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SISTEMA IRRIGAS PARA MANEJO DE - Embrapa Hortaliças

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Capítulo 2 Fundamentos<br />

Na cápsula porosa imersa em água aumentou-se a<br />

pressão gradualmente, e após cada aumento esperou-se<br />

por 3 min enquanto o fluxo aumentava e se estabilizava,<br />

para anotar o fluxo. O fluxo de ar foi medido com fluxímetro<br />

de capilar calibrado (Slavick, 1974), enquanto a tensão de ar<br />

foi ajustada com uma válvula de agulha, utilizando-se o<br />

arranjo experimental ilustrado na (Figura 2.6).<br />

Pressão e fluxo de ar através do sensor / observações<br />

A pressão induzida por um fluxo de ar estacionário<br />

em uma cápsula porosa Irrigas imersa em água foi<br />

acompanhada no tempo (Figura 2.7A). O ar acumulado na<br />

cápsula porosa causou aumento de pressão até atingir Td,<br />

após isto o ar que permeava a cápsula superou o fluxo de ar<br />

introduzido até igualar-se novamente ao fluxo de entrada de<br />

ar quando a pressão estabilizou-se ao redor de Ts. Os<br />

sensores Irrigas submetidos à tensão de água do solo com<br />

tensão de água maior que zero, por sua vez, apresentam<br />

respostas semelhantes porém as pressões observadas são<br />

menores (dados não apresentados).<br />

Por outro lado, quando se aumenta a pressão de ar<br />

aplicada à cápsula porosa observa-se que o borbulhamento<br />

é iniciado quando a pressão aplicada (p) supera Td. Em<br />

seguida vazão de ar através da cápsula porosa aumenta<br />

dramaticamente conforme p é subseqüentemente<br />

aumentado (Figura 2.7B).<br />

Estas respostas das cápsulas porosas tem sido<br />

consideradas úteis em todas as aplicações, inclusive para a<br />

automação (Calbo, 2000 e 2004) e vem sendo aplicadas<br />

com e sem automatização em equipamentos tais como: a<br />

cuba de imersão (Calbo & Silva, 2001), o sinalizador de<br />

irrigação (Calbo & Silva, 2003a), o tensiômetro a gás (Calbo<br />

& Silva, 2003b), os controladores tensiométricos (Calbo et<br />

al., 2004) e com novos produtos comerciais, como o MPI 03,<br />

o MRI e o controlador autônomo de irrigação fabricados.<br />

Tensiômetro a gás diferencial / procedimentos<br />

Na figura 2.8 um sistema para estimar a tensão da<br />

água do solo com as equações 2 e 3 é ilustrado. A tensão<br />

da água foi medida de acordo com a pressão induzida por<br />

fluxo contínuo de gás através dos tubos de referência e de<br />

medição. Para os sensores Irrigas experimentais um fluxo<br />

de 0,5 ml por minuto foi ajustado em ambos os tubos. Um<br />

fluxímetro de bolha de sabão (bolhômetro) foi utilizado para<br />

monitorar este fluxo de gás.<br />

Para medições diretas da tensão da água no solo o<br />

tensiômetro foi utilizado no modo diferencial (Fig. 2.8),<br />

sensores Irrigas similares foram conectados no lado de<br />

referência, imerso em água e no lado de medição. O sensor<br />

Irrigas de medição foi colocado em contato com o substrato<br />

sob tensão de água ajustada (Figura 2.3) e a medida de<br />

tensão de água no solo foi obtida em minutos, após a<br />

estabilização.<br />

Tensiometro a gás diferencial / observações<br />

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