SISTEMA IRRIGAS PARA MANEJO DE - Embrapa Hortaliças
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Capítulo 13 Caracterização e testes<br />
Rotâmetro, um tipo de fluximetro no qual a posição<br />
de uma esfera flutuadora se relaciona com o fluxo de gás,<br />
também poderia ser aplicado em demonstrações, porém<br />
estes são dispositivos menos precisos.<br />
O bolhômetro, em geral, tem sido empregado como<br />
um método de referência. As fontes de erro do bolhômetro<br />
são de cronometria, de aumento de volume gasoso, causado<br />
pela evaporação da água e da diminuição do volume gasoso<br />
por pressurização, visto que a “bolha” precisa ser empurrada<br />
através da pipeta graduada. Para o uso do bolhômetro,<br />
costuma-se molhar a face interna da pipeta com água e<br />
sabão e após o escorrimento da solução a pipeta é<br />
encaixada no tubo para medir o fluxo de ar. O fluxo é obtido<br />
como a razão entre o volume percorrido pela “bolha” e o<br />
tempo despendido.<br />
O fluxímetro de capilar pode ser feito com um<br />
manômetro de coluna de água (tubo de vidro em “U”<br />
contendo água), duas conexões em “T” e um capilar de<br />
referência. A transdução do fluxo em leitura de pressão é<br />
feita no capilar, e é medida como diferença de altura de<br />
coluna de água entre saída e a entrada do capilar.<br />
O arranjo da figura 13.3 é conveniente porque se<br />
mede o fluxo de ar que entra na cápsula porosa na pressão<br />
barométrica local. No entanto, com este sistema, no<br />
máximo, se obtém curvas de fluxo versus pressão aplicada<br />
até cerca de 1 atm (100 kPa). Evidentemente que, quando<br />
se deseja trabalhar com cápsulas porosas Irrigas de tensões<br />
mais elevadas, então pode-se empregar o sistema ilustrado<br />
na figura 13.4 para medir o fluxo de entrada na cápsula<br />
porosa. No entanto, precisa-se ter em mente que o ar é um<br />
fluido compressível e aplicar as correções, para calcular o<br />
fluxo de ar que borbulha na cápsula porosa e escapa para a<br />
atmosfera.<br />
5# Sob qual fluxo deve-se medir a tensão crítica das<br />
cápsulas porosas utilizadas em tensiômetros e<br />
tensiostatos de fluxo contínuo?<br />
Na maioria das aplicações comuns do Irrigas a<br />
tensão crítica útil e correta é a que se obtém pelo método<br />
comum de medir pressão de borbulhamento, isto é, obtida<br />
por aumento de pressão até que comecem as primeiras<br />
bolhas, ainda com fluxo de gás próximo a zero.<br />
Em tensiômetro a gás de fluxo contínuo, no entanto,<br />
a tensão crítica medida por imersão em água é sempre feita<br />
com a cápsula sendo atravessada por um pequeno fluxo de<br />
ar que por razões óbvias não é zero, porém se encontra<br />
usualmente entre 1,0 e 10 ml min -1 , dependendo da cápsula<br />
porosa empregada. Usualmente, cápsulas porosas maiores<br />
e com tensão crítica menor podem ser trabalhadas com o<br />
uso de fluxos maiores, que proporcionam respostas mais<br />
rápidas.<br />
Assim, na prática, para um sistema de tensiômetro a<br />
gás com passagem de fluxo contínuo de ar através da<br />
cápsula porosa deve-se utilizar a estimativa de tensão crítica<br />
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