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SISTEMA IRRIGAS PARA MANEJO DE - Embrapa Hortaliças

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44<br />

Capítulo 5 Tensiômetros a gás e aplicações<br />

influência da tensão da água do solo mesmo que, ao<br />

mesmo tempo, se regue copiosamente sobre o sensor.<br />

17# Como se constrói um tensiômetro a gás diferencial<br />

com um pressostato diferencial elétrico?<br />

Na figura 5.6 observa-se uma pressostato<br />

diferencial elétrico ligado a um multitester. Ambas as<br />

câmaras da válvula diferencial elétrica são alimentadas por<br />

capilares com fluxo de ar adequado ao sensor Irrigas em<br />

uso. A câmara superior é ligada ao Irrigas. Entre as duas<br />

câmaras, na membrana, há um contactor que liga a<br />

passagem de corrente elétrica entre os eletrodos sempre<br />

que ocorre vazamento de gás através do sensor Irrigas. No<br />

topo, à esquerda, está o registro de ajuste da pressão do<br />

gás. Este tensiômetro a gás diferencial pode ser operado no<br />

modo dessorção ou no modo sorção.<br />

18# Como se usa o tensiômetro a gás diferencial (Fig.<br />

5.6) com um pressostato diferencial elétrico no modo<br />

dessorção?<br />

Para operar o tensiômetro a gás diferencial no modo<br />

dessorção aumenta-se a pressão (P) lentamente até que o<br />

contactor ligue os eletrodos. Nesta situação, a resistência<br />

elétrica medida no multitester diminui (de circuito aberto)<br />

para um valor de circuito fechado, com resistência tendendo<br />

a zero Ohms. Caso a cápsula esteja imersa e em equilíbrio<br />

com a água livre, então a leitura da pressão é uma<br />

estimativa da tensão crítica de secamento a denominada<br />

tensão crítica de dessorção (Td). Caso a cápsula porosa<br />

esteja inserida em uma amostra de solo, ou outro substrato,<br />

então a leitura deve ser utilizada para estimar a tensão da<br />

água T com a fórmula:<br />

T = Td – P<br />

Na equação T é a tensão da água, Td é a tensão crítica de<br />

dessorção, característica da cápsula porosa e P é a pressão<br />

lida.<br />

19# Como se usa o tensiômetro a gás diferencial (Fig.<br />

5.6) com um pressostato diferencial elétrico no modo<br />

sorção?<br />

Para usar o tensiômetro a gás diferencial no modo<br />

sorção, primeiro eleva-se a pressão até exceder<br />

ligeiramente o valor da tensão crítica de dessorção (Td).<br />

Com esta pressão o circuito estará fechado e a leitura de<br />

resistência elétrica será zero. A seguir, diminui-se<br />

lentamente a pressão aplicada até que a resistência elétrica<br />

aumente abruptamente, abrindo o circuito elétrico. No Irrigas<br />

parcialmente imerso em água, então esta pressão é uma<br />

estimativa da tensão crítica de umedecimento (Ts). Se ao<br />

invés da cápsula porosa estar inserida em água esta estiver<br />

inserida no solo, neste caso a leitura de pressão é usada<br />

para calcular a tensão da água no solo com a fórmula.<br />

T = Ts – p

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