir.<br />

Strong afirma que<br />

O fato de que nada há na condição presente das coisas a partir das quais as ações futuras das criaturas livres<br />

necessariamente se seguem por lei natural, não impede Deus de prever tais ações porque seu conhecimento não é<br />

mediato, mas imediato. Ele não só conhece antecipadamente os motivos que ocasionarão os atos dos homens, mas<br />

diretamente conhece os próprios atos.17<br />

Num confronto entre as duas posições doutrinárias, a arminiana e a calvinista, ressalta-se o problema da<br />

eleição: Ela tem sido apresentada de maneira tão extremista que faz parecer que os eleitos serão inevitavelmente<br />

salvos, sem levar em conta sua resposta ao evangelho e seu estilo de vida. Por outro lado, os escolhidos para se<br />

perderem padecerão eternamente, não obstante qualquer empenho em aproximar-se de Deus mediante a fé em<br />

Cristo.18<br />

Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br Página 14

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