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SISTEMA IRRIGAS PARA MANEJO DE - Embrapa Hortaliças

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Capítulo 1 Aspectos gerais<br />

automatizado. E a razão disto é que não é difícil adquirir e<br />

ler um número adequado de sensores Irrigas, necessários<br />

em cada aplicação de manejo de irrigação.<br />

Escolha dos sensores Irrigas<br />

O estado da água no solo pode ser avaliado com o<br />

Irrigas de maneira discreta como colocado acima ou de<br />

maneira contínua, entre zero e a tensão crítica de água na<br />

qual o sensor se torna permeável ao ar.<br />

Para adquirir sensores Irrigas, deve-se fazê-lo de<br />

acordo com a faixa de tensão de água adequada para o<br />

crescimento irrestrito de um determinado cultivo (Fig. 1.2).<br />

As tensões de água que costumam ocorrer quando se<br />

controla desta forma variam, tipicamente, entre a tensão<br />

crítica de água na qual a irrigação deve ser realizada (Tc) e<br />

valores de tensão de água (transitórios) abaixo da<br />

capacidade de campo (Fig. 1.2).<br />

O Irrigas é atualmente comercializado com<br />

diferentes tensões críticas, por exemplo 10, 25, 40 kPa.<br />

Quanto ao uso, por exemplo, o Irrigas de 10 kPa se presta<br />

principalmente para o manejo de irrigação de plantas<br />

cultivadas em substratos e em solos muito arenosos. O<br />

Irrigas de 25 kPa é muito utilizado para o manejo de<br />

irrigação da maioria das culturas, hortaliças, frutas e até de<br />

grandes culturas, em solos de textura média a argilosa. O<br />

Irrigas de 40 kPa, por outro lado é recomendado para<br />

cultura mais tolerantes ao déficit de água, especialmente<br />

quando cultivadas em solos argilosos, que retém a água<br />

mais fortemente.<br />

Instalação do Irrigas<br />

Para utilizar o Irrigas adequadamente é necessário<br />

instalar as cápsulas porosas em posição compatível com a<br />

profundidade efetiva das raízes. Para isto é necessário que<br />

se conheça a profundidade das raízes da planta. Isso pode<br />

ser feito observando tabelas com profundidades estimadas<br />

(Marouelli et al, 2001) ou in situ, escavando-se até uma<br />

profundidade igual ou um pouco maior que a profundidade<br />

das raízes das plantas.<br />

Sabendo-se a profundidade do sistema radicular, as<br />

covas para a instalação do sensor Irrigas são feitas. Estas<br />

curvas podem ser feitas com auxílio de ferramentas como<br />

pá, cavadeira ou trado. A distância horizontal entre a planta<br />

e o centro da cova deve ser 1/3 a 1/2 da profundidade<br />

efetiva das raízes, onde o sensor Irrigas estará sendo<br />

instalado. A denominada profundidade efetiva das raízes é a<br />

camada de solo contada a partir da superfície, onde se<br />

concentram-se cerca de 80 % das raízes da planta.<br />

Posicionado o Irrigas, retorna-se solo para a cova<br />

pressionando-o, com as mãos para propiciar intimo contato<br />

e uma compactação similar ao solo ao redor.<br />

Na figura 1.5 mostra-se uma curva no tubo flexível<br />

do Irrigas, este detalhe que também tem sido utilizado na<br />

instalação de outros sensores, como os sensores<br />

eletrométricos de Bouyoucos feitos de blocos de gesso.<br />

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