SISTEMA IRRIGAS PARA MANEJO DE - Embrapa Hortaliças
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Capítulo 5 Tensiômetros a gás e aplicações<br />
5# Como selecionar o compressor de ar?<br />
O compressor de ar deve aplicar o fluxo de ar<br />
necessário à operação do tensiômetro a gás a uma pressão<br />
que seja pelo menos duas vezes maior que a tensão crítica<br />
da cápsula porosa dos sensor Irrigas empregado.<br />
Evidentemente, a potência do compressor de ar deve ser<br />
tão reduzida quanto possível, para que se evite desperdício<br />
de energia.<br />
5# O erro no fluxo de gás em um tensiômetro a gás de<br />
fluxo constante é relevante?<br />
Sim, veja que Ts deve ser determinado com o fluxo<br />
de gás diminuindo em direção a zero. Adicionalmente, para<br />
haver passagem de um fluxo de gás através de um<br />
elemento poroso cria-se um gradiente de pressão, de<br />
acordo com a equação de Poiseuille. Sabe-se que sob fluxo<br />
tendendo a zero, a resposta que relaciona a tensão da água<br />
estimada no solo e a pressão lida é dada por<br />
T = Ts - P<br />
Onde, T é a tensão da água, P é a pressão gasosa medida<br />
e Ts é a tensão de sorção da cápsula porosa do Irrigas. Sob<br />
fluxo de gás maior que zero, os valores de P de Ts estão<br />
aumentados. Felizmente, o erro na estimativa de P e de Ts<br />
tem sido crescentes, porém similares dentro de limites de<br />
fluxo aceitáveis, característicos para cada cápsula porosa<br />
empregada. Desse modo, a diferença entre as estimativas<br />
de P e Ts também continua sendo uma estimativa<br />
apropriada da tensão de água da amostra sob estudo. Por<br />
esta razão, leituras em tensiômetro a gás e em tensiômetros<br />
comuns de amostras com tensão de água ajustada em<br />
câmara de Richards tem sido similares mesmo quando se<br />
usam fluxos que variam de 0,5 ml min -1 a mais de 50<br />
ml min -1 em cápsulas de Irrigas comuns.<br />
6# Porque o fluxo de gás que atravessa um capilar<br />
permanece quase constante e independente da umidade do<br />
solo quanto a pressão de saída do compressor é pelo<br />
menos duas vezes maior que Td?<br />
Considerando-se a compressibilidade dos gases, a<br />
equação Poiseuille para representar o fluxo laminar de um<br />
gás através de um capilar pode ser aproximada pela<br />
equação:<br />
2 2 4<br />
dV/dt = π (P1 – P2 ) R / 16 L η P0<br />
Eq. 1<br />
onde, V é o volume de ar, t é o tempo, P1 é pressão de<br />
entrada no capilar, P2 é a pressão de saída no capilar e P0 é<br />
a pressão em que medimos o fluxo de ar (usualmente a<br />
pressão local), π é o valor 3.1416, L é o comprimento do<br />
tubo capilar, e η é a viscosidade do ar (Moore, 1972),.<br />
De acordo com esta expressão (Eq. 1), a diminuição<br />
de fluxo (F) através de um capilar ligado ao Irrigas em um<br />
tensiômetro a gás de “fluxo constante” é dado pela<br />
expressão:<br />
2 2 2 2<br />
F = (P1 -P2 )/(P1 -P0 ) Eq. 2<br />
onde, P1 é igual a pressão ambiente (P0) mais a pressão<br />
adicional gerada pelo compressor e P2 é a pressão local<br />
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