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SISTEMA IRRIGAS PARA MANEJO DE - Embrapa Hortaliças

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114<br />

Capítulo 14 Irrigas bifacial<br />

de duas escalas, o tubo (8) é mantido aberto, até que os<br />

poros do elemento poroso (6) se abram à passagem do gás.<br />

Em seguida usa-se a segunda escala e para isto a saída (8)<br />

é fechada, para a leitura na faixa de tensão de água maior.<br />

Métodos de uso<br />

Os instrumentos que usam sensores Irrigas bifaciais<br />

operam pelo menos dos seguintes modos:<br />

1- sob pressão de gás constante ou aproximadamente<br />

constante;<br />

2- sob pressão de gás crescente;<br />

3- sob pressão de gás decrescente;<br />

4- sob fluxo de gás aproximadamente constante<br />

(estacionário) através do elemento poroso;<br />

5- sob permeação constante de um gás marcador através<br />

do elemento poroso.<br />

A operação do sensor Irrigas sob pressão de gás<br />

constante, ou aproximadamente constante, costuma ser<br />

feita a uma pressão ligeiramente superior à pressão<br />

ambiente (pressão barométrica) ou a uma pressão igual ou<br />

menor que a tensão crítica da água do elemento poroso,<br />

utilizando-se os modelos ilustrados nas figuras 14.1, 14.2,<br />

14.3, 14.4, 14.5, 14.6 e 14.9. Primeiro, operado a uma<br />

pressão ligeiramente superior à pressão ambiente, o fluxo<br />

de gás através do elemento poroso mantém-se nulo, até que<br />

a tensão da água no solo ou na planta, torne-se maior que a<br />

tensão de água crítica de dessorção (Td). Após isto, a<br />

permeabilidade e o fluxo do gás através do sensor<br />

aumentam, de modo não linear, em função da tensão da<br />

água no solo. Segundo, operado sob uma pressão, em<br />

módulo, igual à tensão crítica de dessorção (Td), o fluxo de<br />

ar através do elemento poroso aumenta não linearmente, a<br />

partir de pouco mais que zero, na tensão de água zero.<br />

Casos de manutenção de pressões intermediárias<br />

também são importantes para aplicações de tensiometria a<br />

gás ao manejo de irrigação, quando se quer irrigar em<br />

tensões de água entre zero e a tensão crítica de dessorção<br />

(Td), por exemplo, empregando-se válvulas pressostáticas<br />

diferenciais com duas câmaras, uma de referência na<br />

pressão ajustada, e outra alimentada, por fonte à mesma<br />

pressão, através de um capilar e ligado ao sensor poroso de<br />

tensão de água. Quando T>Td-Pr, onde Pr é a pressão de<br />

referência, então, ocorre uma diferença de pressão entre<br />

estas duas câmaras o que é utilizado para acionamento de<br />

irrigação automatizada, igual ao já descrito no capítulo 5,<br />

sobre automação.<br />

No uso do Irrigas bifacial para medir tensão de água<br />

sob pressão crescente a medição é iniciada aumentando-se

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