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SISTEMA IRRIGAS PARA MANEJO DE - Embrapa Hortaliças

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108<br />

Capítulo 13 Caracterização e testes<br />

Para a calibração, Kemper & Amemiya (1958)<br />

colocavam suas cápsulas porosas em uma camada de solo<br />

acomodada no interior de uma câmara de Richards. A água<br />

deste solo inicialmente encharcado era então removida<br />

lentamente com aplicação de pressão. Quando o equilíbrio<br />

de tensão de água era atingido, a câmara de Richards era<br />

aberta e a condutividade da cápsula porosa à passagem de<br />

ar era medida. Entre tensão de água zero a tensão<br />

equivalente à pressão de borbulhamento, que aqui<br />

denominou-se de tensão crítica de dessorção, a<br />

condutividade ao ar da cápsula porosa era sempre nula.<br />

Quando a tensão da água no solo se tornava maior que Td,<br />

então havia uma condutividade ao ar que era medida. A<br />

seguir, aumentava-se mais a tensão da água no solo e<br />

media-se novamente a condutividade. Assim se obtinha uma<br />

curva não-linear entre a tensão de água e a condutividade<br />

ao ar da cápsula porosa. Uma dificuldade adicional nesta<br />

curva não-linear é a ocorrência de saturação. A partir de<br />

uma certa tensão de água no solo um novo incremento da<br />

tensão da água não causa mais um aumento detectável na<br />

condutividade da cápsula porosa ao ar.<br />

O uso do método de Kemper & Amemiya (1958)<br />

para medir tensão de água no campo é muito complicado. O<br />

procedimento de calibração destes sensores, no entanto,<br />

era correto e havia poucos problemas técnicos porque a<br />

câmara de Richards utilizada era de membrana, de modo<br />

que o retorno de água para o solo após a despressurização<br />

era negligível. Atualmente muitas câmaras de Richards são<br />

fabricadas com uma placa cerâmica, que ao ser<br />

despressurizada retorna água para o solo, o que causa um<br />

erro denominado “rebound”.<br />

12# Como evitar “rebound” ou retorno de água da placa<br />

porosa de uma câmara de Richards durante a aferição<br />

do sensor Irrigas?<br />

Há pelo menos dois modos práticos de fazer isto.<br />

Primeiro, utilizando-se de uma câmara de Richards de<br />

pressão negativa, com a qual se pode ajustar a tensão de<br />

água entre zero e 80 kPa. Segundo, modificando-se a<br />

câmara de Richards de modo que o teste comum de<br />

pressurização (Fig. 13.7). Nestas duas situações a aferição<br />

é efetuada sem necessidade de despressurização da<br />

câmara de Richards.<br />

13# Como preparar capilares para o ajuste do fluxo de<br />

ar?<br />

Há várias formas de preparo de capilares para<br />

montar a automação com mini compressor de ar,<br />

pressostato, válvula solenóide e o sensor Irrigas. Os<br />

capilares de cobre disponíveis nas casas de refrigeração<br />

são fáceis de manipular e o fluxo viscoso de ar pode ser<br />

determinado pelo comprimento, e até mesmo por<br />

amassamento do tubo de cobre. Um tipo de capilar mais<br />

difícil de preparar, porém de alta qualidade são os capilares

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